IQVIA Holdings Inc. (NYSE:IQV)

Nos anos analisados, observa-se uma tendência de aumento nos níveis de endividamento da empresa, evidenciada por diversos rácios financeiros. O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou crescimento consistente, passando de 1,64 em 2018 para 2,25 em 2022, indicando maior alavancagem financeira ao longo do período.

Também, o índice de dívida sobre patrimônio líquido incluindo passivo de arrendamento operacional refletiu uma elevação, ocorrendo de 1,64 em 2018 para 2,32 em 2022, reforçando a tendência de ampliação do uso de dívida na estrutura de capital.

O rácio dívida/capital total demonstrou incremento de 0,62 em 2018 para 0,69 em 2022, consolidando a ideia de maior participação de dívida em relação ao capital total. Da mesma forma, o rácio dívida/capital total, incluindo passivo de arrendamento operacional, também indicou crescimento de 0,62 para 0,70 nesse período.

A relação dívida/ativos manteve-se relativamente estável, passando de 0,49 em 2018 para 0,51 em 2022, sinalizando que uma parcela ligeiramente maior dos ativos está financiada com dívida ao longo do tempo.

O índice de alavancagem financeira, que mede o grau de endividamento em relação ao patrimônio, apresentou aumento contínuo, saindo de 3,36 em 2018 para 4,39 em 2022, o que indica maior utilização de financiamento externo para sustentar as operações da empresa.

Por outro lado, a relação de cobertura de juros e de encargos fixos indicam uma melhora significativa na capacidade de pagamento da empresa. A cobertura de juros cresceu de 1,83 em 2018 para 4,25 em 2022, sugerindo maior folga na cobertura de encargos financeiros adquiridos por dívidas.

A relação de cobertura de encargos fixos também teve um aumento relevante, de 1,56 para 3,3, reforçando a maior capacidade de cobertura dos custos fixos associados às dívidas.

De modo geral, os dados refletem uma empresa com crescimento na alavancagem financeira ao longo do tempo, apoiada por uma melhora na eficiência na cobertura de seus encargos financeiros, o que pode indicar uma estratégia de reforço do endividamento com uma gestão adequada dos riscos de solvência.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou uma tendência de crescimento, passando de aproximadamente US$ 11.007 milhões em 2018 para cerca de US$ 12.976 milhões em 2022. Houve um aumento consistente de um ano para o outro, com exceção de uma leve redução de 2021 para 2022, indicando uma ampliação do nível de endividamento da empresa ao longo do tempo.

Patrimônio líquido atribuível aos acionistas

O patrimônio líquido apresentou uma diminuição de 2018 (US$ 6.714 milhões) até 2019 (US$ 6.003 milhões), seguida de estabilidade quase absoluta entre 2019 e 2021 (US$ 6.001 milhões e US$ 6.042 milhões, respectivamente). Em 2022, observou-se uma redução para aproximadamente US$ 5.765 milhões. Essa trajetória indica uma redução no valor patrimonial da empresa, principalmente entre 2018 e 2019, seguida de uma estabilização relativa e uma leve queda em 2022.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido cresceu de 1,64 em 2018 para 2,25 em 2022. Essa evolução demonstra um aumento no nível de endividamento relativo ao patrimônio líquido, indicando uma maior alavancagem financeira ao longo do período. A mudança contínua sugere uma estratégia de financiamento que se concentrou em aumentar o endividamento em relação ao patrimônio aos anos posteriores.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento na dívida total, que aumentou de US$ 11.007 milhões em 2018 para US$ 13.351 milhões em 2022, indicando uma expansão dos passivos financeiros da empresa.

O patrimônio líquido atribuído aos acionistas apresentou leve variação ao longo do período, iniciando em US$ 6.714 milhões em 2018, diminuindo para US$ 6.003 milhões em 2019, permanecendo relativamente estável em torno de US$ 6.000 milhões até 2020, e declinando para US$ 5.765 milhões em 2022. Essa redução sugere uma possível deterioração do valor residual da empresa para os acionistas.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido revela uma tendência de aumento, passando de 1,64 em 2018 para 2,32 em 2022. Essa elevação indica que a empresa aumentou sua alavancagem financeira ao longo do tempo, o que pode refletir uma estratégia de financiamento por dívida para sustentar crescimento ou operações, embora também aumente o nível de risco financeiro.

De modo geral, a análise mostra que a estrutura de capital da empresa tornou-se mais alavancada ao longo do período, com crescimento da dívida e redução do patrimônio líquido, o que pode ter impacto na avaliação de risco e na gestão financeira futura.

Ao analisar as demonstrações financeiras ao longo do período, observa-se que o endividamento total da empresa apresentou uma tendência de crescimento contínuo, passando de US$ 11.007 milhões em 2018 para US$ 12.976 milhões em 2022. Este aumento indica uma ampliação na dívida da empresa ao longo dos anos, embora o valor ainda esteja abaixo do capital total, refletindo uma estrutura de financiamento predominantemente própria.

O capital total manteve-se relativamente estável, com leve variação ao longo do período. Houve um incremento de aproximadamente US$ 1.020 milhões do valor de 2018 para 2022, demonstrando uma leve recuperação ou manutenção de recursos próprios da organização, mesmo com variações ao longo dos anos.

O rácio dívida/capital total apresentou uma tendência de elevação gradual, partindo de 0,62 em 2018 e atingindo 0,69 em 2022. Este aumento indica uma elevação na proporção de dívida em relação ao capital total, sugerindo uma maior utilização de endividamento na estrutura de financiamento, o que pode refletir estratégias de alavancagem financeira para sustentar operações e crescimento.

De modo geral, há uma crescente dependência de endividamento ao longo do período, ainda que a empresa mantenha uma proporção relativamente estável entre dívida e capital, indicando uma gestão cuidadosa na alavancagem financeira. A estrutura de capital mostra resiliência, porém, o aumento no índice dívida/capital demanda atenção na avaliação de riscos associados ao peso crescente da dívida na composição do capital total.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Ao longo dos anos, observa-se uma tendência de aumento na dívidatotal, passando de US$ 11.007 milhões em 2018 para US$ 13.351 milhões em 2022. Houve um crescimento contínuo, com um leve aumento de 2018 para 2019 e 2020, seguido por uma estabilização em 2021, antes de um incremento maior em 2022, indicando uma expansão na alavancagem financeira da empresa.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total apresentou um crescimento gradual ao longo do período, de US$ 17.721 milhões em 2018 para US$ 19.116 milhões em 2022. Assim como a dívida, houve melhorias constantes, refletindo uma ampliação na base de capital da organização, possivelmente resultado de reinvestimentos, captações ou retenção de lucros.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O rácio de dívida em relação ao capital total apresenta uma tendência ascendente, passando de 0,62 em 2018 para 0,70 em 2022. Este incremento sugere uma maior proporção de endividamento em relação ao capital total da empresa ao longo do tempo, indicando uma elevação na alavancagem financeira. A trajetória ascendente do rácio sinaliza uma estratégia possivelmente voltada para financiamento de crescimento ou manter níveis estáveis de capital, embora com maior dependência de endividamento em relação ao patrimônio.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou uma tendência de crescimento, passando de US$ 11.007 milhões em 2018 para US$ 12.976 milhões em 2022. Apesar de algumas variações anuais, observa-se um aumento consistente, refletindo uma expansão da dívida da empresa ao longo dos anos.

Ativos totais

Os ativos totais também demonstraram crescimento durante o período, elevando-se de US$ 22.549 milhões em 2018 para US$ 25.337 milhões em 2022. Essa expansão indica uma ampliação na base de ativos da organização, possivelmente relacionada a investimentos ou aquisições, acompanhando a tendência de aumento dos financiamentos e recursos sob gestão.

Relação dívida/ativos

O rácio de dívida em relação aos ativos mostrou estabilidade relativa, variando entre 0,49 e 0,52 ao longo dos anos. Houve uma ligeira elevação para 0,52 em 2020, seguida por uma leve redução para 0,50 em 2021, e posterior estabilização em 0,51 em 2022. Essa estabilidade sugere que o crescimento da dívida tem sido proporcional ao aumento dos ativos, indicando uma estratégia de financiamento equilibrada e consistente.

Ao analisar as tendências financeiras ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se um aumento constante na dívida total, que passou de US$ 11.007 milhões em 2018 para US$ 13.351 milhões em 2022, representando um crescimento de aproximadamente 21%. Apesar dessa elevação, a dívida como porcentagem dos ativos totais permaneceu relativamente estável, situando-se na faixa de 49% a 54% ao longo do período, indicando uma proporção de endividamento consistente em relação ao tamanho do ativo total.

Os ativos totais também apresentaram um crescimento sustentável, passando de US$ 22.549 milhões em 2018 para US$ 25.337 milhões em 2022. Este aumento de aproximadamente 12% sugere uma expansão da estrutura patrimonial da empresa, possivelmente acompanhada de investimentos em ativos ou crescimento operacional.

A relação dívida/ativos permaneceu relativamente estável, com pequenas variações, indicando que, embora a dívida tenha aumentado em termos absolutos, ela acompanhou de perto o crescimento dos ativos. Essa estabilidade na relação sugere uma gestão equilibrada do endividamento em relação ao patrimônio total ao longo do tempo, evitando aumentos excessivos no nível de alavancagem financeira.

Em resumo, a empresa demonstrou uma capacidade de expandir seus ativos e manter níveis de endividamento proporcionais ao seu tamanho patrimonial, refletindo uma estratégia de crescimento controlado que buscou equilibrar o financiamento de dívidas com o valor de seus ativos totais.

Ao analisar os ativos totais ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma tendência de crescimento contínuo, passando de US$ 22.549 milhões em 2018 para US$ 25.337 milhões em 2022. Este aumento indica uma expansão do balanço patrimonial e potencial crescimento operacional ou aquisições.

O patrimônio líquido atribuído aos acionistas apresentou relativa estabilidade entre 2018 e 2021, com valores próximos a US$ 6.000 milhões, variando levemente entre US$ 6.001 milhões e US$ 6.042 milhões. Em 2022, ocorreu uma redução para US$ 5.765 milhões, indicando uma potencial diminuição na rentabilidade acumulada ou na retenção de lucros durante esse período.

O índice de alavancagem financeira cresceu de 3,36 em 2018 para 4,39 em 2022. Este aumento sugere uma maior utilização de endividamento em relação ao patrimônio líquido, o que pode refletir uma estratégia de financiamento com maior respaldo de dívidas para sustentar o crescimento ou realizar investimentos.

Resultado antes de juros e impostos (EBIT)

Observa-se uma tendência de crescimento contínuo no EBIT ao longo do período avaliado. De 2018 a 2020, o aumento foi moderado, passando de US$ 757 milhões para US$ 796 milhões. A partir de 2021, houve um incremento mais significativo, atingindo US$ 1.509 milhões, seguido por outro aumento para US$ 1.767 milhões em 2022. Essa evolução sugere uma melhora consistente na rentabilidade operacional da empresa, refletindo possivelmente uma ampliação de receitas ou uma gestão de custos mais eficiente.

Despesa com juros

As despesas com juros apresentaram uma leve variação ao longo do período, mantendo-se próximas de US$ 414 milhões a US$ 447 milhões. Em 2021, houve uma redução para US$ 375 milhões, seguida por um retorno ao patamar de US$ 416 milhões em 2022. Essa estabilidade nas despesas com juros, especialmente frente ao aumento do EBIT, indica uma administração financeira que conseguiu manter os custos de financiamento relativamente controlados, mesmo em um cenário de crescimento operacional.

Índice de cobertura de juros

O índice de cobertura de juros demonstrou uma melhora significativa ao longo do tempo. Em 2018, era de 1.83, indicando que os lucros antes de juros e impostos cobriam as despesas de juros aproximadamente 1.8 vezes. Em 2019, houve uma ligeira redução para 1.77. Contudo, a partir de 2020, o índice começou a crescer de forma expressiva, atingindo 4.02 em 2021 e aumentando ligeiramente para 4.25 em 2022. Essa evolução sugere que a capacidade operacional da empresa de pagar seus encargos de juros se fortaleceu substancialmente, especialmente após 2020, possivelmente devido à combinação de aumento no EBIT e controle das despesas financeiras.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma tendência de crescimento contínuo ao longo dos anos, com um incremento significativo entre 2021 e 2022. Os valores passaram de aproximadamente US$ 954 milhões em 2018 para cerca de US$ 1.938 milhões em 2022, destacando uma expansão robusta nos resultados operacionais antes de encargos fixos e impostos.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram variação relativamente estável ao longo do período, oscilando entre US$ 559 milhões e US$ 640 milhões. Houve uma leve redução de encargos em 2021 em relação a 2019, seguida de um aumento moderado em 2022, o que indica uma administração relativamente controlada dos custos financeiros fixos.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice começou em 1.56 em 2018, mantendo uma estabilidade próxima a 1.54 em 2019 e registrando um leve aumento em 2020, chegando a 1.61. Notavelmente, houve uma melhora expressiva em 2021, com o índice atingindo 3.03, e uma continuidade na alta em 2022, alcançando 3.3. Este padrão indica uma maior capacidade de cobertura dos encargos fixos ao longo do período, sinalizando uma melhora na saúde financeira da companhia e sua capacidade de sustentar suas obrigações financeiras fixas com os lucros operacionais antes de encargos fixos e impostos.