Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Visa Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros apresentados, observa-se uma tendência de aumento na proporção do passivo em relação ao patrimônio líquido ao longo do período considerado. Essa relação passou de aproximadamente 49,94% em dezembro de 2016, para cerca de 58,39% em março de 2023, indicando uma maior alavancagem financeira ao longo do tempo.
Os passivos de curto prazo representam uma parcela significativa e relativamente estável do passivo total, variando entre aproximadamente 14% e 24%, com picos em determinados períodos, especialmente no final de 2022. Destaca-se uma elevação na participação dos passivos circulantes em finais de período, sugerindo potencial aumento na necessidade de liquidez de curto prazo.
Já o componente de dívidas de longo prazo, excluindo vencimentos correntes, apresenta uma flutuação moderada, com uma participação que permanece próxima de 22% a 26%, indicando estabilidade relativa na estrutura de endividamento de longo prazo, apesar de uma leve tendência de redução nos períodos mais recentes.
O item relacionado às ações preferenciais e ações ordinárias mostra que, perante o passivo e patrimônio líquido, as ações preferenciais representam uma parcela que decresceu de aproximadamente 9% no início do período para cerca de 2% em março de 2023, enquanto as ações ordinárias permanecem como a maior parcela do patrimônio, variando entre 20% e 27%. Essa dinâmica sugere uma possível diluição ou troca de ações preferenciais por ações ordinárias ao longo do tempo.
O valor acumulado de lucro apresenta uma tendência de crescimento em porcentagem do passivo e patrimônio líquido, passando de cerca de 16,56% em dezembro de 2016 para aproximadamente 20,3% em março de 2023, indicando que os lucros retidos representam uma parte cada vez maior do patrimônio.
Nos itens de resultados abrangentes acumulados líquidos, há oscilações, com momentos de incremento e declínio, refletindo variações em ajustes de conversão de moeda estrangeira, instrumentos derivativos e outros resultados abrangentes, sugerindo impactos de mercado, variações cambiais e estratégias de hedge ao longo do tempo.
O componente de ajustes de conversão de moeda apresenta uma variação significativa, indo de uma contribuição negativa de –1,9% em dezembro de 2016 para um pico positivo de 2,34% em março de 2021, antes de retornar a valores negativos próximos a –0,57% em março de 2023. Essa variação reflete os efeitos de movimentos cambiais no patrimônio líquido, influenciando o saldo de reservas cambiais da empresa.
O saldo de outros passivos evolui, apresentando incremento na sua participação do passivo total, atingindo cerca de 4,13% em março de 2023, indicando crescimento na composição de obrigações não especificadas inicialmente, potencialmente relacionadas a passivos contingentes ou obrigações diversas.
Por fim, o índice de liquidez é parcialmente refletido pela composição do passivo e do patrimônio, reforçando a necessidade de acompanhamento contínuo dos ciclos de pagamento e endividamento, especialmente diante do aumento na alavancagem total e na participação de dívidas de longo prazo. As estratégias de gestão de risco financeiro, incluindo instrumentos derivativos e ajuste cambial, parecem desempenhar papel relevante na administração dessa estrutura.