Time Warner Cable Inc. (NYSE:TWC)

A análise dos dados financeiros revela padrões de variação ao longo do período de 2006 a 2015.

O lucro líquido atribuível aos acionistas apresentou uma trajetória bastante volátil. Em 2006, o valor foi de aproximadamente 1,977 milhões de dólares, declinando significativamente em 2007 para cerca de 1,123 milhões. Em 2008, houve uma perda expressiva de aproximadamente 7,344 milhões de dólares, indicando uma situação de prejuízo, antes de recuperar para cerca de 1.070 milhões em 2009. A partir de então, o lucro voltou a crescer, alcançando picos sustentados entre 2010 e 2012, com valores próximos a 1.954 milhões e 2.155 milhões de dólares, respectivamente. A partir de 2013, o lucro permaneceu relativamente estável, situando-se em torno de 1.844 a 2.031 milhões, demonstrando estabilidade na geração de resultados positivos até 2015.

O patrimônio líquido total da empresa passou por oscilações ao longo do período, começando em aproximadamente 23.564 milhões de dólares em 2006. Embora tenha tido um incremento em 2007 para 24.706 milhões, ocorreu uma redução significativa em 2008, atingindo aproximadamente 17.164 milhões, e uma queda mais acentuada em 2009, chegando a cerca de 8.685 milhões. Posteriormente, registou-se um crescimento contínuo, chegando a aproximadamente 8.995 milhões em 2015, indicando uma recuperação progressiva após os anos de queda, embora com níveis inferiores aos do início do período.

Quanto ao retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), observam-se valores baixos e negativos em 2007 e 2008, de 4,55% e -42,79%, respectivamente, refletindo dificuldades na geração de retorno durante esses anos, com um impacto negativo bastante expressivo em 2008. Contudo, a partir de 2009, o ROE melhorou significativamente, atingindo mais de 12%, e a partir de 2010, tornou-se consistentemente positivo, alcançando máximos de aproximadamente 29,61% em 2012. Após um leve recuo em 2013 e 2014, o indicador ainda se manteve em um patamar elevado de aproximadamente 20,5% em 2015, indicando maior eficiência na utilização do patrimônio na geração de lucros.

De modo geral, apesar de momentos de crise e prejuízo pontual no período mais crítico em 2008, a companhia demonstrou recuperação consistente na sua capacidade de gerar lucros e de administrar o patrimônio líquido, refletida em melhorias no ROE, especialmente a partir de 2009 em diante. Essa trajetória sugere um processo de resiliência financeira após períodos desafiadores.