Estrutura da demonstração de resultados
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo dos anos, observa-se que a receita representa continuamente 100% das receitas totais, servindo como base para o cálculo das porcentagens subsequentes.
Os custos trabalhistas e marginais, expressos como percentual da receita, demonstraram uma tendência de redução ao longo do período, passando de aproximadamente -22,35% em 2018 para cerca de -19,26% em 2022. Essa redução indica um controle eficiente desses custos em relação à receita total ao longo do tempo.
Os gastos com serviços adquiridos e outros apresentaram aumento, de -17,02% em 2018 para -18,08% em 2022, sugerindo uma ampliação nos custos de aquisição de serviços ou itens relacionados, o que pode impactar marginalmente a margem operacional.
O custo de combustível apresentou uma redução inicialmente até 2020 (-5,11%), seguido de aumento significativo até 2022 (-10,95%), refletindo possíveis variações nos preços ou no volume de consumo de combustível ao longo do período.
A depreciação e amortização na proporção da receita aumentaram até 2020 (13,07%) e posteriormente reduziram para aproximadamente 10,1% em 2022, indicando mudanças na alocação de ativos ou na política de amortização.
Custos de aluguel de equipamentos mantiveram uma relação relativamente estável com a receita, em torno de -2,67% a -3,19%, sem variações abruptas significativas, demonstrando gerenciamento consistente nessas despesas.
Os ganhos em alienações de propriedade oscilaram, atingindo um pico em 2021 (3,63%) e retornando perto de 1,6% em 2022, podendo refletir as estratégias de desinvestimento da empresa nesse período.
A despesa total, como porcentagem da receita, diminuiu de aproximadamente -60,25% em 2018 para -55,33% em 2021, antes de retornar a um nível ligeiramente superior (-59,45%) em 2022, indicando variações no peso das despesas operacionais.
O resultado operacional, por sua vez, apresentou incremento ao longo do período, atingindo 44,67% em 2021, antes de recuar para 40,55% em 2022. Essa evolução sugere maior eficiência operacional até 2021 e uma ligeira deterioração em 2022.
As despesas com juros mostraram uma tendência de diminuição, de -5,22% em 2018 para -5,00% em 2022, melhorando a sustentabilidade da dívida. Seus rendimentos de juros permaneceram relativamente baixos, com leves variações ao longo do tempo.
As despesas de recompra de dívida apareceram em 2019 e 2020, indicando ações de gestão de endividamento por parte da empresa nesses anos, embora com impacto relativamente pequeno na receita.
Receitas diversas tiveram crescimento contínuo de cerca de 0,03% em 2018 para 0,08% em 2022, contribuindo marginalmente para o resultado global.
Outros rendimentos líquidos também apresentaram crescimento, de 0,6% em 2018 para 0,9% em 2022, reforçando uma fonte adicional de receitas não operacional.
O lucro antes do imposto de renda apresentou crescimento até atingir 39,54% em 2021, seguido de leve recuo para 36,45% em 2022, indicando uma melhora na rentabilidade operacional nesse período de auge.
As despesas com imposto de renda acompanharam a variação da linha de resultado, mantendo-se próximas a aproximadamente -8,2% a -9,3%, e apresentando uma leve redução em 2022 (-8,4%), contribuindo para a preservação da margem de lucro líquida.
O lucro líquido apresentou evolução semelhante ao resultado operacional e ao lucro antes do imposto, crescendo até 30,19% em 2021 e recuando para 28,05% em 2022, refletindo uma melhora na rentabilidade ao longo do período analisado, porém com sinal de estabilização ou leve retração no último ano.