DuPont de Nemours Inc. (NYSE:DD)

Ao analisar as tendências nos indicadores financeiros ao longo do período de 2015 a 2019, observa-se uma variação significativa em diversos índices de giro.

Índice de giro líquido do ativo fixo

Houve uma diminuição do índice de 2,73 em 2015 para 1,72 em 2017, indicando uma redução na eficiência na utilização dos ativos fixos líquidos na geração de volume de negócios. Em 2018, houve uma recuperação para 2,4, superior ao valor de 2017, contudo, em 2019, o índice voltou a declinar para 2,12, sugerindo oscilações na eficiência de uso dos ativos fixos líquidos ao longo do período.

Rácio líquido de volume de negócios do ativo fixo (incluindo locação operacional, ativo de direito de utilização)

Seguiu uma trajetória semelhante ao índice de giro líquido do ativo fixo, iniciando em 2,73 em 2015, caindo para 1,72 em 2017, recuperando-se para 2,4 em 2018 e retornando a 2,01 em 2019. Essa dinâmica sugere flutuações na eficácia da utilização do ativo de direito de utilização na geração de negócios.

Índice de giro total dos ativos

O índice de giro total dos ativos apresentou uma redução contínua, passando de 0,72 em 2015 para 0,33 em 2017, com uma leve recuperação para 0,46 em 2018, e uma nova queda para 0,31 em 2019. Este padrão aponta para uma perda de eficiência global na utilização dos ativos totais ao longo do período avaliado.

Índice de giro do patrimônio líquido

Este índice também apresentou declínio, de 1,92 em 2015 para 0,62 em 2017, seguido por um aumento para 0,91 em 2018, e posteriormente uma nova redução para 0,52 em 2019. A volatilidade nesta métrica indica oscilações na utilização do patrimônio líquido para gerar volume de negócios, refletindo possivelmente variações na alavancagem operacional ou na eficiência no uso do capital próprio.

De forma geral, os dados revelam uma tendência de redução na eficiência de utilização dos ativos e do patrimônio líquido na geração de volume de negócios, especialmente entre 2015 e 2017. Os períodos de recuperação em 2018 não foram sustentados, com valores voltando a declinar em 2019, indicando possíveis desafios na gestão de ativos e capital durante este intervalo.

O desempenho das vendas líquidas ao longo do período analisado apresentou variações significativas. Entre 2015 e 2016, houve uma leve redução nas vendas, passando de aproximadamente US$ 48,78 bilhões para US$ 48,16 bilhões. Em 2017, ocorreu um aumento expressivo, atingindo cerca de US$ 62,48 bilhões, seguido de um crescimento ainda mais forte em 2018, com vendas chegando a aproximadamente US$ 85,98 bilhões. No entanto, em 2019, haja uma diminuição marcante, com as vendas caindo para cerca de US$ 21,51 bilhões, indicando uma possível reversão de crescimento ou impacto de fatores específicos nesse ano.

O ativo imobilizado líquido teve uma trajetória de crescimento contínuo de 2015 até 2018, quando atingiu um pico de cerca de US$ 36,25 bilhões, indicando investimentos ou ampliações no ativo fixo ao longo desse período. Entretanto, em 2019, esse valor caiu drasticamente para aproximadamente US$ 10,14 bilhões, o que pode refletir vendas de ativos, depreciações aceleradas ou desinvestimentos significativos.

O índice de giro líquido do ativo fixo variou ao longo dos anos, mostrando uma tendência de oscilação. Em 2015, o índice foi de 2,73, indicando uma maior eficiência na geração de receita a partir do ativo fixo. Em 2016, houve uma redução para 2,05, sugerindo uma menor eficiência na utilização do ativo fixo. O índice continuou a diminuir em 2017, atingindo 1,72, mas apresentou recuperação em 2018, passando para 2,4, embora ainda abaixo de 2015. Em 2019, houve uma ligeira redução para 2,12, o que pode refletir dificuldades na utilização eficiente do ativo fixo ou mudanças na estrutura operacional.

Vendas líquidas ao longo do período analisado mostraram uma tendência de aumento entre 2015 e 2018, passando de aproximadamente US$ 48,78 bilhões em 2015 para um pico de US$ 86,0 bilhões em 2018. No entanto, houve uma diminuição significativa em 2019, quando as vendas líquidas recuaram para cerca de US$ 21,5 bilhões, indicando uma possível retração na receita ou impacto de fatores externos ou internos que afetaram o desempenho de vendas nesse último ano.

Os ativos fixos tangíveis líquidos exibiram crescimento consistente de 2015 a 2017, subindo de aproximadamente US$ 17,85 bilhões em 2015 para US$ 36,25 bilhões em 2017. Entre 2018 e 2019, os ativos experimentaram uma redução substancial, passando para cerca de US$ 35,85 bilhões em 2018 e uma queda marcada para US$ 10,7 bilhões em 2019. Essa queda acentuada pode refletir vendas de ativos, desvalorizações ou uma mudança na estratégia de investimentos.

O rácio líquido de volume de negócios do ativo fixo, que mede a eficiência na utilização dos ativos tangíveis líquidos para gerar vendas, apresentou variações ao longo do período. Este índice caiu de 2,73 em 2015 para 2,05 em 2016, indicando uma redução na eficiência. Em 2017, houve uma nova diminuição, atingindo 1,72, sugerindo menor volume de vendas por unidade de ativo fixo. No entanto, em 2018, esse índice aumentou para 2,4, refletindo uma melhora na eficiência na utilização dos ativos, até que em 2019 ocorreu uma redução para 2,01, possivelmente devido à diminuição das vendas líquidas ou à redução dos ativos, impactando essa relação.

Resumo da análise financeira

Vendas líquidas

Observa-se uma variação significativa ao longo do período avaliado. Entre 2015 e 2016, houve uma leve redução nas vendas líquidas, passando de 48.778 milhões de dólares para 48.158 milhões. Em 2017, ocorreu um crescimento expressivo, atingindo 62.484 milhões, seguido de um aumento ainda mais pronunciado em 2018, chegando a 85.977 milhões. Entretanto, em 2019, houve uma forte queda, com os valores recuando para 21.512 milhões. Essa tendência indica um crescimento substancial nos períodos intermediários, seguido de uma redução acentuada no último ano analisado, possivelmente refletindo mudanças no mercado, estratégia de negócios ou fatores externos adversos.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram um aumento considerável entre 2015 e 2017, passando de 68.026 milhões para um pico de 192.164 milhões, indicando expansão na base de ativos ou investimento em novos ativos. Em 2018, uma ligeira queda foi observada, para 188.030 milhões, e uma expressiva redução ocorreu em 2019, com o valor caindo para 69.396 milhões, aproximadamente um terço do valor de 2017. Essa reversão sugere uma possível venda de ativos, desinvestimento ou uma reorganização estrutural na empresa.

Índice de giro total dos ativos

O índice de giro demonstra uma tendência de declínio ao longo do período, iniciando em 0,72 em 2015 e diminuindo para 0,61 em 2016, indicando uma ligeira redução na eficiência na utilização dos ativos. Posteriormente, houve uma redução acentuada, chegando a 0,33 em 2017, cenário que perdurou até 2018, com uma recuperação marginal para 0,46, porém recuando novamente para 0,31 em 2019. Essa tendência de queda sugere uma deterioração na eficiência operacional, possivelmente relacionada à alocação de ativos ou à intensidade com que eles estão sendo utilizados na geração de vendas.

O desempenho das vendas líquidas apresentou uma tendência de crescimento até o ano de 2018, quando atingiram um pico de aproximadamente US$ 85,977 milhões, após o que houve uma redução significativa em 2019, sendo registradas cerca de US$ 21,512 milhões. Essa mudança sugere que a empresa enfrentou desafios na manutenção do volume de vendas ou possíveis ajustes na estratégia de mercado no último período avaliado.

O patrimônio líquido da empresa demonstrou uma variação expressiva ao longo dos anos. Houve um aumento substancial de aproximadamente US$ 25,374 milhões em 2015 para cerca de US$ 100,330 milhões em 2017, indicando crescimento do patrimônio ou aportes de capital durante esse período. Contudo, a partir de 2017, ocorreu uma diminuição acentuada, chegando a aproximadamente US$ 40,987 milhões em 2019, possivelmente refletindo perdas, distribuições de dividendos elevadas ou outras movimentações que impactaram negativamente o patrimônio líquido.

O índice de giro do patrimônio líquido, que mede a eficiência da empresa em gerar vendas a partir de seus recursos próprios, apresentou uma queda ao longo do período. Iniciando em 1.92 em 2015, houve uma leve redução em 2016 para 1.85, seguido de uma queda acentuada para 0.62 em 2017, uma recuperação marginal para 0.91 em 2018, e uma nova diminuição para 0.52 em 2019. Essa trajetória indica que, apesar do aumento inicial na base de patrimônio líquido, a eficiência em utilizar esses recursos para gerar vendas diminuiu ao longo do tempo, especialmente a partir de 2017.

No geral, a análise sugere que, após um período de forte crescimento em vendas e patrimônio líquido até 2017, a empresa enfrentou desafios nos anos seguintes, refletidos na forte redução das vendas, declínio do patrimônio líquido e na diminuição contínua do índice de giro do patrimônio. Essas mudanças indicam possíveis dificuldades econômicas ou estratégicas que impactaram sua performance financeira e operacional.