DuPont de Nemours Inc. (NYSE:DD)

O conjunto de dados revela várias tendências e padrões no desempenho financeiro da empresa ao longo do período analisado, que compreende de março de 2015 a dezembro de 2019. Observa-se uma variação significativa nos principais índices de eficiência operacional, especialmente nos índices de giro de estoque, recebíveis e rotatividade de contas a pagar, além de seus respectivos períodos de dias de rotação.

O índice de giro de estoque manteve-se relativamente estável na maior parte do período, variando entre aproximadamente 2,53 e 5,51, com uma tendência geral de valorização até o final de 2019. Os dias de rotação de estoque acompanharam essa variação, apresentando uma redução marcante de 144 dias em dezembro de 2016 para 33 dias em março de 2019, indicando uma melhora na eficiência da gestão de estoques ao reduzir o tempo de armazenamento antes da venda. Em 2019, o número de dias se manteve bastante reduzido, sugerindo maior agilidade na rotatividade de estoque no período mais recente.

Os índices de giro de recebíveis e de rotatividade a pagar também demonstraram melhorias ao longo do ciclo. Os índices de recebíveis apresentaram uma redução significativa de 15,51 em dezembro de 2017 para 5,66 em dezembro de 2019, enquanto os dias de rodízio de contas a receber diminuíram de 120 dias, em dezembro de 2017, para 65 dias, em dezembro de 2019. Essas tendências indicam uma maior eficiência na cobrança de créditos aos clientes.

Da mesma forma, o índice de rotatividade a pagar apresentou uma redução perceptível, passando de um índice de 16,31 em dezembro de 2017 para 4,79 em dezembro de 2019. Os dias de rotação de contas a pagar também diminuíram de 96 na mesma data a 76 dias em dezembro de 2019, refletindo uma gestão mais rápida dos débitos com fornecedores.

O ciclo operacional, que sintetiza a soma dos dias de rotação de estoque e de contas a receber menos os dias de contas a pagar, apresentou uma tendência de redução após os picos observados em períodos intermediários. De um ciclo de 264 dias em dezembro de 2016, diminuiu drasticamente para 57 dias em dezembro de 2019, indicando uma maior eficiência na conversão das operações em fluxo de caixa.

O ciclo de conversão de caixa refletiu comportamento similar, com uma redução de 168 dias em dezembro de 2016 para 101 dias em dezembro de 2019, confirmando uma melhora na liquidez operacional e na rapidez do ciclo financeiro da empresa. Os dias de rotação de estoque, recebíveis e contas a pagar estiveram igualmente alinhados com essas melhorias, especialmente na última respectiva medição, em 2019.

Por fim, os índices de giro e rotatividade indicam aumento na eficiência no uso dos ativos de curto prazo ao longo do período, sobretudo na última medição, sugerindo que a empresa adotou estratégias mais eficazes na gestão de seus ativos operacionais, resultando em ciclos mais curtos e maior liquidez operacional.

Análise geral das vendas e custos

Ao longo dos períodos analisados, observa-se uma tendência de crescimento no custo das vendas, especialmente até o final de 2018, quando atinge um pico de US$ 17.289 milhões. A partir desse ponto, há uma redução acentuada no valor, chegando a uma ocorrência negativa de US$ -7.697 milhões no último período, indicando uma possível reversão de receita, uma reclassificação de despesas ou uma interpretação inadequada dos dados financeiros.

Variações nos inventários

Os inventários apresentaram altos níveis durante o período, iniciando com valores próximos de 8.087 milhões de dólares em março de 2015, atingindo picos acima de 17.255 milhões em dezembro de 2017. Após esse ápice, observa-se uma tendência de redução, chegando até aproximadamente 4.319 milhões no último período analisado. Essa diminuição pode indicar esforços de redução de estoques ou melhorias na gestão de inventários.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque mostra variações consideráveis ao longo do tempo. Entre 2015 e 2018, esse indicador mantém-se relativamente estável, variando em torno de 2,53 até aproximadamente 5,11, refletindo uma eficiência moderada na rotatividade dos estoques. Contudo, no último período, há um aumento expressivo, atingindo 11,22, o que sugere uma melhora significativa na gestão de estoques, possivelmente por meio de maior eficiência ou redução do nível de inventários.

Em resumo, o período apresenta um crescimento nos custos e inventários até 2018, seguido por uma redução substancial, acompanhada de melhora na eficiência na gestão de estoques, evidenciada pelo aumento no índice de giro. No entanto, a incidência de valores negativos no custo das vendas no último período aponta para necessidade de análise adicional para compreender integralmente os fatores que influenciaram esses resultados.

Os dados trimestrais apresentados evidenciam variações nas vendas líquidas ao longo do período analisado. Houve um crescimento substancial nas vendas de 12.370 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2015 até um pico de 24.245 milhões de dólares no quarto trimestre de 2017, indicando uma tendência de expansão robusta nesse período. Posteriormente, observa-se uma estabilidade relativa até o terceiro trimestre de 2019, seguido por uma queda acentuada no último trimestre de 2019 para valores negativos (-9.031 milhões de dólares), sugerindo possivelmente uma perda ou um evento extraordinário na empresa nesse período.

As contas e notas a receber, líquidas, mostraram um aumento geral ao longo do tempo, passando de 8.739 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2015 para um pico de 20.303 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2018. Essa elevação reflete uma ampliação na base de recebíveis, que pode estar relacionada ao crescimento de vendas. Após esse pico, há uma ligeira redução para 17.346 milhões de dólares no segundo trimestre de 2019, mas no último trimestre de 2019 os valores despencam para 3.802 milhões de dólares, o que coincide com a queda nas vendas também reportada nesse período.

O índice de giro de recebíveis, que indica a eficiência na conversão de contas a receber em vendas, apresenta uma tendência de declínio ao longo dos períodos apresentados. Aos poucos, o índice diminui de valores acima de 6,6, chegando a aproximadamente 3,58 no terceiro trimestre de 2018, refletindo uma redução na velocidade de recebimento ou uma maior retenção de recebíveis. Entretanto, em certos períodos, há uma elevação significativa, chegando a 15,51 no primeiro trimestre de 2019, antes de diminuir novamente. Essa variação sugere mudanças no ciclo de liquidação de recebíveis ou alterações nas políticas de crédito da empresa.

No geral, os dados evidenciam uma fase de forte crescimento nas vendas e nas contas a receber até 2017, seguida por períodos de estabilização e posteriormente de declínio acentuado após 2018. A redução drástica dos recebíveis e a queda expressiva nas vendas líquidas no último trimestre de 2019 indicam possíveis dificuldades financeiras ou eventos extraordinários que impactaram de forma severa a operação da empresa nesse período. A mudança no índice de giro de recebíveis reforça essa hipótese, mostrando uma possível deterioração na eficiência de coleta de recebíveis conforme a crise se agravou.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se que o custo das vendas apresentou uma tendência de aumento até o quarto trimestre de 2017, atingindo um pico em 2017, seguido de uma diminuição expressiva no último período de 2019, que apresentou um valor negativo, indicando potencialmente uma reversão de custos ou ajuste extraordinário. Essa oscilação significativa no custo das vendas ao longo do período pode refletir alterações no mix de produtos, custos de matérias-primas ou efeitos de políticas contábeis.

Os contas a pagar mostraram uma tendência de crescimento constante até o final de 2017, atingindo um pico em 2017, seguido por uma redução progressiva até o último período registrado. Durante esse intervalo, há uma forte correlação entre os aumentos de contas a pagar e os períodos de custos elevados, indicando que a administração possivelmente financiou os fornecedores de maneira a sustentar operações durante picos de custo.

O índice de rotatividade a pagar apresentou variações significativas, demonstrando alternâncias entre períodos de maior e menor velocidade de pagamento aos fornecedores. Entre o terceiro trimestre de 2015 e o quarto trimestre de 2018, o índice esteve relativamente controlado, variando de aproximadamente 3,8 a 5,4. Entretanto, no último período, em março de 2019, há uma elevação expressiva para 16,31, o que sugere uma redução dramática na frequência de pagamento ou uma mudança nas condições de crédito com fornecedores. Essa variação pode indicar esforços de alongar prazos de pagamento, reestruturação de condições de pagamento ou dificuldades financeiras temporárias.

De maneira geral, os dados apontam para uma fase de crescimento nos custos e nas obrigações de pagamento até 2017, seguida de uma redução substancial no custo das vendas e nos saldos de contas a pagar em 2018 e 2019. A elevada volatilidade do índice de rotatividade a pagar, especialmente no último período, evidencia possíveis estratégias de gestão de liquidez ou impacto de eventos extraordinários na política de crédito e pagamento com fornecedores.

Análise da evolução do capital de giro:

Ao longo do período avaliado, observa-se uma variação significativa no capital de giro, que iniciou em aproximadamente 12 bilhões de dólares em março de 2015, apresentando flutuações periódicas até atingir um pico de aproximadamente 27,5 bilhões de dólares no final de 2017. Após esse pico, há uma tendência de redução, com o valor caindo para cerca de 16,5 bilhões de dólares em setembro de 2019, e posteriormente uma expressiva diminuição até cerca de 4 bilhões ao final do período. Essa redução pode refletir ajustes na gestão de ativos e passivos, ou mudanças na estratégia de financiamento da empresa.

Vendas líquidas:

As vendas líquidas apresentaram uma trajetória de crescimento contínuo até 2017, atingindo um pico de aproximadamente 26 bilhões de dólares em dezembro de 2017. Após esse período, houve uma desaceleração e volatilidade, com valores mais baixos e até valores negativos em 2019, indicando possivelmente dificuldades no mercado ou desinvestimentos. A trajetória sugere uma fase de expansão até 2017 seguida por uma fase de dificuldades ou ajustes estratégicos no período posterior.

Índice de giro de capital de giro:

O índice de giro de capital de giro variou ao longo do período, demonstrando oscilações entre valores mais baixos e superiores a 4, especialmente a partir de 2016. O índice atingiu seu ponto mais elevado em torno de 15,7 em dezembro de 2017, indicando um aumento na eficiência na utilização do capital de giro nesse período. Porém, em 2019, houve uma queda acentuada para aproximadamente 12,4 e posteriormente 13,01, mesmo assim ainda relativamente alto, o que sugere uma gestão de capital de giro mais eficiente ou mudanças na composição dos ativos e passivos operacionais.

De maneira geral, os dados indicam um período de expansão até o final de 2017, seguido por uma fase de redução nos níveis de capital de giro e vendas líquidas, refletindo possíveis reatribuições estratégicas ou condições de mercado adversas. A melhora no índice de giro de capital de giro em determinados períodos sugere esforços para otimizar a utilização dos recursos operacionais durante o crescimento, embora os valores finais indiquem uma maior eficiência na gestão de caixa e ativos circulantes em relação ao início do período avaliado.

Não há dados disponíveis para o índice de giro de estoque até o terceiro trimestre de 2015, impossibilitando uma avaliação de tendências iniciais nesse período.

Ao analisar os períodos posteriores, observa-se que o índice de giro de estoque apresentou variações ao longo do tempo, com alguns picos e quedas notáveis. Nos trimestres de 2017, por exemplo, o índice ficou acima de 5, indicando uma rotatividade relativamente alta de estoques, o que sugere uma gestão eficiente de armazenamento e vendas nesse período.

Já nos períodos de 2018, o índice apresentou uma redução, atingindo valores próximos de 3, indicando que os estoques estavam sendo mantidos por períodos mais longos ou que a rotatividade diminuiu. Essa tendência pode refletir alterações na política de estoques, mudanças na demanda ou estratégias de produção.

O último valor registrado, correspondente ao final de 2019, apresenta uma forte redução do índice para 3,25, indicando uma manutenção ou aumento na duração da rotação de estoques, o que pode sugerir maior rotatividade ou uma desaceleração na saída de produtos do estoque.

Quanto aos dias de rotação de estoque, observa-se uma variação significativa ao longo do período, refletindo as flutuações no índice de giro. Nos primeiros períodos de 2018, os dias ficaram em torno de 113 a 144 dias, indicando períodos mais longos de permanência dos estoques, enquanto o final de 2019 mostra uma redução para 112 dias. Essa mudança reforça a tendência de incremento na rotatividade de estoques ao longo do tempo.

Ao analisar o índice de giro de recebíveis ao longo do período, observa-se uma tendência de declínio até o final de 2018, seguida por uma recuperação parcial em 2019. Especificamente, o índice de giro apresentou valor de 6,22 no final de março de 2015, com uma redução progressiva até atingir o menor pico de 3,04 em dezembro de 2017. Após esse ponto, houve uma melhora no indicador, chegando a 4,96 no último trimestre de 2018 e mantendo-se relativamente estável em torno de 4,49 no segundo trimestre de 2019, antes de recuperar significativamente para 15,51 na primeira metade de 2019,indicando uma maior eficiência na liquidação de recebíveis na periodicidade mais recente. Em relação aos dias de rodízio de contas a receber, inicialmente, o período apresentou uma oscilação moderada, porém, uma tendência de aumento até atingir 120 dias em dezembro de 2017, indicando um prolongamento no prazo médio de recebimento dos créditos. Após esse pico, houve uma redução significativa para 99 dias em março de 2018 e uma estabilização em torno de 74 a 81 dias durante 2018 e parte de 2019. Ainda, em março de 2019, observa-se uma redução expressiva para 24 dias, voltando posteriormente a 65 dias em dezembro de 2019. Essas variações sugerem mudanças na política de crédito ou na gestão de recebíveis da empresa, com períodos de maior eficiência seguidos por ajustes que aumentaram o prazo médio de recebimento em certos períodos. No geral, os dados refletem uma dinâmica de melhoria na eficiência na gestão de contas a receber nos últimos trimestres considerados, apesar de períodos de maior prazo de recebimento que indicam possíveis ajustes estratégicos ou mudanças no perfil de crédito concedido. Essa análise aponta para uma evolução positiva na liquidez e na rotatividade dos recebíveis neste período de análise.

Análise dos Dados Financeiros Trimestrais

Variação dos Dias de Rotação de Estoque

Observa-se uma tendência de aumento nos dias de rotação de estoque ao longo do período analisado. Nos primeiros trimestres, os valores tenderam a estar abaixo de 100 dias, com picos de 144 dias no último trimestre de 2016 e de 112 dias no último trimestre de 2019. Este aumento indica uma ampliação no tempo de armazenamento dos estoques, podendo refletir mudanças na gestão de inventário, dificuldades na venda ou estratégias de manutenção de níveis de estoque mais elevados.

Variação dos Dias de Rodízio de Contas a Receber

Os dias de contas a receber apresentaram uma trajetória de aumento ao longo do período, alcançando valores próximos a 120 dias em determinados trimestres. O pico ocorre no último trimestre de 2016, com 120 dias, seguido por uma leve redução, contudo permanecendo em níveis altos em alguns períodos, como 102 dias no terceiro trimestre de 2017. Essa evolução sugere uma tendência de alongamento no tempo de recebimento, o que pode impactar a liquidez e o ciclo de conversão de caixa da empresa.

Ciclo Operacional

O ciclo operacional — que combina o tempo de rotação de estoque e das contas a receber — mostra uma variação significativa durante o período. Inicialmente, apresenta valores abaixo de 200 dias, mas há picos consideráveis, como 264 dias no último trimestre de 2016 e 177 dias no último trimestre de 2019. Essa expansão no ciclo operacional indica que a empresa experimentou períodos mais longos para converter estoques e contas a receber em caixa, o que revela possíveis dificuldades de gerenciamento de ciclo de capital de giro, além de refletir alterações na eficiência operacional ao longo do tempo.

Ao analisar a tendência do índice de rotatividade a pagar ao longo do período, observa-se uma variação considerável. No início do período, há valores ausentes até o final de 2015, quando o índice apresenta um valor de aproximadamente 6,45, indicando uma rotatividade relativamente elevada. Nos primeiros trimestres de 2016, o índice diminui gradativamente, atingindo cerca de 5,02 no final de 2016, sugerindo uma redução na frequência de pagamento dos compromissos. Contudo, há um aumento significativo no primeiro trimestre de 2019, quando o índice sobe para aproximadamente 16,31, antes de recuar drasticamente no último trimestre do mesmo ano para cerca de 4,79, indicando uma mudança abrupta na política de pagamento ou na gestão de contas a pagar nesse período.

- A redução do índice ao longo de 2016 sugere uma possível melhora na liquidez ou uma estratégia para pagamento mais eficiente dos fornecedores.

- O pico de 16,31 no início de 2019 indica uma fase de maior rotatividade ou atrasos nos pagamentos, o que poderia refletir problemas de liquidez ou alterações na política de pagamento.

Quanto aos dias de rotação de contas a pagar, a análise revela uma tendência de aumento ao longo do período, com valores relativamente baixos nos anos iniciais, crescendo de cerca de 57 dias até um pico de 96 dias no quarto trimestre de 2017. Essa tendência sugere uma ampliação no prazo de pagamento médio, possivelmente sinalizando uma estratégia de alongamento de prazos ou dificuldades na liquidez no final de 2017. Após esse pico, há uma redução acentuada, chegando a aproximadamente 22 dias no primeiro trimestre de 2019, embora volte a subir para cerca de 76 dias no último trimestre de 2019, indicando maior variabilidade na gestão de contas a pagar nos últimos períodos analisados.

- A expansão do período de pagamento até o final de 2017 pode refletir uma tentativa de alongar as condições de pagamento para melhorar o fluxo de caixa.

- A redução nos primeiros meses de 2019 sugere uma tentativa de pagar mais rapidamente ou de ajustar a política de pagamento, enquanto a posterior elevação indica retorno ou necessidade de maior flexibilidade na gestão de liquidez.

De modo geral, os dados evidenciam uma dinâmica de ajustes nas práticas de pagamento ao longo do tempo, afetada por possíveis mudanças na estratégia financeira, liquidez ou condições de mercado. O aumento na rotatividade de contas a pagar em determinados períodos e a expansão dos dias de pagamento indicam uma tentativa de otimização financeira, com momentos de maior cautela e momentos de maior flexibilidade na gestão de contas a pagar.

Ao analisar os dados trimestrais apresentados, observa-se uma variação significativa nos indicadores de eficiência operacional ao longo do período de 2015 a 2019, especialmente nos ciclos de rotação de estoques, contas a receber, contas a pagar e no ciclo de conversão de caixa.

Dias de rotação de estoque

Houve uma tendência de aumento nos dias de rotação de estoque ao longo do período, iniciando na faixa de 66 dias em junho de 2015 e atingindo picos próximos a 144 dias em dezembro de 2017. Após esse pico, há uma redução considerável, retornando a valores mais baixos próximos a 33 dias em março de 2019. Essa flutuação indica períodos de maior e menor eficiência na administração de estoques, com uma tendência geral de melhora após os picos mais elevados.

Índice de dias de rotação de contas a receber

O número de dias para o recebimento de contas a receber exibiu uma tendência semelhante, com altas de 73 dias em setembro de 2015 para valores mais baixos, como 24 dias em março de 2019. Inicialmente, a média permaneceu relativamente estável, mas notou-se uma redução considerável na última observação, sugerindo melhorias na gestão de cobranças ou crescimento na eficiência na recuperação de créditos.

Índice de dias de rotação de contas a pagar

Este indicador mostrou uma tendência de aumento ao longo do período, atingindo 73 dias em setembro de 2017, o que reflete um alongamento nos prazos médios de pagamento. Porém, em março de 2019, há uma significativa redução para 22 dias, indicando uma administração mais rigorosa do ciclo de pagamento ou dificuldades na extensão dos prazos com fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa apresentou variações acentuadas, atingindo picos de 168 dias em dezembro de 2017, considerados altos, indicando períodos de retenção mais longa de recursos. Após esse pico, houve uma redução gradual, chegando a 35 dias em março de 2019, o que pode indicar melhorias na gestão de caixa, acelerando a conversão de recursos em receitas. Os padrões sugerem que, apesar de oscilações, há uma tendência de estabilização na eficiência do ciclo de caixa na fase final do período analisado.

Em resumo, apesar das oscilações ao longo do período, há sinais de melhorias nas principais métricas de eficiência, especialmente na redução dos dias de contas a receber, contas a pagar e no ciclo de conversão de caixa, refletindo possíveis aprimoramentos na gestão operacional e de caixa na fase mais recente do análise. Entretanto, os picos em alguns indicadores indicam fases de maior lentidão na conversão de recursos, o que deve ser considerado na avaliação do desempenho financeiro e operacional.