Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço: ativo
- Estrutura do balanço: activo
- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2006
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2006
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2006
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2006
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31).
Observa-se que o lucro líquido apresentou uma tendência de variação relativamente estável, com crescimento de 1667 milhões de dólares em 2011 para 2159 milhões em 2012, seguido de uma leve queda para 1954 milhões em 2013, e posteriormente uma recuperação até 2031 milhões em 2014. Em 2015, houve uma redução para 1844 milhões, indicando uma diminuição em relação ao ano anterior.
As despesas com depreciação demonstraram crescimento contínuo ao longo do período, passando de 2994 milhões de dólares em 2011 para 3560 milhões em 2015, refletindo possivelmente investimentos crescentes em ativos fixos ou maior depreciação dos ativos existentes.
As amortizações tiveram incremento progressivo, de 33 milhões em 2011 para 136 milhões em 2015, indicando aumento na amortização de ativos intangíveis ou outros bens intangíveis ao longo do período.
No que diz respeito a ganhos e perdas extraordinários, pontos destacados incluem a ausência de dados específicos para 2011 a 2013 na maior parte desses itens. Em 2014, há um ganho antes de impostos relacionado à liquidação de contrato de agência Verizon Wireless de 120 milhões de dólares, além de uma perda de 64 milhões na venda de participação na Clearwire em 2012. Também há registros de imparidades de ativos em 2011 de 60 milhões, embora sem continuidade em anos subsequentes.
Os impostos de renda diferidos apresentaram variações moderadas, com valores oscilando entre 363 milhões e 756 milhões ao longo do período, sem alterações drásticas, indicando uma gestão consistente das obrigações fiscais diferidas.
As despesas de remuneração baseada em capital próprio oscilaram entre 112 milhões e 182 milhões, enquanto os benefícios fiscais excedentes mostraram valores negativos que variaram de -48 milhões a -93 milhões, refletindo um benefício fiscal ligado à remuneração baseada em ações que se manteve em valores semelhantes ao longo dos anos.
O ajuste por itens não monetários e não operacionais aumentou de aproximadamente 3898 milhões em 2011 para 4238 milhões em 2015, apontando para um crescimento nas regulações ou ajustes contábeis relacionados a essas rubricas.
Em relação à gestão de ativos e passivos operacionais, há uma tendência de melhorias na liquidez e eficiência, com variações positivas em contas a receber, que se tornaram positivas em 2014 e 2015, e aumento em contas a pagar e outros passivos ao longo do período, refletindo uma possível estratégia de gestão de passivos.
O caixa fornecido pelas atividades operacionais manteve-se relativamente estável ao redor de 5400 a 6500 milhões de dólares, com um aumento de cerca de 1839 milhões de dólares de 2011 a 2015, indicando uma geração de caixa operacional consistente.
Nas atividades de investimento, observam-se despesas elevadas com investimentos, que acompanharam uma tendência de crescimento, passando de -2937 milhões de dólares em 2011 para -4446 milhões em 2015. Investimentos em aquisições de empresas e compras de investimentos também cresceram substancialmente, indicando foco na expansão por meio de aquisições.
Os retornos do capital das investidas mostraram forte aumento em 2012 (1200 milhões), seguido de valores mais baixos nos anos subsequentes, sugerindo resultados variáveis provenientes de participação em outras empresas.
Na área de financiamento, observam-se pagamentos substanciais de dívida de longo prazo, com valores que variaram de um pico de aproximadamente -2100 milhões de dólares em 2012 a apenas -500 milhões em 2015. Os dividendos pagos também aumentaram ao longo do tempo, chegando a -865 milhões em 2015.
As recompra de ações ordinárias foi significativa, especialmente em 2011 e 2012, refletindo uma estratégia de retorno de valor aos acionistas. Os custos de emissão de dívida mantiveram-se relativamente baixos, com pequenas variações, enquanto as emissões de dívida de longo prazo ocorreram principalmente em 2011 e 2012.
No final de cada período, há uma oscilação do caixa e equivalentes, com aumento de 2130 milhões em 2011, uma redução de 1873 milhões em 2012, uma nova diminuição em 2013, seguida de recuperação em 2014 e 2015, culminando em 1170 milhões em dezembro de 2015. A gestão do caixa mostra uma estratégia de liquidez que busca equilibrar as entradas e saídas ao longo do tempo.