ONEOK Inc. (NYSE:OKE)

Durante o período analisado, observa-se uma tendência de crescimento nos índices de liquidez, especialmente nos períodos finais de 2020 e 2021. O índice de liquidez corrente evidenciou uma melhora significativa a partir de 30 de setembro de 2019, atingindo seu pico em 30 de dezembro de 2020 com valor de 1,57, indicando uma maior capacidade de a empresa cobrir suas obrigações de curto prazo com ativos líquidos. Após esse ponto, houve uma leve redução, mas permanece acima de 1, o que sugere manutenção de um nível satisfatório de liquidez.

O índice de liquidez rápida também apresentou uma tendência de alta ao longo do período. Notadamente, entre 30 de setembro de 2019 e 30 de junho de 2020, houve um aumento expressivo de 0,54 para 1,22, representando uma melhora na capacidade de adimplência sem depender de estoques ou outros ativos menos líquidos. Esse crescimento continua até 30 de dezembro de 2020, atingindo 1,06, antes de estabilizar em valores próximos a 0,74 no final do período analisado.

Já o índice de liquidez de caixa demonstra uma variação mais imprevisível, com picos específicos em 30 de junho de 2019 (0,49) e 30 de junho de 2020 (0,49), indicando períodos de aumento na disponibilidade de dinheiro em caixa ou equivalentes. Todavia, no final de 2022 e início de 2023, observa-se uma redução substancial deste índice, chegando a valores próximos de zero, o que pode indicar menor exibição de disponibilidade de caixa líquida em relação às obrigações de curto prazo, ou uma maior utilização de recursos líquidos para operações ou investimentos.

De modo geral, os dados indicam uma melhora na liquidez geral ao longo do período, com aumento nos índices de liquidez corrente e rápida, especialmente nos dois últimos anos considerados. Contudo, a liquidez de caixa apresenta maior volatilidade e uma tendência de diminuição mais acentuada nos períodos finais, o que pode sugerir uma gestão mais eficiente dos ativos líquidos ou uma alteração na estrutura de financiamento e tesouraria.

Ao analisar a evolução do ativo circulante ao longo dos trimestres, nota-se uma tendência geral de aumento, com um crescimento significativo de aproximadamente 54% entre o primeiro trimestre de 2018 (US$ 1.291 milhões) e o último trimestre de 2023 (US$ 2.569 milhões). Essa expansão indica uma maior liquidez ou aumento na disponibilidade de recursos de curto prazo ao longo do período.

O passivo circulante apresentou alta de cerca de 25%, de US$ 2.051 milhões no início de 2018 para US$ 2.182 milhões em 2023. Contudo, essa elevação foi bastante volátil, alternando períodos de redução e aumento. Inicialmente, uma redução relevante ocorreu até o segundo trimestre de 2019, seguida por uma escalada que atingiu um pico em 2022, com US$ 4.139 milhões. Posteriormente, houve uma redução expressiva, revertendo a tendência de crescimento recente.

O índice de liquidez corrente revela oscilações ao longo do período, refletindo a relação entre ativo circulante e passivo circulante. Em 2018, esse índice começou abaixo de 1, indicando que o ativo circulante era insuficiente para cobrir o passivo circulante. Houve momentos de melhora, especialmente em 2019, quando o índice ultrapassou 1, chegando a 1,71 no terceiro trimestre, refletindo maior capacidade de liquidez de curto prazo. Entretanto, a partir de 2020, o índice apresentou variações, chegando próximo de 0,75 a 0,83, sinalizando momentos de menor liquidez relativa, embora ainda permaneça na faixa abaixo ou acima de 1 de forma intermitente.

De modo geral, observa-se uma tendência de aumento no ativo circulante, ao passo que o passivo circulante permaneceu elevado e bastante variável ao longo do período, influenciando diretamente as condições de liquidez da empresa. A oscilação do índice de liquidez corrente indica mudanças na gestão de recursos ou na composição do passivo de curto prazo, refletindo possíveis ajustes estratégicos para manter a liquidez compatível com as necessidades operacionais.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais apresentados, observa-se que os ativos rápidos exibiram uma tendência de crescimento ao longo do período considerado, passando de um valor de aproximadamente US$ 862 milhões em março de 2018 para cerca de US$ 1.833 milhões em junho de 2023. Essa evolução indica uma melhoria na liquidez imediata da empresa, sugerindo maior eficiência na gestão de seus ativos líquidos de fácil conversão em dinheiro.

Por outro lado, o passivo circulante apresentou variações elevadas e uma tendência geral de aumento ao longo do período, iniciando em US$ 2.051 milhões em março de 2018 e atingindo US$ 3.052 milhões em junho de 2023. Essas oscilações indicam uma possível expansão das obrigações de curto prazo, embora a relação entre ativos rápidos e passivo circulante, refletida pelo índice de liquidez rápida, também tenha apresentado variações importantes.

O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo utilizando ativos líquidos de fácil realização, apresentou uma melhora significativa a partir do segundo trimestre de 2018, passando de valores próximos a 0,37 a 0,42 no início do período e chegando a 0,84 em junho de 2023. As flutuações ao longo do tempo mostraram que a empresa conseguiu manter uma razoável capacidade de liquidez, embora tenham ocorrido períodos de menor percentual, como por exemplo, valores próximos de 0,42 a 0,49 em alguns trimestres de 2022.

De modo geral, a análise indica uma tendência de aumento nos ativos rápidos, acompanhada por uma expansão do passivo circulante, contudo, com melhorias na capacidade de liquidez rápida ao longo do tempo. Essas informações sugerem que a empresa tem conseguido equilibrar o crescimento de suas obrigações de curto prazo com uma gestão eficiente de seus ativos líquidos, fortalecendo sua posição de liquidez em determinados períodos, embora seja importante monitorar possíveis riscos associados ao aumento do passivo circulante.

Ao analisar os dados financeiros, observa-se uma trajetória variável nos principais indicadores ao longo do período avaliado. Os ativos de caixa apresentaram crescimento significativo a partir do final de 2018, alcançando picos notáveis em dezembro de 2019 (US$ 532 milhões) e mantendo níveis elevados até meados de 2020. Após esse ponto, há uma tendência de redução nos ativos de caixa, chegando a valores inferiores a US$ 50 milhões no final de 2022 e início de 2023, indicando possível consumo ou realocação de recursos para outras áreas ou investimentos.

O passivo circulante apresentou variações consideráveis ao longo do período, com aumento substancial até atingir um ponto máximo em março de 2023 (US$ 3.052 milhões). Inicialmente, há uma redução acentuada de 2018 até o final de 2019, seguida de uma forte expansão durante 2020, acompanhando possivelmente períodos de maior operacionalização ou contratação de dívidas de curto prazo. Essa tendência de crescimento se manteve até março de 2023, refletindo uma maior necessidade de liquidez de curto prazo ou aumento das obrigações financeiras de curto prazo.

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de a empresa garantir suas obrigações de curto prazo com seus ativos líquidos, revelou uma melhora significativa durante 2018, atingindo picos de 0,74 em setembro daquele ano e 0,43 ao final de 2019. Entretanto, após esses períodos de alta, houve uma declínio contínua, aproximando-se de valores muito baixos ou até zero a partir de 2021, com marcas de apenas 0,01 em diversos períodos recentes. Essa redução na liquidez sugere que a empresa passou a contar com uma proporção menor de ativos de caixa em relação ao passivo circulante, o que pode indicar maior risco financeiro ou uma estratégia de gestão de liquidez voltada para realização de investimentos ou pagamento de dívidas de longo prazo.

De modo geral, such layouts de indicadores reforçam a percepção de que a empresa optou por uma estratégia de redução de caixa ao longo do tempo, ao mesmo tempo em que expandiu suas obrigações de curto prazo. Essa combinação sugere possíveis estratégias de financiamento ou de otimização de recursos, embora também aumente o risco de liquidez, demandando atenção contínua na gestão de recursos de curto prazo.