Os índices de rentabilidade medem a capacidade da empresa de gerar vendas lucrativas a partir de seus recursos (ativos).
Rácios de rentabilidade (resumo)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar as tendências apresentadas nos dados financeiros trimestrais, observa-se que a margem de lucro bruto manteve-se relativamente estável ao longo do período, variando de aproximadamente 40% a 44%, indicando uma consistência na eficiência da empresa em gerar lucro a partir das vendas. De 2017 até o primeiro trimestre de 2020, houve uma leve diminuição, mas os valores permaneceram próximos à média de 42%, refletindo uma estabilidade nas operações de produção e comercialização.
Por outro lado, a margem de lucro operacional também apresentou estabilidade moderada, situando-se entre cerca de 11% e 14%. No período mais recente, até o terceiro trimestre de 2021, houve uma ligeira retração, contudo, sem alterações drásticas. Tal comportamento sugere que a operação da empresa mantém uma margem consistente de rentabilidade operacional, embora tenha sofrido uma redução temporária a partir do quarto trimestre de 2019, possivelmente devido a fatores de mercado ou custos operacionais crescentes.
Quanto ao índice de margem de lucro líquido, houve uma tendência de declínio a partir do terceiro trimestre de 2018, primeiro estabilizando-se ao redor de 10% até o terceiro trimestre de 2020, antes de apresentar uma reversão na direção oposta. No entanto, a partir do primeiro trimestre de 2021, observa-se uma recuperação, atingindo valores próximos de 8,9% ao final do período analisado. Este comportamento pode refletir mudanças na rentabilidade líquida, impactadas por despesas, impostos ou receitas não operacionais ao longo dos períodos.
O índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) seguiu uma trajetória de declínio acentuado a partir do quarto trimestre de 2019, entrando em território negativo no primeiro trimestre de 2020, indicando períodos de prejuízo ou retorno negativo sobre o patrimônio. A partir de então, há sinais de recuperação, com ROE positivo em 2021, embora ainda em níveis inferiores aos de 2017 e 2018. Essa trajetória sugere dificuldades temporárias na geração de retorno sobre o patrimônio no período mais recente, mas com melhorias subsequentes.
O rácio de rendibilidade dos ativos (ROA) também evidenciou uma redução acentuada a partir do quarto trimestre de 2019, passando de cerca de 7,5% para valores negativos no primeiro trimestre de 2020, indicando uma deterioração da eficiência na utilização dos ativos. Nos períodos subsequentes, houve leve recuperação, chegando a aproximadamente 5,3% ao final de 2021, contudo ainda abaixo dos níveis anteriores a 2019. Essa tendência aponta dificuldades na rentabilidade dos ativos durante os períodos mais recentes, possivelmente relacionadas a impactos econômicos ou estratégicos da empresa nesse intervalo.
Em suma, os indicadores de rentabilidade da empresa mostram estabilidade relativa na margem bruta e operacional ao longo do período, enquanto o lucro líquido, ROE e ROA sofreram quedas significativas a partir do final de 2019, refletindo desafios de rentabilidade e eficiência que, ao que indica os dados, vêm mostrando sinais de recuperação em 2021. Essas informações sugerem um período de dificuldade econômica ou operacional no qual a empresa enfrentou perdas temporárias, mas vem apresentando melhorias na condução de suas operações e na geração de valor.
Rácios de retorno das vendas
Rácios de rendibilidade do investimento
Índice de margem de lucro bruto
31 de dez. de 2021 | 30 de set. de 2021 | 30 de jun. de 2021 | 31 de mar. de 2021 | 31 de dez. de 2020 | 30 de set. de 2020 | 30 de jun. de 2020 | 31 de mar. de 2020 | 31 de dez. de 2019 | 30 de set. de 2019 | 30 de jun. de 2019 | 31 de mar. de 2019 | 31 de dez. de 2018 | 30 de set. de 2018 | 30 de jun. de 2018 | 31 de mar. de 2018 | 31 de dez. de 2017 | 30 de set. de 2017 | 30 de jun. de 2017 | 31 de mar. de 2017 | |||||||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhares) | ||||||||||||||||||||||||||
Lucro bruto | 1,321,500) | 1,304,100) | 1,318,700) | 1,173,000) | 1,285,000) | 1,249,000) | 1,050,000) | 1,300,400) | 1,612,500) | 1,610,500) | 1,551,200) | 1,408,700) | 1,543,700) | 1,556,500) | 1,543,500) | 1,398,600) | 1,700,000) | 1,672,000) | 1,591,100) | 1,470,100) | ||||||
Vendas líquidas | 3,364,600) | 3,320,800) | 3,162,700) | 2,885,000) | 3,065,300) | 3,018,600) | 2,685,700) | 3,020,600) | 3,823,600) | 3,817,900) | 3,759,400) | 3,505,400) | 3,760,500) | 3,747,200) | 3,689,600) | 3,470,900) | 3,650,700) | 3,563,300) | 3,462,700) | 3,161,600) | ||||||
Índice de rentabilidade | ||||||||||||||||||||||||||
Índice de margem de lucro bruto1 | 40.19% | 40.86% | 41.43% | 40.82% | 41.43% | 41.53% | 41.76% | 42.12% | 41.48% | 41.19% | 41.02% | 41.17% | 41.19% | 42.58% | 43.93% | 44.97% | 46.49% | — | — | — | ||||||
Benchmarks | ||||||||||||||||||||||||||
Índice de margem de lucro brutoConcorrentes2 | ||||||||||||||||||||||||||
Linde plc | 43.03% | 43.89% | 44.16% | 43.80% | 43.53% | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | ||||||
Sherwin-Williams Co. | 42.83% | 44.69% | 46.36% | 47.19% | 47.29% | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
1 Q4 2021 cálculo
Índice de margem de lucro bruto = 100
× (Lucro brutoQ4 2021
+ Lucro brutoQ3 2021
+ Lucro brutoQ2 2021
+ Lucro brutoQ1 2021)
÷ (Vendas líquidasQ4 2021
+ Vendas líquidasQ3 2021
+ Vendas líquidasQ2 2021
+ Vendas líquidasQ1 2021)
= 100 × (1,321,500 + 1,304,100 + 1,318,700 + 1,173,000)
÷ (3,364,600 + 3,320,800 + 3,162,700 + 2,885,000)
= 40.19%
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência de crescimento nas vendas líquidas ao longo do período considerado, passando de aproximadamente US$ 3,06 bilhões no primeiro trimestre de 2020 para cerca de US$ 3,36 bilhões no quarto trimestre de 2021, indicando uma expansão contínua nas receitas de vendas.
O lucro bruto apresentou flutuações ao longo do período, com valores que variaram de um pico de aproximadamente US$ 1,73 bilhão no terceiro trimestre de 2021 até um ponto mais baixo de cerca de US$ 1,05 bilhão no primeiro trimestre de 2020. Apesar de oscilações, a tendência geral mostra uma recuperação e estabilização dos níveis de lucro bruto em torno de US$ 1,3 bilhão a US$ 1,4 bilhão nos últimos trimestres analisados.
Adicionalmente, o índice de margem de lucro bruto demonstra estabilidade, variando pouco em torno de 40 a aproximadamente 46 por cento durante o período. Durante os trimestres de 2017, o índice esteve próximo de 42%, enquanto em 2018 permaneceu na faixa de 41 a 43%. Nos anos seguintes, especialmente a partir de 2020, o índice se mantém relativamente constante em torno de 41%, com ligeiras variações que indicam uma gestão de custos consistente face às receitas.
Em suma, a análise revela um crescimento contínuo nas vendas, dificuldades pontuais no lucro bruto que se recuperaram ao longo do tempo, e uma margem de lucro bruto estável, sugerindo uma controlada eficiência operacional e resistência às variações econômicas ao longo do período avaliado.
Índice de margem de lucro operacional
31 de dez. de 2021 | 30 de set. de 2021 | 30 de jun. de 2021 | 31 de mar. de 2021 | 31 de dez. de 2020 | 30 de set. de 2020 | 30 de jun. de 2020 | 31 de mar. de 2020 | 31 de dez. de 2019 | 30 de set. de 2019 | 30 de jun. de 2019 | 31 de mar. de 2019 | 31 de dez. de 2018 | 30 de set. de 2018 | 30 de jun. de 2018 | 31 de mar. de 2018 | 31 de dez. de 2017 | 30 de set. de 2017 | 30 de jun. de 2017 | 31 de mar. de 2017 | |||||||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhares) | ||||||||||||||||||||||||||
Resultado operacional | 387,700) | 465,800) | 447,800) | 297,300) | 416,100) | 411,400) | 192,000) | 376,200) | 560,400) | 587,600) | 498,600) | 367,200) | 581,900) | 516,200) | 494,600) | 354,300) | 627,700) | 579,800) | 439,000) | 373,300) | ||||||
Vendas líquidas | 3,364,600) | 3,320,800) | 3,162,700) | 2,885,000) | 3,065,300) | 3,018,600) | 2,685,700) | 3,020,600) | 3,823,600) | 3,817,900) | 3,759,400) | 3,505,400) | 3,760,500) | 3,747,200) | 3,689,600) | 3,470,900) | 3,650,700) | 3,563,300) | 3,462,700) | 3,161,600) | ||||||
Índice de rentabilidade | ||||||||||||||||||||||||||
Índice de margem de lucro operacional1 | 12.55% | 13.09% | 12.96% | 11.30% | 11.84% | 12.27% | 12.86% | 14.03% | 13.51% | 13.71% | 13.29% | 13.33% | 13.27% | 13.69% | 14.31% | 14.14% | 14.60% | — | — | — | ||||||
Benchmarks | ||||||||||||||||||||||||||
Índice de margem de lucro operacionalConcorrentes2 | ||||||||||||||||||||||||||
Linde plc | 16.19% | 15.71% | 15.03% | 13.70% | 12.19% | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | ||||||
Sherwin-Williams Co. | 12.83% | 13.96% | 15.32% | 15.63% | 15.58% | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
1 Q4 2021 cálculo
Índice de margem de lucro operacional = 100
× (Resultado operacionalQ4 2021
+ Resultado operacionalQ3 2021
+ Resultado operacionalQ2 2021
+ Resultado operacionalQ1 2021)
÷ (Vendas líquidasQ4 2021
+ Vendas líquidasQ3 2021
+ Vendas líquidasQ2 2021
+ Vendas líquidasQ1 2021)
= 100 × (387,700 + 465,800 + 447,800 + 297,300)
÷ (3,364,600 + 3,320,800 + 3,162,700 + 2,885,000)
= 12.55%
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
Ao analisar os dados do desempenho financeiro ao longo dos trimestres apresentados, observa-se uma evolução consistente na linha de vendas líquidas, que apresenta crescimento geral ao longo do período analisado. No início de 2017, as vendas líquidas estavam na faixa de aproximadamente US$ 3,16 bilhões, atingindo mais de US$ 3,37 bilhões no primeiro trimestre de 2020, demonstrando uma tendência de expansão nas receitas de vendas ao longo de quase quatro anos.
Durante 2018 e 2019, essa trajetória de crescimento se manteve, embora com algumas oscilações pontuais, sempre em torno de valores superiores a US$ 3 bilhões. Por exemplo, no último trimestre de 2019, as vendas líquidas alcançaram cerca de US$ 3,37 bilhões, e no primeiro trimestre de 2020 apresentaram um leve aumento antes do período de maior impacto da pandemia. A partir de então, observa-se uma redução nas vendas líquidas no primeiro trimestre de 2020, possivelmente relacionada aos efeitos iniciais da pandemia, com uma recuperação subsequente nos trimestres seguintes, atingindo valores próximos a US$ 3,36 bilhões ao final de 2021.
Em relação ao resultado operacional, há uma tendência de aumento até o quarto trimestre de 2017, atingindo US$ 627,7 milhões, seu ponto mais elevado desse período, indicando melhorias na rentabilidade operacional. Contudo, ao longo de 2018, os resultados apresentaram estabilidade com variações modestas, permanecendo na faixa de aproximadamente US$ 500 milhões a US$ 580 milhões por trimestre.
A partir de 2019, percebe-se uma diminuição no resultado operacional, com valores que variaram entre aproximadamente US$ 300 milhões e US$ 584 milhões, além de uma significativa redução no primeiro trimestre de 2020, em torno de US$ 192 milhões, possivelmente reflexo do impacto da pandemia. Posteriormente, os resultados indicaram alguma recuperação, embora em níveis mais baixos do que os máximos históricos observados anteriormente.
O índice de margem de lucro operacional demonstra uma tendência de estabilização em torno de aproximadamente 11% a 14,3%. No período, o índice aparenta apresentar oscilações, com picos de 14,31% até o final de 2017 e uma recuperação moderada até o final de 2021, quando se mantém próximo à faixa de 12,5% a 13%. Essa estabilidade sugere que a gestão manteve a eficiência operacional relativamente consistente, mesmo diante das variações econômicas decorrentes de fatores externos, como a pandemia.
Em síntese, os dados indicam uma trajetória de crescimento nas vendas líquidas, embora com períodos de oscilação, e uma margem operacional relativamente estável, refletindo uma gestão que mantém uma estrutura de custos e despesas controlada na maior parte do período. A pandemia impactou os resultados no início de 2020, mas há sinais de recuperação nos trimestres subsequentes, sustentando uma perspectiva de continuidade na estabilização de margens e vendas no ciclo analisado.
Índice de margem de lucro líquido
31 de dez. de 2021 | 30 de set. de 2021 | 30 de jun. de 2021 | 31 de mar. de 2021 | 31 de dez. de 2020 | 30 de set. de 2020 | 30 de jun. de 2020 | 31 de mar. de 2020 | 31 de dez. de 2019 | 30 de set. de 2019 | 30 de jun. de 2019 | 31 de mar. de 2019 | 31 de dez. de 2018 | 30 de set. de 2018 | 30 de jun. de 2018 | 31 de mar. de 2018 | 31 de dez. de 2017 | 30 de set. de 2017 | 30 de jun. de 2017 | 31 de mar. de 2017 | |||||||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhares) | ||||||||||||||||||||||||||
Lucro líquido (prejuízo) atribuível à Ecolab | 301,000) | 324,500) | 310,800) | 193,600) | 300,300) | 246,200) | (2,035,000) | 283,400) | 429,600) | 464,200) | 368,600) | 296,500) | 395,100) | 435,400) | 351,300) | 247,300) | 565,900) | 392,400) | 296,600) | 253,500) | ||||||
Vendas líquidas | 3,364,600) | 3,320,800) | 3,162,700) | 2,885,000) | 3,065,300) | 3,018,600) | 2,685,700) | 3,020,600) | 3,823,600) | 3,817,900) | 3,759,400) | 3,505,400) | 3,760,500) | 3,747,200) | 3,689,600) | 3,470,900) | 3,650,700) | 3,563,300) | 3,462,700) | 3,161,600) | ||||||
Índice de rentabilidade | ||||||||||||||||||||||||||
Índice de margem de lucro líquido1 | 8.87% | 9.08% | 8.66% | -11.11% | -10.22% | -8.57% | -6.43% | 10.72% | 10.46% | 10.27% | 10.12% | 10.05% | 9.74% | 10.99% | 10.83% | 10.62% | 10.90% | — | — | — | ||||||
Benchmarks | ||||||||||||||||||||||||||
Índice de margem de lucro líquidoConcorrentes2 | ||||||||||||||||||||||||||
Linde plc | 12.42% | 11.99% | 11.37% | 10.48% | 9.18% | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | ||||||
Sherwin-Williams Co. | 9.35% | 10.00% | 11.05% | 11.23% | 11.06% | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
1 Q4 2021 cálculo
Índice de margem de lucro líquido = 100
× (Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ4 2021
+ Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ3 2021
+ Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ2 2021
+ Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ1 2021)
÷ (Vendas líquidasQ4 2021
+ Vendas líquidasQ3 2021
+ Vendas líquidasQ2 2021
+ Vendas líquidasQ1 2021)
= 100 × (301,000 + 324,500 + 310,800 + 193,600)
÷ (3,364,600 + 3,320,800 + 3,162,700 + 2,885,000)
= 8.87%
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que a empresa apresentou um crescimento consistente na receita de vendas líquidas ao longo do período, especialmente entre o primeiro trimestre de 2017 e o primeiro trimestre de 2019. Nesse intervalo, as vendas aumentaram de aproximadamente US$ 3,16 bilhões para cerca de US$ 3,82 bilhões, indicando uma expansão nas operações comerciais.
Contudo, a partir do segundo semestre de 2019, há uma redução significativa nas vendas, caindo para aproximadamente US$ 2,69 bilhões no último trimestre de 2019 e mantendo-se em patamares inferiores até o terceiro trimestre de 2020. Nos últimos quatro trimestres registrados, as vendas oscilaram em torno de US$ 2,88 bilhões a US$ 3,36 bilhões, demonstrando estagnação ou leve retração na receita.
Em relação ao lucro líquido atribuível à empresa, inicialmente há uma tendência de crescimento, atingindo um pico de aproximadamente US$ 464,2 milhões no último trimestre de 2017 e o primeiro trimestre de 2018. Esse crescimento contrasta com o período subsequente, durante o qual há uma queda acentuada, especialmente ao final de 2019, quando ocorre uma perda líquida significativa de aproximadamente US$ 2,035 bilhões. Essa deterioração é evidente também no primeiro trimestre de 2020, momento em que o resultado ainda apresenta prejuízo de US$ 203,5 milhões.
Após esse ponto, há sinais de recuperação, com a empresa obtendo lucro líquido no primeiro trimestre de 2020 e mantendo resultados positivos até o final de 2021, embora em valores mais baixos do que as máximas anteriores. É observável que a recuperação ocorre em paralelo ao aumento das vendas na mesma fase, sugerindo uma possível adaptação ou melhorias internas após o impacto negativo registrado em 2019.
O índice de margem de lucro líquido mostra-se relativamente estável durante a maior parte do período analisado, girando entre aproximadamente 9% e 11%, o que demonstra uma gestão consistente na rentabilidade operacional até o momento em que ocorre o resultado negativo. Nos últimos trimestres de 2020, esse índice apresenta valores negativos, como -6,43% e -8,57%, refletindo os prejuízos substanciais que ocorreram naquele momento. Posteriormente, a margem volta a sinais positivos, situando-se em torno de 8,66% a 9,08%, indicando uma tentativa de restabelecimento da rentabilidade.
De modo geral, os dados revelam um período de crescimento antes de uma crise financeira significativa na segunda metade de 2019, seguida por uma fase de recuperação que, embora positiva, ainda não atinge os resultados máximos observados antes do período de deterioração. A análise sugere que a empresa enfrentou desafios relevantes na transição temporal, reflexo potencial de fatores externos ou internos impactando sua performance financeira.
Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
31 de dez. de 2021 | 30 de set. de 2021 | 30 de jun. de 2021 | 31 de mar. de 2021 | 31 de dez. de 2020 | 30 de set. de 2020 | 30 de jun. de 2020 | 31 de mar. de 2020 | 31 de dez. de 2019 | 30 de set. de 2019 | 30 de jun. de 2019 | 31 de mar. de 2019 | 31 de dez. de 2018 | 30 de set. de 2018 | 30 de jun. de 2018 | 31 de mar. de 2018 | 31 de dez. de 2017 | 30 de set. de 2017 | 30 de jun. de 2017 | 31 de mar. de 2017 | |||||||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhares) | ||||||||||||||||||||||||||
Lucro líquido (prejuízo) atribuível à Ecolab | 301,000) | 324,500) | 310,800) | 193,600) | 300,300) | 246,200) | (2,035,000) | 283,400) | 429,600) | 464,200) | 368,600) | 296,500) | 395,100) | 435,400) | 351,300) | 247,300) | 565,900) | 392,400) | 296,600) | 253,500) | ||||||
Total do patrimônio líquido da Ecolab | 7,224,200) | 6,933,500) | 6,709,100) | 6,292,300) | 6,166,500) | 6,014,700) | 5,855,200) | 8,822,100) | 8,685,300) | 8,567,700) | 8,225,400) | 8,220,700) | 8,003,200) | 7,929,400) | 7,849,500) | 7,601,000) | 7,618,500) | 7,222,300) | 6,919,700) | 6,809,400) | ||||||
Índice de rentabilidade | ||||||||||||||||||||||||||
ROE1 | 15.64% | 16.29% | 15.66% | -20.58% | -19.54% | -17.89% | -14.65% | 17.52% | 17.95% | 17.79% | 18.18% | 17.98% | 17.86% | 20.18% | 19.83% | 19.76% | 19.80% | — | — | — | ||||||
Benchmarks | ||||||||||||||||||||||||||
ROEConcorrentes2 | ||||||||||||||||||||||||||
Linde plc | 8.69% | 8.05% | 7.19% | 6.29% | 5.29% | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | ||||||
Sherwin-Williams Co. | 76.50% | 73.13% | 76.43% | 68.81% | 56.23% | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
1 Q4 2021 cálculo
ROE = 100
× (Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ4 2021
+ Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ3 2021
+ Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ2 2021
+ Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ1 2021)
÷ Total do patrimônio líquido da Ecolab
= 100 × (301,000 + 324,500 + 310,800 + 193,600)
÷ 7,224,200 = 15.64%
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- Conclusões Gerais sobre o Lucro Líquido
- Nos períodos iniciais, observa-se um crescimento consistente no lucro líquido atribuído à empresa, atingindo um pico de aproximadamente US$ 464,2 milhões no final de 2017. No entanto, durante 2018, esse valor permanece relativamente estável, variando ao redor de US$ 295 milhões a US$ 395 milhões. A partir do início de 2019, há uma tendência de declínio no lucro líquido, culminando em prejuízo de aproximadamente US$ 2,035 bilhões no primeiro trimestre de 2020, possivelmente influenciado por fatores externos ou eventos específicos. Posteriormente, há uma recuperação, com valores positivos entre 2020 e 2021, ainda que não retornando aos picos iniciais.
- Movimentação do Patrimônio Líquido
- O patrimônio líquido apresenta uma trajetória de crescimento contínuo ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 6,8 bilhões em março de 2017 para cerca de US$ 7,2 bilhões no final de 2021. Notadamente, há uma redução significativa no patrimônio líquido no primeiro trimestre de 2020, chegando a US$ 5,85 bilhões, possivelmente relacionada à mesma conjuntura que impactou o resultado de lucro líquido, embora a recuperação subsequente indique uma resiliência financeira.
- Indicador de Rentabilidade (ROE)
- O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresenta uma estabilidade relativa até o início de 2020, sustentando-se em torno de 17,5% a 20%. Entretanto, a partir do primeiro trimestre de 2020, o ROE sofre uma forte deterioração, atingindo valores negativos, chegando a aproximadamente -20,58% no terceiro trimestre de 2020. Essa mudança indica uma significativa perda de rentabilidade da empresa nesse período, o que pode refletir dificuldades financeiras ou impacto de eventos extraordinários. A recuperação começa a ser visível no final de 2020 e em 2021, com ROEs positivos próximos a 15%, demonstrando uma melhoria na eficiência de geração de lucros relativa ao patrimônio.
- Considerações Finais
- Ao longo do período analisado, há uma clara mudança de cenário, passando de crescimento e estabilidade em 2017 e 2018, para um período de forte impacto financeiro em 2020, seguido de recuperação em 2021. Os dados evidenciam a sensibilidade da empresa às condições de mercado ou fatores externos que podem ter influenciado suas margens de lucro e rentabilidade, além de mostrar uma sólida evolução do patrimônio líquido, mesmo em períodos de dificuldades significativas. A análise sugere que, apesar das adversidades pontuais, a empresa mantém sua capacidade de recuperação financeira e geração de valor para os acionistas.
Rácio de rendibilidade dos activos (ROA)
31 de dez. de 2021 | 30 de set. de 2021 | 30 de jun. de 2021 | 31 de mar. de 2021 | 31 de dez. de 2020 | 30 de set. de 2020 | 30 de jun. de 2020 | 31 de mar. de 2020 | 31 de dez. de 2019 | 30 de set. de 2019 | 30 de jun. de 2019 | 31 de mar. de 2019 | 31 de dez. de 2018 | 30 de set. de 2018 | 30 de jun. de 2018 | 31 de mar. de 2018 | 31 de dez. de 2017 | 30 de set. de 2017 | 30 de jun. de 2017 | 31 de mar. de 2017 | |||||||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhares) | ||||||||||||||||||||||||||
Lucro líquido (prejuízo) atribuível à Ecolab | 301,000) | 324,500) | 310,800) | 193,600) | 300,300) | 246,200) | (2,035,000) | 283,400) | 429,600) | 464,200) | 368,600) | 296,500) | 395,100) | 435,400) | 351,300) | 247,300) | 565,900) | 392,400) | 296,600) | 253,500) | ||||||
Ativos totais | 21,206,400) | 17,926,200) | 18,533,700) | 18,208,100) | 18,126,000) | 18,097,100) | 18,082,400) | 22,339,600) | 20,869,100) | 20,835,600) | 20,827,600) | 20,927,600) | 20,074,500) | 19,962,600) | 19,951,600) | 20,184,300) | 19,962,400) | 19,856,700) | 19,523,400) | 19,223,000) | ||||||
Índice de rentabilidade | ||||||||||||||||||||||||||
ROA1 | 5.33% | 6.30% | 5.67% | -7.11% | -6.65% | -5.94% | -4.74% | 6.92% | 7.47% | 7.32% | 7.18% | 7.06% | 7.12% | 8.01% | 7.80% | 7.44% | 7.56% | — | — | — | ||||||
Benchmarks | ||||||||||||||||||||||||||
ROAConcorrentes2 | ||||||||||||||||||||||||||
Linde plc | 4.69% | 4.24% | 3.90% | 3.42% | 2.83% | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | ||||||
Sherwin-Williams Co. | 9.02% | 9.49% | 10.58% | 10.37% | 9.95% | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
1 Q4 2021 cálculo
ROA = 100
× (Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ4 2021
+ Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ3 2021
+ Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ2 2021
+ Lucro líquido (prejuízo) atribuível à EcolabQ1 2021)
÷ Ativos totais
= 100 × (301,000 + 324,500 + 310,800 + 193,600)
÷ 21,206,400 = 5.33%
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
Observa-se que o lucro líquido atribuível à empresa apresentou variações ao longo do período analisado. Inicialmente, houve um crescimento consistente, passando de aproximadamente US$ 253,5 milhões no primeiro trimestre de 2017 para um pico de cerca de US$ 464,2 milhões no último trimestre de 2019. Após esse pico, houve uma queda significativa no primeiro trimestre de 2020, com um prejuízo de aproximadamente US$ 2,035 bilhões, indicando um impacto negativo severo em consequência de fatores externos ou internos não evidenciados explicitamente nos dados.
Após esse ponto de baixa, o lucro líquido recuperou-se parcialmente, atingindo valores positivos na maior parte dos trimestres seguintes, variando entre aproximadamente US$ 193,6 mil e US$ 324,5 milhões até o último período apresentado. Essa recuperação sugere uma retomada das operações e possível adaptação às condições adversas enfrentadas anteriormente.
Quanto aos ativos totais, observa-se uma tendência de crescimento ao longo do tempo, saindo de cerca de US$ 19,2 bilhões em março de 2017 para um pico de aproximadamente US$ 22,1 bilhões em dezembro de 2019. Após esse ponto, há uma diminuição acentuada em 2020, alcançando aproximadamente US$ 18,02 bilhões no terceiro trimestre, antes de uma recuperação progressiva até o final de 2021, quando os ativos totalizaram cerca de US$ 21,2 bilhões. Essa variação sugere uma expansão da base patrimonial até 2019, seguida por uma retração e posterior recuperação, possivelmente relacionada a eventos econômicos ou empresariais de impacto relevante.
O indicador de ROA (Return on Assets), que mede a rentabilidade dos ativos, apresentou variações notáveis. Em períodos específicos de 2017, a rentabilidade permaneceu ao redor de 7% a 8%, indicando uma utilização eficiente dos ativos naquele momento. No entanto, durante 2019 e especialmente em 2020, o ROA caiu para valores negativos, atingindo cerca de -6,65%, refletindo um período de perdas e menor eficiência na geração de lucros a partir dos ativos disponíveis. A recuperação parcial na rentabilidade em 2021, com valores positivos em torno de 5% a 6%, demonstra uma melhora na capacidade de rentabilização dos ativos após o período de crise.