FedEx Corp. (NYSE:FDX)

Ao analisar os indicadores financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência geral de redução na alavancagem financeira da empresa, evidenciada pelo declínio nos índices de dívida sobre patrimônio líquido, dívida sobre capital total e relação dívida/ativos. Em particular, o índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou uma redução substancial, passando de 1,2 em 2020 para 0,73 em 2024, indicando uma diminuição no endividamento relativo ao patrimônio da companhia.

Da mesma forma, o índice de dívida total, incluindo o passivo de arrendamento operacional, também demonstrou uma tendência de queda, reduzindo-se de 1,97 em 2020 para 1,33 em 2024. Esses movimentos sugerem uma estratégia de menor alavancagem financeira, possivelmente visando maior estabilidade financeira e redução do risco de crédito.

O rácio dívida/capital total seguiu uma trajetória de declínio de 0,55 em 2020 para 0,42 em 2024, reforçando a percepção de uma diminuição na participação do endividamento em relação ao capital total da empresa. A relação dívida/ativos apresentou um comportamento similar, reduzindo-se de 0,3 para 0,23 nesse período, o que indica uma maior proporção de ativos financiados por recursos próprios ao longo do tempo.

O índice de alavancagem financeira também apresentou diminuição, passando de 4,02 em 2020 para 3,12 em 2024, o que revela uma redução na quantidade de recursos de terceiros utilizados para financiar os ativos da empresa, contribuindo para uma estrutura de capital mais conservadora.

Por outro lado, o índice de cobertura de juros apresentou aumento expressivo de 3,48 em 2020 para o pico de 9,42 em 2021, indicando uma maior capacidade de cobrir os encargos de juros nesse período. Contudo, a partir de 2022, esse índice apresentou estabilização em níveis próximos a 8,73 e 7,9, sugerindo uma manutenção de uma boa margem de segurança na cobertura das despesas financeiras com juros.

Já o índice de cobertura de encargos fixos foi bastante variável, apresentando aumento de 1,5 em 2020 para 2,83 em 2021, seguido de uma estabilização próxima de 2,29 a partir de 2022. Esses dados indicam uma melhora na capacidade de atender às obrigações de encargos fixos, consolidando uma posição de maior robustez financeira frente às despesas fixas.

Em síntese, os indicadores demonstram uma estratégia de redução do endividamento e aumento na capacidade de cobertura de custos financeiros ao longo do período analisado, refletindo uma gestão financeira voltada para maior solidez e menor risco financeiro futuro. A estabilização de vários índices a partir de 2022 sugere um equilíbrio mais sólido na estrutura de capital. Dessa forma, a companhia parece ter adotado medidas para fortalecer sua estabilidade financeira e reduzir dependências de endividamento externo.

Endividamento total

Houve uma leve variação no endividamento total ao longo do período analisado, mantendo-se relativamente estável. Registrou um valor de aproximadamente US$ 22,00 bilhões em 2020, apresentando pequenas oscilações ao longo dos anos subsequentes, chegando a atingir US$ 20,20 bilhões em 2024. Essa estabilidade indica uma gestão cautelosa na manutenção do nível de dívidas, sem aumento expressivo ou redução significativa.

Investimento dos acionistas ordinários

Observou-se uma tendência constante de crescimento nos investimentos dos acionistas ordinários ao longo do período. O montante saiu de aproximadamente US$ 18,29 bilhões em 2020 e atingiu cerca de US$ 28,08 bilhões em 2025. Essa evolução sugere uma estratégia de aumento do capital próprio ao longo do tempo, possivelmente indicando confiança dos acionistas na performance e perspectivas futuras da empresa, além de reforçar sua estrutura de capital.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O rácio financeiro apresentou uma tendência de diminuição contínua, partindo de 1,2 em 2020 e reduzindo-se para 0,73 em 2024, mantendo-se constante nesta última data e em 2025. A redução do índice aponta para uma melhora na relação de dívida em relação ao patrimônio líquido, indicando que a empresa tem aumentado seu patrimônio ou reduzido sua alavancagem relativa. Essa mudança sugere uma postura de maior solidez financeira, com menor dependência de endividamento relativo ao patrimônio dos acionistas.

Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo de seis anos, observa-se que a dívida total da empresa apresentou uma tendência de estabilidade, variando entre cerca de US$ 36,1 bilhões e US$ 38,4 bilhões. O valor da dívida cresceu até o ano de 2022, atingindo um pico de aproximadamente US$ 37,2 bilhões, seguido por uma redução sutil nos anos subsequentes, chegando a aproximadamente US$ 37,4 bilhões em 2025. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente de endividamento, com poucas oscilações expressivas ao longo do período.

O investimento dos acionistas ordinários mostrou um crescimento contínuo ao longo dos anos, passando de US$ 18,3 bilhões em 2020 para cerca de US$ 28,1 bilhões em 2025. Tal evolução indica uma ampliação do patrimônio líquido da empresa, possivelmente refletindo lucros retidos, emissões de ações ou outros componentes de capital que contribuíram para fortalecer a base de patrimônio da organização.

A relação entre a dívida total e o patrimônio líquido, representada pelo índice de dívida sobre o patrimônio, apresenta uma tendência de decréscimo. Em 2020, esse índice estava próximo de 1,97, indicando um nível relativamente alto de endividamento relativo ao patrimônio. Nos anos seguintes, houve uma redução consistente até atingir 1,33 em 2025, o que sugere uma melhora na estrutura de capital, com a dívida representando uma proporção menor do patrimônio líquido. Essa redução pode apontar para uma estratégia de gestão de endividamento que visa diminuir o risco financeiro ou reforçar a solidez financeira da empresa.

De modo geral, a análise dos dados revela uma empresa com uma dívida relativamente estabilizada, aumento significativo no patrimônio dos acionistas e uma melhora na relação dívida/patrimônio, indicando uma postura financeira que tende a maior equilíbrio entre endividamento e capital próprio ao longo do período avaliado.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de estabilização nos indicadores de endividamento e capital total, refletindo uma gestão financeira relativamente conservadora e estável.

O endividamento total apresentou uma leve redução entre 2020 e 2022, passando de aproximadamente US$22.003 milhões para cerca de US$20.264 milhões. No entanto, a partir de 2022, ocorre uma estabilização, com valores próximos de US$20.203 milhões em 2024 e um predictivo de estabilidade até 2025, mantendo-se em torno de US$20.579 milhões. Tal comportamento indica que a empresa mantém um nível de endividamento relativamente constante durante o período, sem sinais de aumento significativo da alavancagem financeira.

Já o capital total apresentou crescimento consistente ao longo dos anos, passando de aproximadamente US$40.298 milhões em 2020 para US$48.653 milhões em 2025. Essa evolução sugere uma estratégia de expansão ou, possivelmente, de fortalecimento de patrimônio, contribuindo para uma maior solidez financeira ao longo do tempo.

O rácio dívida/capital total, que expressa a proporção do financiamento de terceiros em relação ao patrimônio total, apresentou uma redução contínua de 0.55 em 2020 para 0.42 em 2022 e manteve esse nível até 2025. Essa redução reflete uma melhora na estrutura de capital, indicando que a empresa vem diminuindo sua dependência de dívidas em relação ao patrimônio, o que pode ser interpretado como um movimento de fortalecimento financeiro e maior autonomia econômica.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Ao longo do período analisado, a dívida total apresentou leve crescimento, passando de US$ 36,121 milhões em maio de 2020 para um pico de US$ 38,332 milhões em maio de 2023, antes de uma ligeira redução para US$ 37,416 milhões em maio de 2024. Essa variação sugere uma estabilidade relativa na alavancagem financeira, com uma tendência de estabilização após o aumento ocorrido entre 2020 e 2023. A redução em 2024 indica possível esforço na redução da dívida ou mudanças nas condições de financiamento.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total apresentou crescimento constante ao longo do período, saindo de US$ 54.416 milhões em maio de 2020 para US$ 65.490 milhões em maio de 2025. Esse incremento reflete uma estratégia de aumento de ativos ou retenção de lucros na composição do patrimônio, sugerindo uma expansão patrimonial sustentável ao longo dos anos.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O rácio de dívida em relação ao capital total manteve-se relativamente estável, iniciando em 0.66 em 2020, diminuindo para 0.60 em 2021 e permanecendo nesse patamar até 2023. Em 2024, o rácio reduziu-se levemente para 0.58 e, em 2025, apresentou uma nova queda para 0.57. Essa tendência indica que, apesar do aumento absoluto da dívida, a proporção de dívida em relação ao patrimônio total diminui nesse período, refletindo uma maior base de capitais ou uma gestão eficiente na manutenção do nível de endividamento relativo.

Ao analisar os dados fornecidos, observa-se que o endividamento total da empresa manteve-se relativamente estável ao longo do período avaliado, apresentando pequenas variações ao redor de aproximadamente US$ 20 bilhões a US$ 22 bilhões. Especificamente, houve uma ligeira redução no endividamento de 2020 (US$ 22.003 milhões) para 2022 (US$ 20.264 milhões), seguida por uma estabilização até 2025, com valores próximos a US$ 20 bilhões.

O total de ativos também apresentou uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período, aumentando de US$ 73.537 milhões em 2020 para aproximadamente US$ 87.627 milhões em 2025. Este incremento indica uma expansão nos recursos e na capacidade operacional da companhia, refletindo possivelmente investimentos constantes ou ganhos em valor de mercado.

Quanto à relação dívida/ativos, houve uma redução significativa de 0,30 em 2020 para 0,23 em 2021 e permaneceu constante até 2025. Essa redução sugere uma melhora na estrutura de capital da empresa, indicando que a empresa veio conseguindo manter sua dívida em relação aos ativos de forma mais eficiente, reduzindo o risco financeiro relativo. A manutenção desse rácio baixo e estável reforça uma política de gestão de endividamento mais conservadora ao longo dos anos.

Em síntese, o cenário financeiro demonstra uma estabilidade no nível de endividamento, uma expansão nos ativos totais e uma melhora na relação dívida/ativos, refletindo uma gestão financeira que busca equilibrar crescimento com controle do endividamento, o que pode contribuir para a saúde financeira da organização ao longo do período avaliado.

Variação da dívida total

Observa-se uma estabilidade relativa na dívida total ao longo do período analisado, com leves oscilações. Em maio de 2020, a dívida total era de aproximadamente US$36,12 bilhões, aumentando até cerca de US$37,94 bilhões em maio de 2022. Após esse pico, houve uma redução gradual, chegando a aproximadamente US$37,72 bilhões em maio de 2023 e continuando em torno de US$37,41 bilhões em maio de 2024. Essas flutuações indicam uma gestão consistente do endividamento, sem aumentos significativos de dívida.

Variação dos ativos totais

Os ativos totais apresentaram crescimento sustentado ao longo do período. Em maio de 2020, os ativos totalizavam aproximadamente US$73,54 bilhões, aumentando para cerca de US$86 bilhões em maio de 2022. Ainda assim, a partir de então, permaneceu relativamente estável, com leve redução de cerca de US$87,14 bilhões em maio de 2023 para aproximadamente US$87 bilhões em maio de 2024. Essa evolução sugere uma expansão dos ativos até 2022, seguida de manutenção da consistência na composição patrimonial.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos manteve-se relativamente constante ao longo do período, oscilando entre 0,43 e 0,49. Ela começou em 0,49 em maio de 2020, diminuindo para 0,44 em maio de 2021 e posteriormente estabilizando em torno de 0,43 a 0,44. Essa estabilidade indica uma proporção constante de endividamento em relação ao total de ativos ao longo dos anos, refletindo uma estratégia de financiamento que mantém o equilíbrio entre passivos e ativos disponíveis.

Ativos totais

Ao analisar os ativos totais ao longo do período, observa-se uma tendência de crescimento gradual, passando de aproximadamente US$ 73,5 bilhões em maio de 2020 para cerca de US$ 87,6 bilhões em maio de 2025. Essa evolução indica uma expansão da estrutura de ativos da empresa, com aumento consistente ao longo dos anos, embora com uma taxa de crescimento relativamente moderada.

Investimento dos acionistas ordinários

O investimento dos acionistas demonstra uma evolução contínua, saindo de cerca de US$ 18,3 bilhões em maio de 2020 para aproximadamente US$ 28,1 bilhões em maio de 2025. Este incremento sugere uma estratégia de incremento de capital por parte dos acionistas, refletindo possivelmente uma confiança na continuidade do crescimento da empresa ou a necessidade de captar recursos adicionais para suportar suas operações e investimentos.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresenta uma redução ao longo do período, passando de 4,02 em maio de 2020 para 3,12 em maio de 2025. Essa redução indica uma diminuição na proporção de dívidas ou passivos em relação ao patrimônio, sugerindo uma postura de maior equilíbrio financeiro e possível redução do risco financeiro da empresa ao longo do tempo.

No período analisado, observa-se uma variação significativa no lucro antes de juros e impostos (EBIT). Houve um aumento expressivo de 2020 para 2021, passando de 2.341 milhões de dólares para 7.467 milhões, refletindo um crescimento substancial. Após esse pico, o EBIT apresentou uma retração em 2022, caindo para 5.585 milhões, mas recuperando-se em 2023 para 6.057 milhões e voltando a atingir um valor próximo ao de 2021 em 2024, com 6.581 milhões. Em 2025, o EBIT mostrou uma nova ligeira redução, fechando em 6.230 milhões de dólares.

A despesa com juros evoluiu de forma relativamente constante ao longo do período, com valores fiéis à tendência de incremento moderado, partindo de 672 milhões de dólares em 2020 e atingindo 789 milhões em 2025. Essa evolução sugere uma manutenção de uma política de endividamento controlada com aumento gradual nos custos vinculados ao financiamento de dívidas.

O índice de cobertura de juros apresentou uma melhora acentuada de 2020 para 2021, passando de 3.48 para 9.42, indicando uma considerável capacidade de pagamento dos encargos financeiros naquele período. Após esse pico, o índice manteve-se em níveis elevados, ao redor de 8 a 9, sugerindo uma relativa estabilidade na capacidade de cobertura dos juros. Entretanto, em 2025, houve uma leve redução para 7.9, sinalizando uma possível diminuição na margem de segurança, mas ainda indicando uma saúde financeira robusta.

A análise dos dados financeiros apresenta uma evolução significativa no lucro antes de encargos fixos e impostos ao longo do período considerado, refletindo um crescimento expressivo de 2020 até 2022, seguido de uma estabilização e leve alta até 2024. O valor do lucro antes de encargos fixos e impostos aumentou de US$ 5.009 milhões em 2020 para US$ 8.685 milhões em 2022, indicando uma melhora de eficiência operacional ou de receita. No entanto, houve uma leve redução em 2023, para US$ 9.357 milhões, antes de uma recuperação para aproximadamente US$ 9.907 milhões em 2024, permanecendo relativamente estável até 2025, em US$ 9.651 milhões.

Os encargos fixos apresentam uma tendência de incremento contínuo ao longo dos períodos, crescendo de US$ 3.340 milhões em 2020 para US$ 4.071 milhões em 2024, atingindo US$ 4.210 milhões em 2025. Essa progressão revela uma elevação nos custos fixos, o que pode estar associado a estratégias de expansão ou aumento de despesas operacionais necessárias.

O índice de cobertura de encargos fixos, que mede a capacidade da empresa de pagar seus encargos fixos com o lucro operacional, mostra uma evolução marcante, iniciando em 1,5 em 2020 e atingindo 2,83 em 2021, indicando uma melhora significativa na capacidade de cobertura. Apesar de uma leve queda para 2,29 em 2022, o índice mantém uma tendência de valorização até 2024, constatando uma fase de maior segurança financeira na capacidade de cobertura dos encargos fixos. Em 2025, o índice recua para 2,29, chegando a níveis compatíveis com o de 2022, porém ainda em patamar confortável.

De modo geral, os dados indicam uma crescente lucratividade antes de encargos fixos e impostos, acompanhada de incremento nos encargos fixos, mas com uma sólida capacidade de cobertura ao longo do período. A melhora na taxa de cobertura sugere uma gestão eficiente da relação entre lucros operacionais e encargos, refletindo uma posição financeira relativamente estável e um foco na sustentação do crescimento dos custos fixos enquanto mantém a rentabilidade.