Uber Technologies Inc. (NYSE:UBER)

Os itens analisados apresentam um padrão de crescimento da receita ao longo do tempo, com uma queda inicial em 2020 frente a 2019, seguida de recuperação acelerada a partir de 2021 e expansão contínua até 2024. A evolução indica uma recuperação de demanda e maior escala de operações nos anos seguintes, com uma aceleração mais forte entre 2021 e 2022 e manutenção de ritmo de crescimento nas duas últimas etapas observadas.

Receita

Usual em milhões de dólares, a trajetória mostra queda de 2019 para 2020 (de 14.147 para 11.139, aproximadamente -21,3%), seguida por forte retomada em 2021 (17.455, +56,6% em relação a 2020) e ganhos ainda mais expressivos em 2022 (31.877, +82,6% frente a 2021). O movimento de 2023 (37.281, +16,9% em relação a 2022) e 2024 (43.978, +18,0% em relação a 2023) confirma a continuidade do crescimento, refletindo maior penetração de mercado e escala das operações ao longo desses anos. Em termos gerais, a receita cresceu significativamente entre 2019 e 2024, com uma recuperação robusta a partir de 2021.

Resultado (prejuízo) das operações

Os resultados operacionais mostram uma redução progressiva das perdas ao longo do período: -8.596 em 2019, -4.863 em 2020 (melhora de 3.433), -3.834 em 2021 (melhora adicional de 1.029) e -1.832 em 2022 (melhora de 2.002). Em 2023 ocorre a virada para lucro operacional com 1.110, e em 2024 o lucro operacional se consolida em 2.799, representando uma melhoria adicional de 1.689 em relação a 2023. O conjunto indica uma trajetória de convergência para a lucratividade operacional, com melhoria gradual das margens ao longo dos anos e um ponto de virada positivo a partir de 2023, mantendo-se positivo em 2024.

Lucro líquido (prejuízo) atribuível ao emissor

O lucro líquido apresenta maior volatilidade: -8.506 em 2019, -6.768 em 2020 (melhora de 1.738), -496 em 2021 (melhora de 6.272 frente a 2020), e -9.141 em 2022 (retrocesso significativo). Em 2023 retorna à lucratividade com 1.887 e, em 2024, amplia o lucro para 9.856. Esses movimentos refletem padrões atípicos de custo/receita, impactos de itens não operacionais e ganhos de eficiência, com recuperação expressiva na margem líquida a partir de 2023 (em 2024 a lucratividade líquida é ainda mais expressiva). Observa-se uma mudança de trajetória: de perdas persistentes até 2022 para lucros em 2023 e 2024, com margens líquidas estimadas crescentes (aproximadamente 5,1% em 2023 frente a 22,4% em 2024, considerando a relação entre lucro líquido e receita).

Este resumo analisa as séries de ativos circulante e ativos totais ao longo de 2019 a 2024, com foco em padrões, variações e informações relevantes que emergem dos números disponíveis. Não são utilizadas referências a entidades específicas nem à formatação original da tabela; o objetivo é descrever tendências e impactos observáveis nos dados.

Ativo circulante

O ativo circulante mostra uma trajetória de queda entre 2019 e 2021, saindo de US$ 13.925 milhões para US$ 8.819 milhões, o que representa uma diminuição acumulada de aproximadamente 37% nesse intervalo. Em 2020 houve retração de cerca de 29% em relação a 2019, e em 2021 houve nova queda de aproximadamente 11% frente a 2020. A partir de 2022 ocorre recuperação gradual, com incremento de cerca de 5% para US$ 9.249 milhões em 2022, seguido por avanços mais fortes em 2023 e 2024: US$ 11.297 milhões (crescimento próximo de 22% frente a 2022) e US$ 12.245 milhões em 2024 (aproximadamente +8%). O patamar de 2024 permanece abaixo do registrado em 2019, configurando uma perda acumulada de cerca de 12% no período analisado. Em termos de participação relativa no total de ativos, o ativo circulante passou de aproximadamente 43,8% em 2019 para 22,7% em 2021, recuperando-se para cerca de 29,2% em 2023 e voltando a aproximadamente 23,9% em 2024.

Ativos totais

Os ativos totais exibem uma tendência de crescimento até 2021, subindo de US$ 31.761 milhões em 2019 para US$ 38.774 milhões em 2021 (aproximadamente +16,6%). Em 2022 ocorre queda relevante, para US$ 32.109 milhões (cerca de -17,2% em relação a 2021). Em 2023 há recuperação para US$ 38.699 milhões (+20,6%), e em 2024 ocorre aumento expressivo para US$ 51.244 milhões (+32,4% frente a 2023). No total, a variação entre 2019 e 2024 é de aproximadamente +61,3%, com a expansão de 2024 sendo o principal impulsor do ganho acumulado.

Passivo circulante

Observa-se uma tendência de aumento no passivo circulante ao longo do período, passando de 5.639 em 2019 para 11.476 em 2024. Os anos de 2019 a 2021 apresentaram alta consistente (aproximadamente 1.226 de 2019→2020 e 2.159 de 2020→2021), seguido por uma pequena retração em 2022 (~171), e novo incremento em 2023 (+601) até atingir o valor de 11.476 em 2024. Em termos relativos, a participação do passivo circulante no passivo total subiu de cerca de 34% em 2019 para aproximadamente 40% em 2024, sinalizando maior peso de obrigações de curto prazo na estrutura de capitais. Essa evolução sugere maior pressão de liquidez de curto prazo e possível necessidade de monitorar fluxos de caixa operacionais e opções de refinanciamento.

Passivo total

O passivo total apresenta trajetória de alta contínua, passando de 16.578 em 2019 para 28.768 em 2024. O crescimento é mais evidente ao longo de 2020 a 2024, com aumentos constantes entre 2019→2020, 2020→2021 e, especialmente, entre 2023 e 2024. A elevação do passivo total, aliada ao aumento relativo do passivo circulante, indica maior volume de obrigações exigíveis ao longo do período e pode refletir maior dependência de financiamento externo ou ajustes na estrutura de capital. Em termos de composição, o peso relativo do passivo circulante aumenta ao longo do tempo, o que pode demandar atenção à liquidez operacional.

Dívida de longo prazo, líquida da parcela corrente

Essa métrica mostra incremento de 2019 a 2023, com 5.707 (2019) → 7.560 (2020) → 9.276 (2021) → 9.265 (2022) → 9.459 (2023), seguido de uma retração para 8.347 em 2024. Em termos relativos ao passivo total, a participação esteve entre aproximadamente 34% e 39% nos anos 2019–2023, decrescendo para cerca de 29% em 2024. O ritmo de alta até 2023 indica maior alavancagem de longo prazo durante esse período, enquanto a queda em 2024 sugere ajuste no mix de dívida ou reclassificações que reduziram o peso relativo desse componente.

Total de ativos

O total de ativos apresenta alta volatilidade ao longo do período, registrando 14.190 em 2019, queda para 12.266 em 2020, alta para 14.458 em 2021, queda acentuada para 7.340 em 2022, recuperação para 11.249 em 2023 e aumento expressivo para 21.558 em 2024. Esse padrão aponta para movimentos bruscos no mix de ativos ou em reflorestamentos contábeis entre os anos, com a atualização mais recente em 2024 superando todos os períodos anteriores. A variação acentuada entre anos reforça a necessidade de entender as fontes de ativos (fluxos de caixa, investimentos, aquisições ou reclassificações) para uma leitura consistente da posição de liquidez e do patrimônio líquido.

Resumo geral

Os dados descrevem uma transição de perfil de caixa ao longo de 2019 a 2024, com melhoria substancial na geração de caixa operacional a partir de 2022, aliada a persistentes saídas de caixa com investimentos e fluxo de financiamento com contornos de decréscimo de captação. Em 2019 houve entrada de caixa via atividades de financiamento, enquanto o fluxo operacional era fortemente negativo, sugerindo dependência de financiamento externo para sustentação de operações. A partir de 2022, o fluxo de caixa das atividades operacionais tornou-se positivo e elevou-se fortemente em 2023 e 2024, contribuindo para compensar as saídas de investimento. O fluxo líquido anual variou entre resultados positivos e negativos, com 2020 e 2022 apresentando resultados negativos, e 2024 registrando um saldo líquido positivo em função do robusto fluxo operacional e de menores saídas de investimento, apesar de saídas de financiamento significativas no último ano.

Caixa líquido fornecido por atividades operacionais

2019: -4321; 2020: -2745; 2021: -445; 2022: 642; 2023: 3585; 2024: 7137 (US$ em milhões). O padrão indica deterioração de 2019 para 2020, seguido de melhoria contínua até tornar-se positivo em 2022, com aceleração significativa em 2023 e 2024. Em termos de trajetória, a mudança de negativo para positivo ocorre entre 2021 e 2022, com ganhos crescentes nos dois anos subsequentes.

Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento

2019: -790; 2020: -2869; 2021: -1201; 2022: -1637; 2023: -3226; 2024: -3177 (US$ em milhões). O fluxo permanece negativo ao longo de todo o período, com picos de saída em 2020 e 2023, sendo 2023 o maior desembolso. Em 2024 a saída permanece elevada, com leve melhora em relação a 2023, sinalizando continuidade de investimentos significativos.

Caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento

2019: 8939; 2020: 1379; 2021: 1780; 2022: 15; 2023: -95; 2024: -2087 (US$ em milhões). A tendência mostra forte entrada de caixa em 2019, seguida por queda acentuada em 2020 e 2021, nearly neutral em 2022, virada para pequena saída em 2023 e recuo mais intenso em 2024. Isso sugere uma redução progressive de captação de recursos ao longo do tempo, com financiamento líquido se tornando negativo nos últimos dois períodos, possivelmente refletindo pagamentos de dívidas, recompras de ações ou distribuição de caixa aos acionistas em 2024.

Resumo analítico sobre a evolução da rentabilidade por ação ao longo do período, sem referência à identidade da entidade ou à forma de apresentação. Observa-se uma trajetória de volatilidade e, ao mesmo tempo, uma reversão para resultados positivos nos dois últimos anos. Não há registro de dividendos declarados no intervalo considerado.

Lucro básico por ação (EUA $)

A sequência aponta uma volatilidade marcada por uma mudança de perdas para ganhos. Os valores foram: -6,81 (2019), -3,86 (2020), -0,26 (2021), -4,64 (2022), 0,93 (2023) e 4,71 (2024). Ao longo de 2019–2021 houve progressiva redução das perdas, com melhoria até 2021, seguida de recuo em 2022 para um novo negativo significativo, e, a partir de 2023, recuperação consistente com retorno à lucratividade e forte crescimento em 2024. Em termos de magnitude, a transição de grande perda para lucro em 2023 e o crescimento de 2024 indicam mudança significativa na rentabilidade por ação para o período analisado.

Lucro diluído por ação (EUA $)

A sequência acompanha de perto a observada no básico, com valores: -6,81 (2019), -3,86 (2020), -0,29 (2021), -4,65 (2022), 0,87 (2023) e 4,56 (2024). As diferenças entre o lucro básico e o diluído são pequenas ao longo de todos os anos, variando de 0,02 a 0,18 ponto percentual. Em 2023 a diferença é de 0,06 e em 2024 é de 0,15, o que indica que o efeito de diluição não alterou de forma relevante o resultado por ação. A evolução do EPS diluído reproduz a mesma trajetória de recuperação observada no básico, com virada para lucro em 2023 e ganho expressivo em 2024.

Dividendo por ação (EUA $)

Não há registro de pagamento de dividendos por ação ao longo do período; os valores são ausentes para todos os anos considerados, sugerindo ausência de política de. dividendos declarados durante o intervalo analisado.