A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-02-01), 10-K (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01).
Ao analisar as tendências apresentadas nos dados financeiros ao longo dos anos, observa-se que o rácio de rendibilidade dos ativos (ROA) apresentou variações significativas. Após um crescimento consistente de 7,67% em 2020 para 8,52% em 2021, houve um aumento expressivo para 12,91% em 2022, indicando uma melhora na eficácia do uso dos ativos para gerar lucros. No entanto, em 2023, esse indicador sofreu uma queda para 5,21%, e nos anos seguintes, ele se manteve relativamente estável em torno de 7%, sugerindo uma moderada recuperação, embora sem atingir novamente os valores históricos de 2021 e 2022.
O índice de alavancagem financeira mostrou uma tendência de aumento até 2022, passando de 3,62 em 2020 para 4,2 em 2022, refletindo uma maior utilização de dívida para financiar as operações. Em 2023, houve uma redução para 4,75, seguida por uma leve diminuição em 2024 para 4,12, e posteriormente para 3,94 em 2025. Essa diminuição percentual sugere um movimento de redução do risco financeiro, com a companhia adotando uma estrutura de capital menos alavancada ao longo do tempo.
Em relação ao índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), a variação foi expressiva. Este indicador cresceu significativamente de 27,73% em 2020 para um pico de 54,15% em 2022, indicando uma forte geração de lucros em relação ao patrimônio dos acionistas durante esse período. Após 2022, o ROE caiu para 24,75% em 2023, recuperando-se para 30,81% em 2024 e eventualmente estabilizando próximo de 27,89% em 2025. Essas oscilações refletem uma melhora na rentabilidade do patrimônio em 2022, seguida por uma leve redução nos anos subsequentes, possivelmente devido a mudanças na eficiência operacional ou na composição do capital.
Em síntese, a análise demonstra um período de crescimento na rentabilidade dos ativos e do patrimônio líquido até 2022, seguido por uma reversão parcial dessas melhorias nos anos posteriores. A redução na alavancagem financeira aponta para uma estratégia de menor risco financeiro ao longo do tempo. Esses padrões podem indicar ajustes na gestão financeira e operacional, bem como uma resposta a condições de mercado ou a mudanças internas na eficiência das operações.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-02-01), 10-K (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se uma variação significativa ao longo do período. Houve uma elevação progressiva de 4,2% em 2020 para um pico de 6,55% em 2022, indicando melhora na rentabilidade líquida. Posteriormente, houve uma redução para 2,55% em 2023, seguida de uma ligeira recuperação para aproximadamente 3,84% em 2024 e 2025. Essa tendência sugere períodos de maior eficiência na geração de lucro líquido, com uma recuperação parcial após o declínio recente.
- Índice de giro de ativos
- Este índice permaneceu relativamente estável todo o período, situando-se próximo de 1,83 a 1,97. Observa-se uma ligeira tendência de aumento até 2022, atingindo 1,97, indicando uma melhora na eficiência do uso dos ativos para geração de receita. Contudo, a partir de então, houve uma leve queda, chegando a 1,84 em 2025, sugerindo uma estabilidade ou uma pequena perda de eficiência na rotatividade dos ativos.
- Índice de alavancagem financeira
- Este índice apresentou uma tendência crescente de 3,62 em 2020 para um máximo de 4,75 em 2023, indicando uma ampliação no uso de dívida para financiar os ativos, o que potencialmente aumenta o risco financeiro. Depois, houve uma redução para 4,12 em 2024 e para 3,94 em 2025, indicando uma possível tentativa de diminuir a alavancagem, possivelmente para reduzir o risco financeiro ou melhorar a estrutura de capital.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE experimentou uma variação acentuada, começando em 27,73% em 2020, subindo para 54,15% em 2022, o que revela um aumento expressivo na rentabilidade do patrimônio durante esse período. Após esse pico, houve uma forte diminuição para 24,75% em 2023, seguida por uma recuperação para aproximadamente 30,81% em 2024 e 27,89% em 2025. Essa oscilação sugere variações na eficiência da geração de retornos aos acionistas, possivelmente relacionadas às mudanças na rentabilidade operacional e na estrutura de capital.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-02-01), 10-K (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01).
O índice de carga tributária permaneceu relativamente constante ao longo do período analisado, exibindo uma leve estabilidade com variações mínimas em torno de 0,78 a 0,81, indicando uma consistência na proporção de impostos em relação aos resultados financeiros.
O rácio de encargos com juros apresentou uma tendência de ligeiro aumento, passando de 0,9 em 2020 para 0,93 em 2025, sinalizando um incremento gradual na parcela dos custos financeiros referentes a juros, o que pode refletir uma elevação na alavancagem ou nas dívidas contraídas ao longo dos anos.
O índice de margem EBIT sofreu oscilações expressivas, atingindo um pico de 8,8% em 2022, mas apresentando uma forte redução para 3,57% no ano seguinte, e posteriormente estabilizando ao redor de 5% em 2023 e 2024. Essa variação sugere que a empresa enfrentou desafios na manutenção da rentabilidade operacional nos últimos anos, especialmente em 2023, possivelmente devido a fatores de mercado ou aumento de custos.
O índice de giro de ativos demonstrou estabilidade, mantendo-se próximo de 1,83 a 1,97 ao longo do período, indicando que a eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas permaneceu relativamente constante, com uma leve elevação em 2022.
A alavancagem financeira apresentou aumento gradual de 3,62 em 2020 para 4,75 em 2023, antes de uma leve redução para 3,94 em 2025. Essa tendência aponta para um crescimento no uso de dívidas em relação ao patrimônio, contudo, a reversão em 2025 sugere uma possível tentativa de redução do endividamento ou uma mudança na estrutura de financiamento.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresentou alta expressiva em 2022, atingindo 54,15%, refletindo um período de forte rentabilidade. Contudo, esse índice sofreu uma diminuição significativa em 2023 para 24,75%, indicando uma possível redução na eficiência de geração de lucros sobre o patrimônio. Em 2024 e 2025, o ROE estabilizou em torno de 27% a 30%, demonstrando uma recuperação parcial após a oscilação de 2023.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-02-01), 10-K (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se uma variação significativa ao longo do período analisado. Houve um aumento notável na margem de lucro líquido de aproximadamente 4,2% em 2020 para 6,55% em 2022, indicando uma melhora na rentabilidade líquida da empresa nesse intervalo. Entretanto, a partir de então, o índice apresentou uma redução acentuada, chegando a 2,55% em 2023. Nos períodos mais recentes, observa-se uma ligeira recuperação para cerca de 3,84% em 2025, mas ainda abaixo do pico registrado em 2022.
- Índice de giro de ativos
- Este índice permaneceu relativamente estável inicialmente, com uma leve estabilidade entre 2020 e 2021. Houve uma melhoria no período de 2021 para 2022, com aumento de 1.83 para 1.97. No entanto, nas métricas mais recentes, o índice apresentou uma leve queda, atingindo 1.84 em 2025. Apesar das variações, o índice manteve-se próximo de 2, refletindo uma consistência na eficiência do uso dos ativos para gerar vendas ao longo do período.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O ROA apresentou uma forte tendência de crescimento até 2022, quando atingiu 12,91%, representando uma alta na eficiência na geração de lucros a partir dos ativos. Após esse pico, observou-se uma redução expressiva para 5,21% em 2023, indicando uma deterioração na eficiência operacional ou na rentabilidade dos ativos. Os valores recuaram ainda mais em 2024 para 7,48% e permaneceram relativamente estáveis em torno de 7% em 2025, embora abaixo do nível alcançado em 2022. Assim, há um claro declínio na eficiência na utilização dos ativos após o pico de 2022.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-02-01), 10-K (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01).
- Índice de carga tributária
- O índice manteve-se relativamente estável ao longo do período, apresentando pequena variação entre 0,78 e 0,81. O valor constante em torno de 0,78 indica uma carga tributária proporcionalmente representativa, sem sinais de variações abruptas ou tendência de crescimento ou redução significativa.
- Rácio de encargos com juros
- Este rácio exibiu uma leve tendência de aumento ao longo do período, passando de 0,90 em 2020 para 0,93 em 2025. A elevação sugere uma escalada nos encargos financeiros com juros, o que pode refletir um aumento no endividamento ou mudanças nas condições de financiamento.
- Índice de margem EBIT
- Este indicador apresentou alta considerável em 2022, atingindo 8,8%, o que indica uma melhora na rentabilidade operacional naquele ano. Entretanto, nos anos subsequentes, houve uma redução, retornando a valores próximos de 5,3%, inferior ao registrado em 2021. Essa variação aponta para uma melhora momentânea na margem operacional em 2022, seguida de uma diminuição na rentabilidade operacional.
- Índice de giro de ativos
- O índice permaneceu relativamente estável, com ligeira variação, mantendo-se próximo a 1,83 e 1,97. Este comportamento sugere estabilidade na eficiência do uso dos ativos para gerar receita ao longo dos anos, com um pequeno pico em 2022.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O ROA apresentou uma variação significativa ao longo do período. Houve uma melhora acentuada em 2022, atingindo 12,91%, indicando alta eficiência na geração de lucros a partir dos ativos. Em anos anteriores, o ROA estava em torno de 7%, enquanto após 2022, houve uma redução para aproximadamente 7,08% em 2025, sinalizando uma tendência de queda na rentabilidade dos ativos após o pico de 2022.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-02-01), 10-K (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01).
- Índice de carga tributária
- O índice apresentou estabilidade ao longo do período analisado, mantendo-se constante em 0,78, exceto por um ligeiro aumento para 0,81 em 2023. Essa estabilidade sugere uma política tributária consistente, com variações mínimas na carga tributária relativa às receitas ou lucros da entidade.
- Rácio de encargos com juros
- Este rácio apresentou variações ao longo do período. Iniciou em 0,9 em 2020, reduziu-se para 0,85 em 2021, indicando uma melhora na capacidade de cobertura de encargos por juros. Contudo, em 2022 ocorreu um aumento para 0,95, seguido por uma pequena elevação para 0,88 em 2023 e um ligeiro incremento até 0,93 em 2024. Esses movimentos refletem oscilações na proporção de encargos com juros em relação ao resultado, podendo indicar mudanças na estrutura de endividamento ou nas taxas de juros incidentes.
- Índice de margem EBIT
- Mostrou um crescimento significativo de 5,99% em 2020 para 8,8% em 2022, indicando melhorias na rentabilidade operacional. No entanto, em 2023, houve uma redução acentuada para 3,57%, seguida por uma recuperação moderada para 5,4% em 2024. A volatilidade nesta margem sugere variações na eficiência operacional ou nos custos relacionados às atividades principais, impactando temporariamente a margem de EBIT.
- Índice de margem de lucro líquido
- Seguiu uma trajetória de crescimento de 4,2% em 2020 para 6,55% em 2022, refletindo melhora naRentabilidade líquida. Em 2023, houve uma queda para 2,55%, com ligeira recuperação para 3,85% em 2024 e estabilidade próxima a 3,84% em 2025. Essa tendência indica que, após momentos de forte expansão da margem, ocorreram períodos de contração, possivelmente devido a aumentos de despesas ou variações de receita, antes de uma estabilização na margem de lucro líquido.