McDonald’s Corp. (NYSE:MCD)

Rácio dívida/capital total

Observa-se uma tendência de leve diminuição nesta métrica ao longo do período analisado, passando de 1,31 em março de 2020 para 1,07 em junho de 2025. Essa redução indica uma diminuição gradual na proporção de dívida em relação ao capital total, sugerindo um gerenciamento mais conservador do endividamento ou uma estratégia de fortalecimento do patrimônio ao longo do tempo.

Relação dívida/ativos

A relação manteve-se relativamente estável, apresentando pequenas flutuações em torno de 0,7 a 0,78. No início do período, em março de 2020, foi de 0,77, baixando para 0,69 em setembro de 2022, e estabilizando em torno de 0,7 até o final previsto do período de análise. Essa estabilidade sugere uma consistência na proporção de ativos financiados por dívida, sem alterações drásticas na estrutura de capital.

Índice de cobertura de juros

O índice de cobertura de juros apresenta uma tendência de crescimento contínuo desde meados de 2020, passando de valores inferiores a 6.0 até atingir aproximadamente 8.82 em dezembro de 2023. Este aumento indica uma melhora na capacidade da entidade de gerar lucros suficientes para cobrir os encargos de juros, refletindo potencialmente uma situação financeira mais confortável e uma gestão eficiente da carga de endividamento.

Os dados financeiros trimestrais indicam uma tendência de aumento no endividamento total ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 39,15 bilhões em março de 2020 para aproximadamente US$ 41,4 bilhões em junho de 2025. Essa escalada revela um crescimento consistente na alavancagem financeira, com picos perceptíveis em determinados trimestres, como no final de 2022 e início de 2023.

Por outro lado, o patrimônio líquido apresenta valores negativos ao longo de toda a série temporal, indicando que a empresa mantém um déficit de patrimônio durante o período. O déficit foi inicialmente de aproximadamente US$ 9,3 bilhões em março de 2020, com uma leve tendência de melhora até meados de 2021, quando atingiu valores próximos a US$ 4,7 bilhões. Contudo, a partir de então, a situação sofreu deterioração, atingindo o pico negativo de aproximadamente US$ 5,17 bilhões em março de 2024, antes de apresentar uma tendência de redução do déficit até o último trimestre analisado.

Apesar da ausência de dados específicos acerca do índice de dívida sobre patrimônio líquido na maior parte do período, a tendência de aumento no endividamento e a manutenção de um patrimônio líquido negativo sugerem uma elevação na razão de endividamento, o que indica maior alavancagem financeira ao longo dos trimestres. Essa estratégia pode refletir tentativas de financiamento por meio de dívidas para sustentar operações ou investimentos, ainda que resulte em um patrimônio líquido negativo, o que é característico de empresas com altos níveis de endividamento e possível desafios em manter estabilidade patrimonial.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência geral de redução no endividamento total ao longo do período analisado, embora com algumas variações. Em março de 2020, o endividamento total situava-se em torno de US$ 39.153 milhões, apresentando uma leve oscilação ao longo de 2020, chegando a um valor mínimo de aproximadamente US$ 35.577 milhões em setembro de 2020, e depois retornando a valores próximos aos iniciais até o fim de 2020.

Durante 2021, houve um aumento no endividamento, atingindo picos superiores a US$ 37.000 milhões no início de 2022, embora também com variações na direção contrária ao longo do tempo. Em 2022, a tendência de diminuição continuou, culminando em torno de US$ 38.924 milhões no final de 2024. Já em 2023, observou-se uma estabilização relativa nos níveis de endividamento, com valores em torno de US$ 38.500 milhões até o terceiro trimestre, antes de um aumento no final do ano.

A composição do capital total apresentou variações significativas, tendo seus valores mais baixos em torno de US$ 27.898 milhões em março de 2021, e subsequente recuperação ao longo de 2022, atingindo US$ 34.627 milhões em março de 2024 e alcançando US$ 38.643 milhões em dezembro de 2025. Este aumento sugere uma ampliação do capital próprio, o que pode indicar estratégias de fortalecimento patrimonial ou emissão de ações em determinados períodos.

O rácio dívida/capital total demonstrou uma tendência de diminuição contínua, partindo de 1,31 em março de 2020 para aproximadamente 1,07 em dezembro de 2022. Essa redução indica uma melhoria na estrutura de capital da entidade, com uma maior proporção de capital próprio em relação à dívida, além de refletir uma possível estratégia de redução do endividamento ou de maior captação de recursos próprios. A estabilização em torno de valores abaixo de 1,20 a partir de 2021 reforça essa interpretação.

Em suma, a análise revela uma trajetória de redução do endividamento relativo ao capital ao longo do período, evidenciando uma melhora na estrutura de capital e na solvência financeira, mesmo com oscilações pontuais nos níveis absolutos do endividamento total. Essa postura pode refletir uma estratégia de fortalecimento financeiro e redução de riscos financeiros associados ao endividamento.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento no endividamento total, que passou de aproximadamente US$ 39,15 bilhões em março de 2020 para cerca de US$ 41,4 bilhões em junho de 2025. Apesar do crescimento, a proporção da dívida em relação aos ativos totais apresentou variações, mantendo-se em torno de 0,66 a 0,77, indicando uma gestão relativamente conservadora do nível de endividamento em relação ao total de ativos.

Os ativos totais evidenciam uma trajetória de crescimento, passando de cerca de US$ 50,57 bilhões em março de 2020 para aproximadamente US$ 59,55 bilhões em dezembro de 2024. Essa expansão sugere incremento na base de recursos da empresa, possivelmente decorrente de investimentos, aquisições ou valorização de ativos.

A relação dívida/ativos demonstra estabilidade relativa, com pequenas oscilações ao longo do tempo. Ela indica que, apesar do aumento dos ativos e do endividamento, a proporção de dívida em relação ao total de ativos permanece em nível moderado, refletindo uma estratégia de financiamento equilibrada.

Em síntese, a análise revela uma empresa com crescimento consistente em ativos e endividamento, mantendo uma relação de dívida relativamente controlada em relação ao seu patrimônio total. Esses fatores sugerem uma administração que busca expandir suas operações sem comprometer excessivamente sua alavancagem financeira.

Ativos totais

Houve uma tendência geral de aumento nos ativos totais ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 50,568 milhões no primeiro trimestre de 2020 para cerca de US$ 59,555 milhões no último trimestre de 2025. Essa variação indica um crescimento contínuo na base de ativos, refletindo possivelmente expansão de operações, investimentos ou aquisição de ativos ao longo do tempo.

Patrimônio líquido (déficit)

O patrimônio líquido apresentou uma evolução consistente de déficit, com o valor começando em aproximadamente US$ 9.293 milhões em março de 2020 e apresentando uma tendência de melhora ao longo do período. Notadamente, houve uma redução do déficit, chegando a valores mais próximos de aproximadamente US$ 2.760 milhões previstos para o final de 2025. Essa diminuição do déficit indica uma melhora na situação patrimonial, possivelmente devido ao aumento de lucros retidos, emissão de ações ou outros fatores que contribuíram para melhorar a posição financeira líquida da entidade.

Índice de alavancagem financeira

Não há dados disponíveis para este indicador nos períodos considerados; portanto, não é possível realizar uma análise específica sobre o impacto da alavancagem financeira ao longo do tempo.

A análise dos dados financeiros trimestrais revela uma tendência geral de crescimento no resultado antes de juros e impostos (EBIT) ao longo do período considerado. Após um decréscimo no primeiro trimestre de 2020, o EBIT apresentou recuperação progressiva e significativos aumentos nos trimestres subsequentes. Destaca-se que o valor atingiu picos nos períodos de dezembro de 2021, março de 2022 e março de 2024, indicando períodos de forte desempenho operacional.

Durante os trimestres observados, houve variações na despesa com juros, que se mantiveram relativamente estáveis ao redor de 300 milhões de dólares, com uma ligeira tendência de incremento ao longo do tempo. Essas variações contribuíram para a variação do índice de cobertura de juros, que começou a surgir a partir do segundo trimestre de 2020 e apresentou uma melhora contínua até atingir patamares próximos de 8,8, indicando maior capacidade de cobertura das despesas com juros em relação ao EBIT. Após este pico, o índice manteve-se relativamente estável, próximo de 8,0 a 8,8, mostrando uma gestão eficiente da alavancagem financeira.

O índice de cobertura de juros demonstrou uma melhora significativa após o período de início da pandemia, sugerindo maior estabilidade na capacidade de pagamento de juros. Os valores mais elevados deste índice indicam uma posição financeira mais confortável na relação entre o lucro operacional e os encargos financeiros. Em geral, o comportamento dos resultados e do índice de cobertura aponta para uma recuperação consistente e sólida na rentabilidade operacional, aliada a uma gestão eficaz dos custos financeiros ao longo do período analisado.