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- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2006
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2006
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2006
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2006
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo dos trimestres, várias tendências relevantes emergem, refletindo a evolução operacional e financeira da entidade.
Primeiramente, a receita foi considerada como 100% em todos os períodos de referência, indicando uma uniformidade na base de análise percentual.
Em relação à composição da receita, observou-se uma redução significativa na proporção de despesas com programação e conteúdo ao longo do tempo, passando de aproximadamente 47% no primeiro trimestre de 2011 para cerca de 23% no quarto trimestre de 2013 e subsequentemente estabilizando em torno de 24% a 25% até o último período analisado em 2016.
O aumento na margem de lucro bruto, notadamente a partir do segundo trimestre de 2011, sugere uma melhora na eficiência operacional ou na capacidade de gerar margens de lucro a partir da receita. Essa margem atingiu picos acima de 77% em determinados períodos, indicando uma gestão eficaz dos custos diretos relacionados à produção de conteúdo.
Custos de vendas, marketing, operações técnicas e atendimento ao cliente aparecem como componentes menores, variando levemente ao longo do tempo, mantendo-se entre aproximadamente 3% e 10% da receita. Os custos relacionados com fusões e reestruturações apresentaram variações, especialmente entre 2012 e 2014, refletindo possivelmente processos de reorganização ou aquisições, com picos mais intensos em determinados trimestres.
A depreciação manteve-se relativamente estável, representando cerca de 14% a 15% da receita, evidenciando uma política de amortização consistente e um parque de ativos relativamente estável.
Observa-se a ausência de dados para as imparidades de ativos em certos períodos, o que pode indicar sua realização em momentos específicos ou a não ocorrência de perdas por impairment nesse período.
O resultado operacional manteve-se relativamente estável em torno de 20% a 21% da receita por grande parte do período, mas sofreu uma diminuição na fase final de 2015 e início de 2016, caindo para aproximadamente 16,9% a 18,53%. Essa redução pode indicar aumento em custos operacionais, mudanças na estrutura de receita ou outras despesas não recorrentes.
As despesas com juros representam uma parcela consistente do resultado, variando ligeiramente de aproximadamente -7,52% a -5,65%, sugerindo uma política de endividamento com custos relativamente controlados e estáveis ao longo do tempo.
Outras receitas e despesas líquidas apresentaram oscilações complexas, incluindo alguns períodos com valores positivos, principalmente a partir de 2012, indicando ganhos extraordinários ou receitas não operacionais. Esses fluxos contribuíram para melhorias no resultado antes do imposto, que atingiu picos acima de 22% em determinados trimestres.
O resultado líquido apresentou uma tendência de recuperação após períodos de menor performance, atingindo picos em torno de 11,3% a 15,08% em diferentes momentos. Entretanto, no final do período, houve uma leve redução, chegando a torno de 7,38% a 8% na última medição, indicando uma possível estabilização ou pressão sobre a margem líquida.
Em síntese, o desempenho da entidade mostrou melhoria na margem operacional e de lucro bruto ao longo de 2011 e parte de 2012, com ajustes posteriores que levaram a uma estabilização em níveis mais baixos, especialmente depois de 2014. As variações refletem mudanças na estrutura de custos, receitas extraordinárias e possíveis efeitos de reestruturação empresarial, além de movimentos no endividamento e na gestão de recursos operacionais.