Estrutura da demonstração de resultados
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-02-01), 10-K (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01).
- Análise das tendências de vendas líquidas
- Os dados indicam que as vendas líquidas, representando 100% em todos os períodos, foram utilizadas como base de comparação para todos os demais indicadores, não apresentando variações percentuais ao longo do tempo.
- Análise do custo das vendas
- O custo das vendas como porcentagem das vendas líquidas apresentou aumento de aproximadamente 0,49 ponto percentual entre 2020 e 2023, passando de -70,24% para -75,43%. Houve uma redução moderada na participação do custo em relação às vendas em 2024 e 2025, estabilizando em torno de -71,79%, indicando uma ligeira melhora na eficiência dos custos de produção ou aquisição ao longo do período.
- Análise da margem bruta
- A margem bruta apresentou queda significativa de 29,76% em 2020 para 24,57% em 2023, refletindo aumento no custo das vendas e, consequentemente, redução na margem de lucro bruto. Contudo, houve uma recuperação subsequente, atingindo 28,21% em 2025, próxima dos níveis de 2020 e 2022. Essa recuperação sugere melhorias na gestão de custos ou aumento do poder de precificação nos últimos anos.
- Análise de despesas com vendas, gerais e administrativas
- Essas despesas mantiveram-se próximas de aproximadamente 19,9% a 20,78% ao longo do período, com uma leve elevação em 2024 e 2025, chegando a 20,62%. Essa estabilidade sugere controle relativamente firme nessas despesas, embora haja sinais de aumento marginal nos anos mais recentes.
- Análise da depreciação e amortização
- As despesas com depreciação e amortização variaram pouco, em torno de -2,21% a -3,02%, com tendência de ligeira elevação na segunda metade do período. Essa evolução pode refletir investimentos em ativo fixo ou amortizações mais aceleradas.
- Análise do resultado operacional
- O resultado operacional apresentou um aumento expressivo de 5,96% em 2020 para 8,44% em 2022, atingindo seu pico nesse período. Entretanto, a partir de 2023, houve redução acentuada para 3,53%, permanecendo em torno de 5,2% em 2024 e 2025. Este comportamento indica uma melhora operacional até 2022, seguida por deterioração relativa nos anos seguintes, possivelmente devido a pressões de custos ou redução na eficiência operacional.
- Análise da despesa líquida de juros
- A despesa líquida de juros permaneceu próxima de -0,4% a -1,04%, apresentando tendência de leve redução na última fase, passando de -0,61% em 2020 para -0,39% em 2025. Essa estabilidade indica uma gestão relativamente controlada do endividamento ou despesas financeiras.
- Análise de outras receitas e despesas líquidas
- Essas movimentações apresentaram pequenas variações, permanecendo próximas de zero, com ligeiro aumento em 2022, chegando a 0,36%. Estes valores indicam que outros itens não tiveram impacto expressivo na rentabilidade ao longo dos anos.
- Análise do resultado de operações contínuas antes do imposto de renda
- Este indicador acompanhou a trajetória do resultado operacional, chegando a 8,4% em 2022, mas sofrendo uma redução significativa em 2023, para 3,13%. Em 2024 e 2025, estabilizou-se em torno de 4,9%, refletindo as mesmas tendências observadas anteriormente.
- Análise da provisão para imposto de renda
- As provisões para imposto de renda apresentaram variações, de -1,18% em 2020 para -1,85% em 2022, e redução para -0,58% em 2023. Nos anos seguintes, estabilizaram-se próximas de -1,1%, indicando um controle consistente na provisão fiscal, embora com uma leve tendência de aumento na carga tributária relativa às vendas.
- Análise do lucro líquido de operações contínuas e do lucro líquido total
- O lucro líquido de operações contínuas apresentou crescimento de 4,19% em 2020 para 6,55% em 2022, mas declinou para 2,55% em 2023. Em 2024 e 2025, manteve-se próximo de 3,84-3,85%. O lucro líquido total seguiu a mesma trajetória, refletindo a dinâmica do resultado operacional e das despesas relacionadas. A recuperação parcial após 2023 indica esforços na manutenção da lucratividade, mesmo diante de desafios operacionais.