Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Demonstração dos fluxos de caixa
- Estrutura da demonstração de resultados
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Análise de áreas geográficas
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2013
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Análise Geral das Tendências
- Ao longo do período de análise, observa-se um aumento gradual no percentual do passivo total e patrimônio líquido correspondente ao passivo circulante, que passou de 15,67% em 2018 para 22,02% em 2022. Isso indica uma maior dependência de obrigações de curto prazo ao longo dos anos.
- Composição do Passivo
- O passivo de longo prazo manteve-se relativamente estável, oscilando em torno de 48,37% a 50,42%, refletindo uma estrutura de endividamento mais consolidada e devida a compromissos de longo prazo.
- Por outro lado, o passivo não circulante apresentou aumento discreto, de 53,49% em 2018 para aproximadamente 55,23% em 2022, sugerindo uma expansão na proporção de obrigações de longo prazo não circulantes.
- O total do passivo cresceu de 69,16% em 2018 para 77,25% em 2022, indicando uma maior alavancagem financeira ao longo dos anos.
- Partes Específicas do Passivo
- Analisando os itens específicos, há destaque para o aumento na proporção de contas a pagar relacionada ao contrato do cliente, que saiu de 3,01% em 2018 para 4,2% em 2022, evidenciando maior exposição a obrigações derivadas de contratos.
- As despesas acumuladas registraram crescimento contínuo de 8,24% para 10,54% do passivo total, indicando aumento na provisão por despesas incorridas mas não pagas.
- Rendimentos não auferidos apresentaram aumento de 4,47% para 7,09%, refletindo receitas recebidas antecipadamente ou vinculadas a contratos, com incremento perceptível em 2021 e 2022.
- Endividamento e Patrimônio Líquido
- A dívida de longo prazo, descontada a parcela atual, permaneceu relativamente estável, variando em torno de 48,37% a 50,42%, indicando que a composição da dívida não sofreu alterações expressivas no longo prazo.
- O patrimônio líquido apresentou retração de 29,78% em 2018 para 22,75% em 2022, mediada por queda nas ações ordinárias e capital social e crescimento significativo nos lucros não distribuídos, que passaram de 3,58% para 13,16%, refletindo retenção de lucros mais elevada.
- As ações em tesouraria, por sua vez, tiveram aumento constante, de -21,15% para -30,55%, indicando maior recompra de ações ou redução do capital próprio atribuível aos acionistas.
- Indicadores de Participação e Patrimônio
- O patrimônio líquido total como porcentagem do passivo e patrimônio líquido caiu de 30,84% em 2018 para 22,75% em 2022, sugerindo uma maior alavancagem financeira e possível aumento do risco financeiro.
- O impacto das outras perdas abrangentes acumuladas também agravou-se, de -0,99% para -2,87%, refletindo deterioração em itens de outros resultados abrangentes.
- Síntese
- Em conjunto, os dados indicam uma tendência de aumento na dependência de financiamentos de curto prazo, maior alavancagem financeira, e uma estratégia de retenção de lucros que reverte parcialmente o patrimônio líquido, além de uma crescente recompra de ações, o que pode sinalizar uma gestão voltada ao fortalecimento do controle acionário ou otimização da estrutura de capital.