Time Warner Cable Inc. (NYSE:TWC)

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de recuperação ao longo do período analisado. Iniciou em 25,65 em 2011, apresentando uma leve diminuição em 2012 para 24,22 e uma posterior redução até 23,19 em 2013. Contudo, houve uma reversão dessa tendência, com o índice aumentando para 24,04 em 2014 e atingindo 25,87 em 2015, indicando uma melhoria na eficiência na recuperação de crédito dos recebíveis.

Índice de rotatividade a pagar

Este índice exibiu significativa volatilidade ao longo dos anos. Em 2011, era de 16,77, mas despencou para 7,2 em 2012. Depois, ocorreu uma recuperação moderada até alcançar 8,76 em 2013 e 9,34 em 2014, contudo, voltou a diminuir para 8,86 em 2015. Essa variação sugere oscilações na frequência de pagamento aos fornecedores, com uma tendência de redução no ritmo de pagamentos ou possíveis mudanças nas condições de negociação ou fluxo de caixa.

Índice de giro de capital de giro

Disponível apenas para 2011, não há dados posteriores para este índice, o que limita a análise de sua evolução. Sua leitura em 19,14 indica a relação de uso do capital de giro naquele momento, mas sem dados adicionais não é possível determinar tendências ou mudanças subsequentes.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador manteve-se estável, variando entre 14 e 16 dias. Em 2011, eram 14 dias, aumentando para 15 em 2012 e estabilizando nesse valor até 2015. Essa estabilidade indica consistência no prazo de recebimento de contas, sugerindo uma política de crédito e pagamento eficiente e previsível ao longo do período.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador evidenciou variações, iniciando com 22 dias em 2011, subindo para 51 dias em 2012. Após esse pico, houve uma redução para 42 em 2013, seguida de uma estabilização em torno de 39 a 41 dias até 2015. A tendência geral aponta para um aumento no prazo médio de pagamento aos fornecedores desde 2011 até 2012, com uma posterior estabilização, indicando possivelmente uma gestão mais estratégica do capital de giro para equilibrar o pagamento e a recepção de receitas.

Análise das Receitas

Observa-se uma trajetória de crescimento contínuo nas receitas ao longo do período de análise, com um aumento de aproximadamente 2,8% de 2011 para 2012, seguido de um incremento mais modesto de aproximadamente 3,6% de 2012 para 2013. Houve uma aceleração no ritmo de crescimento em 2014, com aumento superior a 3% em relação ao ano anterior, chegando a um crescimento de aproximadamente 3,6% de 2014 para 2015. Essa tendência indica uma expansão consistente na geração de receitas ao longo dos anos considerados.

Contas a Receber, Menos Provisões

As contas a receber, descontadas as provisões, apresentam uma tendência de alta, crescendo de 767 milhões de dólares em 2011 para 883 milhões em 2012, e atingindo seu ponto mais elevado em 2013 com 954 milhões. Há uma leve redução em 2014, permanecendo relativamente estável com 949 milhões, e uma nova redução em 2015 para 916 milhões. Essa estabilidade seguido de pequena diminuição pode indicar melhorias na gestão de recebíveis ou alterações na política de crédito.

Índice de Giro de Recebíveis

O índice de giro de recebíveis, que mede a eficiência na conversão de contas a receber em vendas, apresenta oscilações ao longo do período. Há uma queda de 2011 para 2013, de 25,65 para 23,19, indicando uma redução na eficiência na rotação dos recebíveis nesse período. Contudo, em 2014 há uma recuperação, com o índice subindo para 24,04, e uma nova melhora significativa em 2015, alcançando 25,87, superior ao nível de 2011. Esses movimentos sugerem períodos de variação na gestão de recebíveis, com uma tendência de recuperação da eficiência em 2014 e 2015.

Programação e conteúdo

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de crescimento nos investimentos em programação e conteúdo, passando de 9.138 milhões de dólares em 2011 para 5.815 milhões de dólares em 2015. Apesar de uma redução significativa na comparação entre 2011 e 2012, os valores retornaram a um patamar mais próximo ao inicial a partir de 2013, demonstrando uma recuperação e potencial ajuste no orçamento destinado a esse item ao longo do tempo.

Contas a pagar

O valor das contas a pagar apresentou um crescimento constante ao longo do período, iniciando em 545 milhões de dólares em 2011 e chegando a 656 milhões de dólares em 2015. Essa tendência indica um aumento na quantidade de obrigações financeiras pendentes, o que pode refletir uma maior aquisição de bens ou serviços ou mudanças no gerenciamento de contas a pagar.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar mostrou variações ao longo dos anos, começando em 16,77 em 2011, reduzindo para 7,2 em 2012, e posteriormente oscilando entre aproximadamente 8 e 9 até 2015. A redução significativa de 2011 para 2012 sugere um aumento na duração média de pagamento, indicando que a empresa passou a pagar suas obrigações de forma mais prolongada. As oscilações subsequentes indicam estabilidade relativa na gestão de prazos de pagamento, embora sem uma tendência clara de aumento ou diminuição definitiva após 2012.

Ao analizar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma dinâmica significativa no capital de giro da empresa. Em 2011, o capital de giro apresentou um valor positivo de 1.028 milhões de dólares, indicando uma posição de liquidez adequada. No entanto, no ano seguinte, houve uma mudança abrupta para um valor negativo de -448 milhões de dólares, sugerindo uma deterioração na liquidez de curto prazo.

De 2013 em diante, o capital de giro continuou apresentando valores negativos em níveis crescentes, atingindo -3.082 milhões de dólares em 2013, -2.181 milhões de dólares em 2014, e -1.490 milhões de dólares em 2015. Essa tendência revela uma redução progressiva na liquidez de curto prazo, embora a partir de 2014 haja sinais de melhora parcial, com uma redução no déficit de capital de giro em 2015 em relação ao ano anterior.

A receita da empresa apresenta uma trajetória de crescimento constante ao longo do período avaliado. Em 2011, a receita totalizava 19.675 milhões de dólares, aumentando para 21.386 milhões em 2012, 22.120 milhões em 2013, chegando a 22.812 milhões em 2014, e atingindo 23.697 milhões de dólares em 2015. Essa continuidade no aumento da receita aponta para uma expansão das operações e potencial melhoria de mercado, apesar dos desafios de liquidez evidenciados pelo capitl de giro.

O índice de giro de capital de giro, disponível apenas para 2011, também indica uma relação de eficiência na utilização do capital de giro, com um valor de 19,14. A ausência de dados para os anos seguintes impede análise de tendência nesse indicador específico, mas a estabilidade nesse índice poderia fornecer insights adicionais sobre a gestão de recursos de curto prazo em períodos futuros.

De modo geral, a análise revela um cenário onde, apesar do crescimento consistente na receita, a liquidez de curto prazo (conforme indicado pelo capital de giro) passou por uma deterioração significativa e persistente, o que pode indicar desafios na gestão do capital de giro ou mudanças nas operações financeiras ao longo do período.

Índice de giro de recebíveis

Observa-se uma ligeira deterioração no índice de giro de recebíveis ao longo do período analisado, partindo de 25,65 em 2011 para uma mínima de 23,19 em 2013, seguido por uma recuperação até 25,87 em 2015. Essa tendência sugere uma ligeira redução na eficiência na coleta de contas a receber até 2013, com posterior melhora, retornando aos níveis iniciais ao final do período considerado.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias de rodízio mantém-se bastante estável, variando entre 14 e 16 dias ao longo do período. Isso indica uma consistência no prazo médio de recebimento, refletindo uma gestão de crédito relativamente equilibrada e previsível, sem mudanças substanciais na política de concessão de prazos aos clientes.

Índice de rotatividade a pagar

O índice apresentou uma redução significativa de 16,77 em 2011 para 7,2 em 2012, indicando uma melhora na eficiência na gestão dos passivos a pagar no período. Posteriormente, houve uma ligeira recuperação em 2013, com aumento para 8,76, sugerindo um aumento na frequência de pagamento ou uma maior renovação das dívidas. Em 2014, o índice subiu novamente para 9,34, atingindo o seu ponto mais alto nesse intervalo, antes de sofrer uma ligeira diminuição para 8,86 em 2015, ainda mantendo-se em patamares relativamente baixos comparados a 2011. Essa tendência sugere uma constante busca por equilíbrio na gestão de obrigações a pagar, com flutuações que podem refletir mudanças nas condições de crédito ou estratégias financeiras da empresa.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias para o pagamento das contas mostrou uma variação considerável ao longo do período. Em 2011, o período era de 22 dias, aumentando substancialmente para 51 dias em 2012, indicando uma extensão no prazo médio para quitação de dívidas. Nos anos seguintes, ocorreu uma redução relevante para 42 dias em 2013 e 39 dias em 2014, indicando uma tendência de encurtamento desses prazos. Todavia, em 2015, houve uma ligeira retomada para 41 dias. Essa evolução sugere uma gestão do ciclo de pagamento que inicialmente foi mais conservadora em 2012, mas posteriormente ajustada para períodos mais curtos, possivelmente visando melhorar o relacionamento com fornecedores ou otimizar o fluxo de caixa. A variação nas dias de pagamento reflete uma estratégia de gerenciamento de passivos que busca equilibrar prazos e condições de pagamento ao longo do tempo.