Target Corp. (NYSE:TGT)

Ao analisar os indicadores de gestão de estoques, verifica-se uma estabilidade no índice de giro de estoque, que oscila entre 5,39 e 6,55 ao longo dos períodos considerados. A média aponta para uma rotatividade relativamente consistente, com uma leve melhora no índice de 6,1 em 2023 para 6 em 2025. Os dias de rotação de estoque se mantêm próximos de 60 dias, indicando um padrão estável na frequência de renovação dos estoques durante o período.

Quanto ao ciclo de contas a receber, há uma tendência de redução no índice de giro de recebíveis, que passa de 156,85 em 2020 para 126,95 em 2022, seguido por uma queda mais acentuada em 2023 (93,34), antes de uma recuperação parcial em 2024 (120,55). Este movimento sugere uma maior eficiência na cobrança dos recebíveis ou uma mudança na política de concessão de crédito, embora o índice ainda permaneça abaixo dos níveis iniciais de 2020. Os dias de rotação de contas a receber mostram uma estabilidade, variando entre 2 e 4 dias, indicando um esforço contínuo para reduzir o prazo médio de recebimento.

O índice de rotatividade de pagar apresenta uma tendência de incremento ao longo do período, passando de 5,53 em 2020 para 6,43 em 2024, antes de declinar ligeiramente para 5,86 em 2025. Essa variação aponta para uma maior liberdade na gestão de obrigações a pagar, com maior flexibilidade para adiar pagamentos ou negociar prazos. Os dias de rotação de contas a pagar acompanham essa tendência, oscilando entre 57 e 75 dias, com uma maior predominância na faixa inferior ao longo do período.

O índice de giro de capital de giro se encontra presente apenas em um período (2021), dificultando uma análise de tendência, porém, seu valor elevado sugere uma utilização eficiente do capital de giro nesse momento específico.

O ciclo operacional, que indica o tempo total das operações de gestão de estoques, recebíveis e pagáveis, oscila entre 59 e 71 dias, sem uma tendência clara de melhora ou deterioração, sugerindo estabilidade na eficiência operacional ao longo do período.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa mantém valores próximos de zero, variando entre -10 e 4 dias, com uma leve melhora em 2023 e 2024, indicando um ciclo de cash flow bastante curto ou até negativo em alguns períodos, o que pode refletir uma rápida conversão de estoque e recebíveis em caixa ou operações financeiras que melhoram a liquidez. Essa estabilidade aponta para uma gestão de caixa eficiente, com manutenção de liquidez adequada ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados fornecidos, observa-se que o custo das vendas apresentou um crescimento consistente ao longo do período avaliado, passando de aproximadamente US$ 54,9 bilhões em fevereiro de 2020 para US$ 76,5 bilhões em fevereiro de 2025. Essa tendência indica uma expansão nas operações ou aumento dos preços de venda ao longo dos anos.

O inventário registrou um aumento significativo de cerca de 8.760 milhões de dólares entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2022, ultrapassando US$ 13,9 bilhões em janeiro de 2022. A partir desse ponto, houve uma redução no inventário até janeiro de 2023, com uma ligeira recuperação até fevereiro de 2025. Essa variação pode refletir ajustes na gestão de estoque em resposta às condições de mercado ou estratégias de controle de inventário.

O índice de giro de estoque, que mede a eficiência na gestão de estoque ao indicar quantas vezes o estoque é renovado em um período, permaneceu relativamente estável ao redor de 6 vezes, variando entre 5,39 e 6,55. Contudo, houve uma diminuição do índice para 6 em fevereiro de 2025, após picos de 6,55. Essa estabilidade sugere uma performance consistente na administração de estoques, embora a ligeira redução possa indicar uma leve diminuição na eficiência de rotação nos últimos anos.

Em resumo, a análise demonstra crescimento no custo das vendas aliado à flutuação do inventário, enquanto o índice de giro de estoque mantém-se relativamente constante, refletindo uma gestão eficiente e estável na administração de estoques durante o período avaliado. As variações no inventário parecem estar alinhadas às mudanças na estratégia operacional, sem afetar significativamente a eficiência de rotatividade dos estoques.

Ao analisar as vendas líquidas ao longo do período de cinco anos, observa-se um crescimento contínuo de 78.112 milhões de dólares em 2020 para 106.566 milhões de dólares em 2025, com um pico em 2022. Apesar de uma leve redução de 2023 para 2024, o volume permanece relativamente estável na faixa de aproximadamente 107 a 109 bilhões de dólares, indicando uma estabilidade nas receitas de vendas.

Os contas e outros recebíveis apresentaram um aumento consistente de 498 milhões de dólares em 2020 para 998 milhões em 2025, quase duplicando durante esse intervalo. O crescimento foi especialmente acentuado entre 2020 e 2022, atingindo 835 milhões de dólares em 2022, seguido de uma estabilização relativa, com valores próximos a 890 a 999 milhões nos anos subsequentes. Essa tendência reforça um aumento na carteira de recebíveis da empresa ao longo do período, embora seja importante notar que o saldo de recebíveis apresentou certa variação, incluindo uma redução em 2024 para 891 milhões, antes de retornar a valores similares em 2025.

O índice de giro de recebíveis demonstra uma tendência de declínio de 156,85 em 2020 para 126,95 em 2022, indicando uma menor eficiência na conversão de recebíveis em vendas durante esse período. Em 2023, o índice caiu ainda mais para 93,34, o que sugere uma possível aceleração na coleta ou aumento na etapa de inadimplência, prejudicando a rotatividade dos recebíveis. Em 2024, houve uma melhora no índice para 120,55, indicando uma recuperação parcial na eficiência de gestão dos recebíveis, embora ainda abaixo dos níveis de 2020. Essa variação sugere mudanças na política de crédito, condições de mercado ou eficiência operacional na administração das contas a receber ao longo dos anos.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência de crescimento nos custos de vendas ao longo dos anos, com um aumento de aproximadamente 19,7% de fevereiro de 2020 (US$ 54.864 milhões) até janeiro de 2023 (US$ 82.306 milhões). Essa expansão indica uma elevação na estrutura de custos associada às operações da empresa, possivelmente refletindo aumento na demanda ou expansão operacional. No entanto, há uma redução nos custos de vendas em 2024, com valor de US$ 77.828 milhões, o que sugere uma contenção de custos ou melhorias na eficiência operacional, embora o valor ainda permaneça acima do patamar de 2020. Quanto às contas a pagar, observa-se uma tendência de incremento até janeiro de 2022, alcançando US$ 15.478 milhões, indicando maior volume de obrigações financeiras de curto prazo. Após esse pico, há uma redução de aproximadamente 12,5% em 2023, com valor de US$ 13.487 milhões, seguido por uma estabilidade relativa em 2024 e 2025, com valores de aproximadamente US$ 12.098 milhões e US$ 13.053 milhões, respectivamente. Essa estabilização pode refletir maior controle na gestão do ciclo de pagamento ou uma estratégia para equilibrar o fluxo de caixa. Por fim, o índice de rotatividade a pagar revela variações no padrão de liquidação das contas a pagar. Entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2022, houve uma diminuição do índice, de 5,53 para 4,84, indicando aumento no período médio de pagamento. Entretanto, há um aumento significativo em 2023, chegando a 6,1, sugerindo uma redução na frequência de pagamento ou uma extensão do prazo de pagamento aos fornecedores. Em 2024, o índice se eleva ainda mais para 6,43, antes de reduzir para 5,86 em 2025, sinalizando uma possível reavaliação das políticas de pagamento ou ajustes na gestão de capital de giro. Em resumo, os dados indicam uma expansão dos custos de vendas e das contas a pagar até 2022, seguida por estabilizações em 2023 e 2024, com ajustes na rotatividade de pagamento que sugerem uma maior cautela na administração de obrigações financeiras. Essas tendências podem refletir estratégias de controle de custos, gestão de liquidez e adaptação às condições de mercado ao longo do período analisado.

Ao analisar as tendências do capital de giro ao longo dos períodos apresentados, observa-se uma volatilidade significativa até o final de 2021, com um carecimento de US$ 1.585 milhões em fevereiro de 2020 e um aumento para US$ 631 milhões em janeiro de 2021. Após esse pico positivo, ocorre uma reversão, com o capital de giro negativado em US$ 174 milhões em janeiro de 2022, indicando uma possível restrição de liquidez ou aumento nos estoques e contas a pagar. Essa situação se intensifica em 2023, com o capital de giro negativo de US$ 1.654 milhões, e posteriormente apresenta uma leve melhora em 2024 e 2025, embora permaneça abaixo do ponto de equilíbrio, em US$ 1.806 milhões e US$ 1.345 milhões, respectivamente.

Quanto às vendas líquidas, há uma tendência de crescimento constante entre 2020 e 2022, com um incremento de aproximadamente 36% de US$ 78.112 milhões em 2020 para US$ 106.005 milhões em 2022. Em 2023, as vendas apresentam um aumento marginal, chegando a US$ 109.120 milhões, e posteriormente estabilizam em torno de US$ 106.566 milhões em 2025, demonstrando uma estabilização nas receitas em períodos mais recentes, após o crescimento consistente anterior.

Já o índice de giro de capital de giro não possui dados ao longo de todos os períodos exibidos, sendo informado apenas o valor de 148,27 em fevereiro de 2021. Portanto, não é possível realizar uma análise de sua evolução ou impacto nas operações durante os anos subsequentes.

Índice de giro de estoque

Ao longo dos períodos analisados, o índice de giro de estoque apresentou flutuações, com uma alta de 6,1 em 2020 para 6,21 em 2021, indicando uma ligeira melhora na eficiência na utilização do estoque. Contudo, houve uma queda substancial para 5,39 em 2022, sugerindo um aumento no estoque em relação ao volume de vendas ou uma redução na rotatividade. Posteriormente, o índice voltou a subir para 6,1 em 2023, sinalizando uma recuperação na eficiência, e atingiu 6,55 em 2024, o que indica uma melhora contínua na gestão de estoques. Em 2025, o índice retrocedeu para 6,00, embora ainda mantenha níveis superiores aos observados em 2020 e 2023, refletindo uma estabilidade relativa, com uma leve redução na eficiência no último período.

Dias de rotação de estoque

Este indicador revelou uma estabilidade geral ao longo dos anos considerados, oscillando entre 56 e 68 dias. Em 2020 e 2023, foram registrados 60 dias, indicando períodos relativamente curtos que sugerem uma gestão eficiente no giro de estoques. Aumento para 68 dias em 2022 refletiu uma demora maior na rotação, possivelmente devido a excesso de estoque ou diminuição na demanda. Em 2021, o número de dias permaneceu semelhante, com 59, evidenciando continuidade nesse período de rotatividade relativamente rápida. Em 2024, a rotação de estoque melhorou novamente, atingindo 56 dias, enquanto em 2025 houve um ligeiro aumento para 61 dias, assinalando uma leve demora na rotatividade em relação ao ano anterior. No geral, os dados indicam uma gestão de estoques relativamente eficiente, com variações pontuais que podem estar relacionadas a estratégias de obsolescência, sazonalidade ou mudanças no mix de produtos.

Ao analisar o índice de giro de recebíveis ao longo dos períodos avaliados, observa-se uma tendência de diminuição até o final de janeiro de 2023, passando de 156,85 em fevereiro de 2020 para 93,34. Essa redução indica que a velocidade de recuperação dos recebíveis sofreu um declínio, sugerindo que a empresa está levando mais dias para transformar suas contas a receber em caixa. Após esse ponto, há uma ligeira recuperação nos números, com valores de 120,55 em fevereiro de 2024 e 106,78 em fevereiro de 2025, embora ainda permaneçam abaixo dos níveis de 2020 e 2021. Essa mudança pode refletir ações de melhora na eficiência na gestão de recebíveis ou alterações nas condições de crédito concedidas aos clientes. No que concerne aos dias de rodízio de contas a receber, o padrão permanece relativamente estável ao longo do período, variando entre 2 e 4 dias. Essa estabilidade sugere que, apesar da redução no índice de giro, o prazo médio para as contas a receber ainda é bastante curto, indicando uma política de cobrança ágil ou um perfil de clientes que realizam pagamentos em prazos reduzidos. A permanência em torno de 2 a 4 dias reforça a hipótese de uma gestão eficiente na liquidez de recebíveis, mesmo com a redução na rotatividade total. No conjunto, esses dados apontam para um período de maior maturidade ou de maior cautela na concessão de créditos, refletido na redução do índice de giro, enquanto o prazo de recebimento permanece relativamente consistente e curto. Tais padrões podem indicar uma estratégia de gestão de crédito mais conservadora visando preservar a liquidez, especialmente após um período de declínio na eficiência na recuperação de recebíveis.

Os indicadores referentes ao ciclo operacional, dias de rotação de estoque e dias de rodízio de contas a receber mostram uma certa estabilidade ao longo do período analisado, embora com algumas variações pontuais.

Dias de rotação de estoque

O número de dias de rotação de estoque mantém-se relativamente constante, com pequenas oscilações em torno de 59 a 68 dias. Observa-se um aumento significativo em 2022, atingindo 68 dias, comparado a cerca de 60 dias nos períodos anteriores. No entanto, em 2023, esse indicador voltou a diminuir para 60 dias, e em 2024, reduziu-se ainda mais para 56 dias, indicando uma melhora na eficiência de gerenciamento de estoque. Em 2025, o valor sobe levemente para 61 dias, sugerindo estabilidade na gestão de estoques.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de rodízio de contas a receber permanecem bastante constantes ao longo do período, variando entre 2 a 4 dias. Houve uma leve elevação em 2022 para 3 dias, mantendo-se neste patamar nos anos seguintes, inclusive em 2025. Essa estabilidade indica um padrão consistente de recebimento de contas a receber ao longo do tempo.

Ciclo operacional

O ciclo operacional apresenta valores que variam entre 61 e 71 dias, com um pico em 2022 de 71 dias. Em outros períodos, mantém-se em torno de 61 a 64 dias. A maior duração em 2022 coincide com o aumento nos dias de rotação de estoque, o que pode indicar uma sincronização entre gestão de estoque e recebimentos. Em 2023, o ciclo operacional reduz para 64 dias, e em 2024, diminui para 59, retornando posteriormente para 64 em 2025, refletindo uma estabilidade após o período de incremento.

De modo geral, os dados sugerem que a empresa mantém uma operação relativamente eficiente e estável em relação à gestão de estoques e contas a receber. Pequenas flutuações nos ciclos podem estar relacionadas a variações sazonais ou ajustes estratégicos, porém, não indicam mudanças drásticas ou desestabilizações no desempenho operacional ao longo do período analisado.

Ao analisar as tendências dos índices relacionados às contas a pagar ao longo dos anos, verifica-se uma variação no índice de rotatividade a pagar, que apresentou uma redução de 5,53 em fevereiro de 2020 para 4,84 em janeiro de 2022. Essa diminuição sugere uma maior eficiência na gestão de contas a pagar ou uma maior flexibilidade no prazo para quitação dessas obrigações até 2022. Contudo, a partir de 2023, o índice apresentou um aumento, atingindo 6,1 em janeiro, o que implica uma maior rotatividade, possivelmente indicando uma redução nos prazos de pagamento ou uma mudança na política de pagamento da empresa. Em 2024, o índice voltou a crescer, chegando a 6,43, sinalizando uma tendência de maior rapidez na quitação das contas a pagar, enquanto em 2025, houve uma ligeira diminuição para 5,86, ainda indicando níveis elevados de rotatividade, embora inferiores ao pico observado em 2024.

Já o número de dias de rotação de contas a pagar revelou uma tendência de aumento até 2022, passando de 66 dias em 2020 para 75 dias em 2022, o que indica uma extensão no prazo médio de pagamento neste período. A partir de então, observa-se uma redução para 60 dias em 2023, seguida de uma nova diminuição para 57 dias em 2024, indicando uma tendência a encurtar os prazos de pagamento. Em 2025, o número de dias apresenta uma ligeira elevação para 62 dias, mas permanece abaixo do valor registrado em 2022. Essa oscilação sugere ajustes na política de pagamento ou na gestão de liquidez ao longo dos anos, buscando potencialmente otimizar o ciclo de pagamento de curto prazo.

Ao analisar os dados fornecidos, observa-se que o número de dias de rotação de estoque mostra fluctuations ao longo do período, porém mantém uma tendência geral de estabilidade, com valores variando entre 56 e 68 dias. Houve um pico de 68 dias em 2022, indicando possível acúmulo de estoque, seguido de uma redução para 56 dias em 2024, sugerindo uma gestão mais eficiente de inventário.

Nos dias de rodízio de contas a receber, permanece relativamente estável, com pequenas variações entre 2 e 4 dias. A consistência neste indicador aponta para uma política de cobrança eficaz e controlada ao longo do tempo.

Já os dias de rotação de contas a pagar apresentam uma variação mais significativa. Foram observados valores de 66, 71, e 75 dias em 2020, indicando prazos mais longos de pagamento, e uma redução para 60 dias em 2023, e posteriormente para 57 dias em 2024. Em 2025, o indicador se estabiliza em 62 dias. Essa evolução sugere uma possível tentativa de alongar os prazos de pagamento inicialmente, com posterior ajuste para prazos mais curtos, possivelmente visando equilibrar o fluxo de caixa.

O ciclo de conversão de caixa apresenta uma variação notável, passando de valores negativos em 2020 e 2022 (-4 e -10 dias, respectivamente), para valores positivos em 2023 e 2024, com 4 e 2 dias, respectivamente. Este indicador indica melhorias na gestão do ciclo financeiro ao longo do período, reduzindo o tempo necessário para converter recursos em caixa disponível. Em 2025, o ciclo mantém-se em 2 dias, confirmando uma manutenção de práticas financeiras eficientes.