Fidelity National Information Services Inc. (NYSE:FIS)

Observando os dados ao longo do período analisado, nota-se que o índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou variações, mas manteve-se relativamente estável na maior parte do tempo, oscilando entre aproximadamente 0,41 e 0,9. Houve um aumento expressivo em setembro de 2019 (0,41 para 1,83), indicando uma intensificação no endividamento relativo ao patrimônio líquido nesse momento, mas posteriormente recolheu-se a níveis mais baixos, próximos de 0,4 a 0,43, indicando uma redução na alavancagem nesse aspecto.

O rácio dívida/capital total exibiu uma trajetória bastante parecida, permanecendo em torno de 0,46 a 0,47 até o terceiro trimestre de 2019, quando ocorre uma redução significativa em meados de 2020 para aproximadamente 0,29. Este valor permanece relativamente constante até o final do período, sugerindo uma estabilização na proporção de dívida em relação ao capital total, com destaque para uma queda em 2020 e manutenção em níveis mais baixos, próximos de 0,29. Um leve aumento ocorre em março de 2023, atingindo 0,43, mas ainda abaixo dos patamares finais de 2019.

A relação dívida/ativos apresenta uma tendência semelhante, com valores em torno de 0,37 a 0,38 na maior parte do tempo, até um pico de 0,56 em setembro de 2019, indicando aumento na proporção de dívidas em relação aos ativos. A partir de 2020, esse índice diminui para aproximadamente 0,23 a 0,25, sinalizando uma redução na alavancagem com relação aos ativos e, portanto, uma melhora na estrutura de capital, que se mantém relativamente constante até o final do período analisado, com mínimas próximas de 0,23 a 0,24.

Quanto ao índice de alavancagem financeira, inicialmente os valores estavam em torno de 2,2 a 2,4 até 2019, indicando uma relação moderada entre recursos de terceiros e o patrimônio. Após esse período, há uma redução significativa para cerca de 1,7 a 1,75 na maior parte de 2020 e 2021, refletindo uma diminuição na dependência de recursos de terceiros em relação ao patrimônio. Em 2022 e 2023, os índices voltam a subir ligeiramente para aproximadamente 2,25 a 2,32, indicando uma leve retomada na alavancagem, mas still permanecendo abaixo dos níveis observados antes de 2019.

De maneira geral, os dados revelam uma redução na alavancagem financeira e na relação entre dívida e recursos totais ao longo do período, especialmente entre 2019 e 2021, possivelmente refletindo estratégias de fortalecimento de capital próprio ou de redução do endividamento. Posteriormente, há sinais de retomada de níveis de alavancagem, embora sem alcançar os picos observados anteriormente, indicando uma possível expansão ou flexibilização no uso de recursos de terceiros na fase mais recente avaliada.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observam-se diversas tendências relevantes no período de 2018 a 2023.

O endividamento total apresentou variações ao longo do tempo, com picos e quedas importantes. Entre os primeiros trimestres de 2018 e 2019, houve aumento moderado, atingindo aproximadamente US$ 20 bilhões, seguido por uma alta expressiva no segundo semestre de 2019, chegando a mais de US$ 20 bilhões. No entanto, no início de 2020, o endividamento reduziu-se ligeiramente, permanecendo relativamente estável até o final de 2020, apenas com pequenas oscilações, chegando a cerca de US$ 19,8 bilhões. Nos anos seguintes, houve crescimento adicional, alcançando picos próximos de US$ 20 bilhões, antes de uma leve redução ao final de 2022, consolidando uma tendência de aumento do endividamento ao longo do período, com flutuações de curto prazo.

O patrimônio líquido total apresenta uma trajetória de evidente crescimento ao longo do período, especialmente a partir do segundo semestre de 2019, quando ocorre uma mudança significativa, passando de valores na casa de cerca de US$ 49 mil milhões para picos superiores a US$ 49,4 mil milhões. Essa expansão é contínua até o primeiro semestre de 2022, atingindo valores acima de US$ 45 mil milhões, seguido por uma redução gradual ao final de 2022 e no primeiro trimestre de 2023, chegando a aproximadamente US$ 27,2 mil milhões. Essa tendência sugere uma fase de expansão patrimonial acentuada até 2022, seguida por uma possível consolidação ou ajuste completado ao início de 2023.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido revelou comportamentos distintos ao longo do período. No início, entre 2018 e o primeiro semestre de 2019, o rácio permaneceu relativamente baixo, variando entre 0,85 e 0,93, indicando uma estrutura de capital mais equilibrada. Contudo, a partir do segundo semestre de 2019, houve uma inversão, com o índice atingindo patamares elevados, como 1,83, refletindo uma relação de endividamento superior ao patrimônio. No período seguinte, o índice estabilizou em torno de 0,4 a 0,42 até o fim de 2021, indicando uma retomada ao equilíbrio financeiro. No entanto, na segunda metade de 2022 e no início de 2023, o índice voltou a subir, chegando a 0,74, sinalizando um aumento na alavancagem financeira do período recente. Essa evolução sugere momentos de maior endividamento relativo em comparação ao patrimônio líquido, especialmente em certos períodos de crescimento patrimonial.

Em síntese, os dados apontam para uma empresa que passou por fases de expansão patrimonial significativa, acompanhada por aumentos no endividamento, com períodos de maior alavancagem financeira. As flutuações indicam uma estratégia de financiamento que envolveu aumento de dívidas em momentos de crescimento patrimonial, mantendo um perfil de liquidez e solvência relativamente estável, apesar das oscilações no índice de dívida sobre patrimônio líquido ao longo dos anos.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma variação no endividamento total ao longo do período, apresentando inicialmente um aumento, seguido de uma redução significativa e posteriormente estabilização. Entre o primeiro e o quinto trimestre de 2018, o endividamento total mantém-se próximo a 8.900 milhões de dólares, antes de apresentar um pico em finais de 2018 e início de 2019, atingindo aproximadamente 20.300 milhões de dólares. No entanto, a partir desse pico, há uma redução progressiva até cerca de 19.400 milhões de dólares no segundo trimestre de 2021, indicando potencial gerenciamento da alavancagem financeira ou mudança na estratégia de financiamento.

Simultaneamente, o capital total apresenta uma trajetória de crescimento até o segundo trimestre de 2019, atingindo mais de 69.300 milhões de dólares, especialmente devido a um aumento expressivo que ultrapassou 69.000 milhões no segundo trimestre de 2019 pós-2018, possivelmente refletindo aportes de capital ou lucros acumulados. Após esse ponto, há uma redução contínua, chegando a cerca de 47.100 milhões de dólares no último trimestre de 2022.

O rácio dívida/capital total evidencia uma mudança significativa na alavancagem financeira ao longo do período. Em 2018, o índice permanecia próximo de 0,46 a 0,48, indicando uma proporção equilibrada entre dívidas e capital. Em determinado momento de 2019, especialmente durante o segundo trimestre, o rácio caiu para 0,29, sinalizando uma redução na dívida em relação ao capital, indicando uma gestão de endividamento mais conservadora. Em 2022, o índice termina em torno de 0,42, indicando uma leve reavaliação no nível de endividamento em relação ao capital, embora ainda abaixo dos níveis de 2018. Essa evolução sugere que a empresa ajustou sua estrutura de capital ao longo do tempo, buscando equilibrar financiamento de dívidas e capital próprio de acordo com seu contexto estratégico e financeiro.

Ao analisar os dados trimestrais de endividamento total e ativos totais, observa-se um padrão de aumento nos ativos ao longo do período, especialmente a partir de 2019, quando os ativos passaram de aproximadamente US$ 83,7 bilhões para cerca de US$ 61 bilhões no primeiro trimestre de 2023, apresentando uma tendência de declínio após um pico em torno de 2020 e 2021.

O endividamento total, por sua vez, apresentou variações, com um aumento significativo no segundo trimestre de 2019, atingindo US$ 18,2 bilhões, em comparação aos valores anteriores. Este aumento elevou a relação dívida/ativos para 0,56 naquele período, um ponto acima dos valores de aproximadamente 0,37 a 0,38 observados antes. Após este pico, a proporção de endividamento relativa aos ativos recuou para cerca de 0,24 a partir do terceiro trimestre de 2019, indicando uma redução no grau de alavancagem financeira da empresa.

Desde então, a relação dívida/ativos manteve-se relativamente estável em torno de 0,24, sugerindo uma gestão consistente do endividamento em relação ao crescimento dos ativos, com leves oscilações. No entanto, no último trimestre analisado, o valor de 0,33 marca um aumento em relação aos níveis anteriores, indicando uma possível recente elevação do endividamento ou uma redução nos ativos, o que aumenta a proporção de dívida em relação ao total de ativos.

De maneira geral, observa-se uma tendência de crescimento dos ativos ao longo do período, contrabalançada por oscilações no endividamento total, com períodos de maior e menor alavancagem. A estabilidade da relação dívida/ativos na maior parte do tempo sugere uma gestão cautelosa e consistente do endividamento proporcional ao crescimento da estrutura patrimonial, embora haja sinais de aumento relativo do endividamento na fase final do período analisado.

Ao longo do período analisado, observa-se que os ativos totais apresentaram variações significativas, destacando-se um pico em dezembro de 2019, com um valor de aproximadamente US$ 83,8 bilhões, seguido por uma tendência de leve declínio até o fim de 2022, atingindo aproximadamente US$ 61 bilhões. Essa mudança sugere uma possível reestruturação ou ajuste estratégico no portfólio de ativos ao longo do tempo.

O patrimônio líquido total manteve-se relativamente estável até o final de 2018, com valores acima de US$ 10 bilhões, mas a partir de 2019 ocorre uma elevação expressiva, atingindo quase US$ 50 bilhões em dezembro de 2019, continuando a manter-se em patamares elevados até dezembro de 2022. Essa expansão do patrimônio líquido indica um aumento significativo na capacidade patrimonial da organização, possivelmente decorrente de lucros retidos, emissões de ações ou reavaliações de ativos.

O índice de alavancagem financeira, que mede a proporção de dívidas em relação ao patrimônio líquido, apresentou oscilações ao longo do período. De modo geral, percebe-se que o índice variou entre aproximadamente 1,7 e 3,3. No início de 2018, o índice situava-se próximo de 2,3, mantendo-se relativamente estável até o final de 2018, antes de atingir um pico de 3,29 em junho de 2019, o que indica um aumento na alavancagem. Após essa data, houve uma redução considerável para valores ao redor de 1,7 no restante de 2019 e início de 2020, indicando uma estratégia de redução da dependência de dívida. No período seguinte, as variáveis retornaram a valores próximos de 2, a partir de meados de 2020, refletindo possivelmente uma estabilização no uso de endividamento.

De modo geral, a análise demonstra uma tendência de crescimento econômico consistente até o final de 2019, marcado por uma forte expansão do patrimônio líquido e uma oscilação na alavancagem financeira, sugerindo ajustes estratégicos na estrutura de financiamento. A partir de 2020, há sinais de estabilização e possível consolidação da posição financeira, principalmente pela diminuição da alavancagem, o que pode refletir o fortalecimento da solvência e redução do risco financeiro.