Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
Ao analisar a evolução do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período de 2015 a 2019, observa-se uma notável variação na composição financeira da empresa. Houve um aumento expressivo na participação do patrimônio líquido, que passou de aproximadamente 38,49% em 2015 para cerca de 59,88% em 2019. Essa tendência indica uma maior proporção de recursos próprios na estrutura de capital, sugerindo uma estratégia de fortalecimento do capital próprio ao longo do período.
O total do passivo, como percentual do total do passivo e patrimônio líquido, apresentou uma redução de aproximadamente 61,51% em 2015 para 40,12% em 2019, indicando uma redução na dependência de financiamentos de terceiros. Dentro do passivo, destacam-se variações em diferentes componentes: o passivo circulante mostrou uma leve diminuição de cerca de 16,49% em 2015 para 12,03% em 2019, refletindo uma gestão que buscou reduzir obrigações de curto prazo em relação ao total do passivo e patrimônio líquido.
Por outro lado, a dívida de longo prazo, excluindo dívidas de prazo inferior a um ano, apresentou uma relativa estabilidade, com percentual variando de aproximadamente 23,84% em 2015 para 19,62% em 2019, embora em alguns períodos tenha havido flutuações significativas, o que sugere um controle na alavancagem de longo prazo.
Notas de destaque incluem a redução do peso de passivos considerados mais específicos, como as obrigações relacionadas ao imposto de renda diferido, que aumentou de 0,15% em 2015 para 5,06% em 2019, demonstrando incremento na provisão de impostos diferidos. Além disso, há uma redução acentuada nos passivos relacionados às pensões e obrigações pós-emprego, que passaram de 13,41% em 2015 para apenas 1,69% em 2019, indicando possivelmente melhorias na gestão de benefícios pós-emprego ou pagamento de obrigações.
Complementarmente, observou-se uma redução consistente em outros passivos não circulantes, passando de 21,19% em 2015 para 8,47% em 2019, refletindo uma diminuição na composição de obrigações de longo prazo menos específicas. Essa tendência culmina na diminuição geral do passivo total, que caiu de 61,51% para 40,12% no mesmo período, fortalecendo a estrutura de capital da empresa.
Quanto ao patrimônio líquido, houve uma notável valorização, cujo destaque fica por conta do aumento do capital adicional: de aproximadamente 7,26% em 2015 para 73,2% em 2019, indicando uma forte captação de recursos adicionais pelos acionistas ou por emissões de novos títulos de capital. Os lucros acumulados mostraram uma redução de 41,79% em 2015 para -12,1% em 2019, sugerindo que a empresa pode ter experimentado prejuízos acumulados elevados nas últimas operações ou uma mudança na política de distribuição de lucros.
Por fim, a composição do patrimônio líquido revela uma significativa melhora na participação das ações e lucros retidos, além de um aumento na participação do patrimônio líquido total, consolidando uma estrutura de capitais mais robusta e voltada à sustentabilidade financeira de longo prazo.