Demonstração de resultados
Time Warner Cable Inc., itens selecionados da demonstração de resultados, tendências a longo prazo
US$ em milhões
12 meses encerrados | Receita | Resultado (prejuízo) operacional | Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da TWC |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2015 | 23,697) | 4,239) | 1,844) |
31 de dez. de 2014 | 22,812) | 4,632) | 2,031) |
31 de dez. de 2013 | 22,120) | 4,580) | 1,954) |
31 de dez. de 2012 | 21,386) | 4,445) | 2,155) |
31 de dez. de 2011 | 19,675) | 4,069) | 1,665) |
31 de dez. de 2010 | 18,868) | 3,689) | 1,308) |
31 de dez. de 2009 | 17,868) | 3,317) | 1,070) |
31 de dez. de 2008 | 17,200) | (11,782) | (7,344) |
31 de dez. de 2007 | 15,955) | 2,766) | 1,123) |
31 de dez. de 2006 | 11,767) | 2,179) | 1,976) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31).
Resumo analítico em termos de padrões observáveis nos indicadores financeiros ao longo do período, sem referência à identidade da empresa ou à formatação da tabela.
- Receita
- Observa-se crescimento contínuo da receita entre 2006 e 2015, elevando-se de 11.767 milhões para 23.697 milhões de US$ (aprox. 2,0x ao longo do período; CAGR estimado próximo de 8% ao ano). O passo de crescimento mais destacado ocorreu entre 2006 e 2007 (aprox. +35%), seguido de variações moderadas nos anos subsequentes, sem quedas ano a ano. A partir de 2009, a trajetória manteve-se ascendente, atingindo o nível mais alto do período em 2015. Em síntese, a tendência de receita aponta para expansão estável da atividade ao longo do tempo, com desempenho particularmente robusto após 2008.
- Resultado (prejuízo) operacional
- O resultado operacional exibe trajetória positiva até 2007 (2.179 milhões em 2006; 2.766 em 2007), seguida por um evento pontual de grande perda em 2008 (-11.782 milhões). A partir de 2009, o indicador retorna a valores positivos, variando entre 3.317 e 4.632 milhões entre 2009 e 2014, encerrando 2015 em 4.239 milhões. Em termos de margem, observa-se um patamar estável em torno de 18-21% entre 2009 e 2014, com uma oscilação acentuada em 2008, quando a margem tornou-se fortemente negativa (~-68,5%). Globalmente, há sinal de recuperação e manutenção de lucratividade operacional após o choque de 2008, mantendo níveis elevados nos anos seguintes.
- Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas
- O lucro líquido acompanha, em boa medida, o comportamento do resultado operacional, apresentando valores positivos na maioria dos anos e um grande descenso em 2008 (-7.344 milhões). Em 2006 o lucro líquido é de 1.976 milhões (margem ≈ 16,8%), cai para 1.123 milhões em 2007 (≈ 7,0%), e registra nova queda em 2008 (-42,8% de margem). A partir de 2009, o lucro líquido varia entre 1.070 e 2.155 milhões, com margens líquidas entre aproximadamente 6% e 11% ao longo de 2009-2015, atingindo o pico relativo em 2012 (~10,1%). O padrão sugere menor estabilidade do lucro líquido em relação ao operacional, fortemente impactado pelo episódio de 2008, mas com níveis positivos mantidos na maior parte do período.
Balanço: ativo
Ativo circulante | Ativos totais | |
---|---|---|
31 de dez. de 2015 | 2,459) | 49,277) |
31 de dez. de 2014 | 2,316) | 48,501) |
31 de dez. de 2013 | 2,144) | 48,273) |
31 de dez. de 2012 | 4,877) | 49,809) |
31 de dez. de 2011 | 6,398) | 48,276) |
31 de dez. de 2010 | 4,340) | 45,822) |
31 de dez. de 2009 | 2,102) | 43,694) |
31 de dez. de 2008 | 6,659) | 47,889) |
31 de dez. de 2007 | 1,163) | 56,600) |
31 de dez. de 2006 | 910) | 55,743) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31).
- Ativo circulante (US$ em milhões)
- Observa-se volatilidade acentuada ao longo do período. O valor inicia em 910, aumenta para 1163 em 2007 e registra um pico significativo de 6659 em 2008, seguido de recuo para 2102 em 2009. A recuperação ocorre em 2010 (4340) e 2011 (6398). Em 2012 há queda para 4877, permanecendo em índices próximos de 2100-2400 nos anos seguintes: 2013 (2144), 2014 (2316) e 2015 (2459). Em termos de tendência, não se observa uma trajetória de crescimento contínuo; a série é marcada por oscilações com picos em 2008 e 2011 e quedas subsequentes, especialmente a partir de 2012, até 2015. Possíveis drivers incluem variações no capital de giro, mudanças na gestão de liquidez ou eventos pontuais que afetam ativos circulantes de curto prazo. No agregado, o nível de 2015 permanece acima de 2006, mas bem aquém dos picos observados.
- Ativos totais (US$ em milhões)
- Os ativos totais apresentam maior estabilidade relativa, com oscilações dentro de uma faixa estreita. Observa-se leve crescimento de 2006 para 2007 (de 55743 para 56600), seguido por queda substancial em 2008 (47889) e 2009 (43694). A partir de 2010 ocorre recuperação gradual: 45822 (2010), 48276 (2011) e 49809 (2012). Em 2013 há recuo para 48273, mantendo-se próximo de 48-49 mil em 2014 (48501) e 2015 (49277). O intervalo total fica entre aproximadamente 43,7 mil e 50,0 mil, sugerindo que, apesar de variações, o total de ativos manteve uma base estável ao longo do tempo, com uma recuperação após a crise de 2009 que levou a um patamar próximo aos níveis pré-crise no meio da década.
Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
Time Warner Cable Inc., itens selecionados do passivo e do patrimônio líquido, tendências a longo prazo
US$ em milhões
Passivo circulante | Dívida de longo prazo, incluindo vencimentos correntes | Total do patrimônio líquido da TWC | |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2015 | 3,949) | 22,502) | 8,995) |
31 de dez. de 2014 | 4,497) | 23,718) | 8,013) |
31 de dez. de 2013 | 5,226) | 25,052) | 6,943) |
31 de dez. de 2012 | 5,325) | 26,689) | 7,279) |
31 de dez. de 2011 | 5,370) | 26,442) | 7,530) |
31 de dez. de 2010 | 3,086) | 23,121) | 9,210) |
31 de dez. de 2009 | 2,958) | 22,331) | 8,685) |
31 de dez. de 2008 | 2,873) | 17,727) | 17,164) |
31 de dez. de 2007 | 2,536) | 13,577) | 24,706) |
31 de dez. de 2006 | 2,490) | 14,428) | 23,564) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31).
O conjunto de dados apresenta três rubricas relevantes para a avaliação da estrutura de capital ao longo de 2006 a 2015: passivo circulante, dívida de longo prazo (incluindo vencimentos correntes) e patrimônio líquido. A seguir, descrevem-se padrões, mudanças e implicações observáveis, com base nas séries temporais de cada item.
- Passivo circulante
- Observa-se crescimento gradual até 2010, com aumento de 2.490 (2006) para 3.086 (2010). Em 2011 ocorre um salto expressivo para 5.370, representando incremento significativo em relação ao ano anterior. A partir de 2012, o valor diminui para 5.325, segue para 5.226 em 2013, e continua em trajetória de queda nos anos seguintes, registrando 4.497 (2014) e 3.949 (2015). Em termos relativos, o pico de 2011 elevou o nível de obrigações de curto prazo acima do patamar observado nos anos anteriores, e a tendência subsequente indica uma normalização gradual, ainda que o nível de 2015 permaneça acima do observado em 2006-2010.
- Dívida de longo prazo, incluindo vencimentos correntes
- Há uma tendência de alta desde 2006 até 2012, quando a dívida total atinge o maior patamar de 26.689. O movimento começa em 14.428 (2006), com queda marginal em 2007 para 13.577, seguida de forte elevação até 22.331 (2009) e continuidade de alta até 26.689 (2012). A partir de 2013 ocorre decréscimo: 25.052 (2013), 23.718 (2014) e 22.502 (2015). Assim, o endividamento de longo prazo cresce até o meio da década e se retrai nos anos seguintes, indicando uma fase de deleveraging após o pico de 2012.
- Total do patrimônio líquido
- A série de patrimônio líquido mostra queda acentuada entre 2007 (2.4706) e 2009 (8.685), com recuo adicional em 2011 (7.530) e 2012 (7.279). Em 2010 ocorre leve recuperação para 9.210, e nos anos seguintes há novo decréscimo até 2013 (6.943). A partir de 2014 ocorre recuperação: 8.013, prosseguindo em 9.995 em 2015. No conjunto, o patrimônio líquido recua significativamente em relação ao nível de 2006-2007 (de 23.564 para 8.995), com a maior pressão entre 2008 e 2009, e após essa fase apresenta estabilização e recuperação modesta.
- Observações sobre a estrutura de capital
- Combinando as rubricas, verifica-se aumento do total de passivos ao longo da primeira metade do período, especialmente pela escalada da dívida de longo prazo até 2012. Em contrapartida, o patrimônio líquido sofre perda acumulada considerável entre 2007 e 2009, com recuperação parcial a partir de 2010, mas sem retornar aos níveis observados em 2006-2007. Em 2015, a alavancagem evidencia-se pela relação entre passivos totais (passivo circulante mais dívida de longo prazo, somando 26.451) e patrimônio líquido (8.995), resultando em um múltiplo de alavancagem de aproximadamente 2,9 vezes. Esse perfil indica maior dependência de financiamento externo ao longo do período, com sinais de deleveraging a partir de 2013-2015 e alguma recuperação de patrimônio líquido nos anos finais, embora ainda abaixo dos patamares iniciais.
Demonstração dos fluxos de caixa
Time Warner Cable Inc., itens selecionados da demonstração de fluxo de caixa, tendências a longo prazo
US$ em milhões
12 meses encerrados | Caixa fornecido pelas atividades operacionais | Caixa utilizado pelas atividades de investimento | Caixa fornecido (utilizado) pelas atividades de financiamento |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2015 | 6,539) | (4,345) | (1,731) |
31 de dez. de 2014 | 6,350) | (4,092) | (2,076) |
31 de dez. de 2013 | 5,753) | (3,476) | (5,056) |
31 de dez. de 2012 | 5,525) | (3,345) | (4,053) |
31 de dez. de 2011 | 5,688) | (3,530) | (28) |
31 de dez. de 2010 | 5,218) | (2,872) | (347) |
31 de dez. de 2009 | 5,179) | (3,307) | (6,273) |
31 de dez. de 2008 | 5,300) | (4,140) | 4,057) |
31 de dez. de 2007 | 4,563) | (3,432) | (950) |
31 de dez. de 2006 | 3,595) | (11,999) | 8,443) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31).
Resumo analítico das séries de fluxo de caixa, destacando padrões, mudanças e insights observáveis ao longo do período, sem referência à identidade da entidade proprietária dos dados.
- Caixa fornecido pelas atividades operacionais
- A trajetória indica geração de caixa operacional em andamento com crescimento agregado ao longo do tempo. Partindo de valores próximos de US$ 3,6 bilhões em 2006, houve aumento gradual até ficar em torno de US$ 6,5 bilhões em 2015, com pequenas retrações em 2009 e 2012. Essa evolução sugere melhoria na capacidade de geração de caixa a partir das operações, o que reforça a posição para sustentar investimentos e, eventualmente, financiar parte das necessidades de capital. Em termos de variação anual, observa-se um ritmo de alta relativamente estável, com recuos pontuais, mas mantendo a geração de caixa positiva ao longo de todo o período.
- Caixa utilizado pelas atividades de investimento
- As saídas de caixa associadas a investimentos permanecem significativas ao longo do período, com o maior desembolso registrado em 2006 (alto nível de investimento inicial). A partir de então, as saídas se mantiveram em patamares próximos entre US$ 3,0 bilhões e US$ 4,3 bilhões, com variações menores entre 2007 e 2015 e um novo incremento nos anos de 2014 e 2015. O conjunto aponta para ciclos de investimento de maior intensidade logo após o pico inicial, seguido de períodos de menor volatilidade, sugerindo um padrão de expansão de ativos e/ou aquisições que demanda capital constante, independentemente da geração de caixa operacional.
- Caixa fornecido (utilizado) pelas atividades de financiamento
- Esse componente exibiu alta volatilidade ao longo do período. Houve fluxo positivo significativo em 2006, seguido de mudança para saída de caixa em 2007, retorno a fluxo positivo em 2008, e, a partir de 2009, uma sequência de saídas relevantes, com picos de valor negativo em 2009 e 2013. Em 2010 e 2011 houve restabelecimento de posições próximas de neutralidade, enquanto 2012 a 2013 registraram fortes saídas de financiamento. Nos anos de 2014 e 2015 as saídas permaneceram elevadas, porém menos intensas do que nos piores episódios. Em conjunto, sugere que políticas de financiamento alternaram entre captação de recursos e redução de dívidas/recompra, impactando de forma perceptível o saldo de caixa disponível proveniente de atividades de financiamento.
- Resumo do fluxo de caixa líquido anual
- O somatório anual dos três componentes mostra ciclos de caixa líquido que variam entre períodos de ganho e de déficit. Observa-se ganho líquido modesto a partir de 2006 a 2008, seguido por forte redução de caixa em 2009, recuperação em 2010-2011, novo recuo em 2012-2013, e, por fim, retorno a ganhos mais modestos em 2014-2015. Esse padrão indica uma gestão de liquidez sensível a combinações de investimento e financiamento, com períodos em que a geração operacional supera as saídas de investimento e financiamento, e períodos em que as saídas de financiamento e investimento dominam o saldo. Em termos de liquidez, a capacidade de gerar caixa operaciona lmente é positiva ao longo do tempo, mas a dependência de financiamento e o nível de investimentos sugerem volatilidade no saldo disponível ao longo dos anos.
Em síntese, os dados evidenciam uma geração de caixa operacional em trajetória ascendentes, associada a investimentos de grande magnitude que persistem ao longo do período, e a um financiamento com volatilidade elevada. A combinação sugere ciclos de expansão de ativos acompanhados de alterações na estrutura de financiamento, resultando em flutuações do fluxo de caixa líquido anual e na necessidade de gestão cuidadosa de liquidez.
Dados por compartilhamento
12 meses encerrados | Lucro básico por ação1 | Lucro diluído por ação2 | Dividendo por ação3 |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2015 | 6.46 | 6.44 | 3.75 |
31 de dez. de 2014 | 7.21 | 7.17 | 3.00 |
31 de dez. de 2013 | 6.76 | 6.70 | 2.60 |
31 de dez. de 2012 | 6.97 | 6.90 | 2.24 |
31 de dez. de 2011 | 5.02 | 4.97 | 1.92 |
31 de dez. de 2010 | 3.67 | 3.64 | 1.60 |
31 de dez. de 2009 | 3.07 | 3.05 | 30.81 |
31 de dez. de 2008 | -22.56 | -22.56 | 0.00 |
31 de dez. de 2007 | 3.45 | 3.45 | 0.00 |
31 de dez. de 2006 | 6.00 | 6.00 | 0.00 |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31).
1, 2, 3 Dados ajustados para desdobramentos e dividendos de ações.
Resumo analítico dos padrões observados nos dados, sem referência à entidade ou à tabela. O conjunto apresenta a evolução anual de indicadores de desempenho por ação, destacando volatilidade histórica, recuperação após choque e mudanças na política de retorno aos acionistas (dividendo). A leitura sugere ciclos de queda abrupta seguidos de recuperações vigorosas e uma tendência de melhoria contínua nas métricas de lucro por ação ao longo do período analisado.
- Lucro básico por ação
- Observa-se uma trajetória de alta volatilidade ao longo do período. O valor inicial aparece em 6,00 EUA$, cai para 3,45 em 2007 e registra um recuo acentuado em 2008 com -22,56. A partir de 2009 ocorre recuperação, com 3,07 em 2009 e 3,67 em 2010. Nos anos seguintes há melhoria progressiva, atingindo 5,02 em 2011, 6,97 em 2012, 6,76 em 2013 e 7,21 em 2014, encerrando o período em 6,46 em 2015. A recuperação pós-2008 indica maior estabilidade e geração de lucro por ação mais próximo de patamares entre 6 e 7 por ação nos anos finais, sugerindo uma reversão do choque financeiro observado.
- Lucro diluído por ação
- Patrão semelhante ao básico, com 2006 em 6,00 EUA$, 2007 em 3,45 e queda acentuada em 2008 para -22,56. A partir de 2009 a série registra recuperação, com 3,05 em 2009 e 3,64 em 2010, seguida por ganhos consistentes: 4,97 em 2011, 6,90 em 2012, 6,70 em 2013, 7,17 em 2014 e 6,44 em 2015. A dispersão entre lucro básico e diluído é relativamente pequena ao longo do período, indicando que ajustes de capital não distorceram significativamente a relação entre as duas medidas. A tendência de recuperação pós-2008 é clara, com picos próximos de 7 por ação nos anos de 2012 a 2014.
- Dividendo por ação
- Há lacunas para os anos iniciais (2006-2009). Observa-se um registro extremo de 30,81 EUA$ por ação em um ano intermediário, seguido por valores muito mais baixos: 1,60; 1,92; 2,24; 2,60; 3,00; 3,75 nos anos subsequentes. A presença de um pico incomumente alto sugere possível pagamento extraordinário ou ajuste pontual, contrastando com a sequência subsequente de dividendos menores que exibem uma trajetória de recuperação gradual até o pico final de 3,75. Em conjunto, os dados indicam uma mudança de política de distribuição após o ano com o valor atípico, com dividendos mais modestos na maior parte do período pós-choque, mas com sinal de crescimento gradual até o último ano disponível. A ausência de dados para os anos iniciais limita a avaliação de uma trajetória histórica completa da distribuição de dividendos.