A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Anadarko Petroleum Corp. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Estrutura do balanço: activo
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Dados financeiros selecionados desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
Aceitamos:
Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).
Nos intervalos analisados, observa-se uma tendência de deterioração na rentabilidade dos ativos (ROA), com valores negativos a partir do segundo trimestre de 2014, indicando que a empresa passou a gerar prejuízos em relação aos seus ativos durante esse período. Essa redução acentuada na ROA sugere maior dificuldade operacional ou impacto de fatores externos negativos.
O índice de alavancagem financeira apresentou uma trajetória crescente ao longo do período, passando de aproximadamente 2,55 em meados de 2012 para valores acima de 3,9 em 2016 e 2017, indicando uma ampliação do endividamento em relação ao patrimônio líquido. Tal aumento sugere que a empresa passou a depender mais de financiamento externo para sustentar suas operações ou investimentos.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresentou uma queda significativa a partir de 2014, atingindo níveis negativos expressivos, na faixa de -41% a -52% entre 2015 e 2016. Essa tendência evidencia uma forte deterioração na rentabilidade do patrimônio dos acionistas, refletindo perdas patrimoniais e potencial impacto na satisfação dos investidores. Ainda que o ROE tenha melhorado levemente rumo ao final do período analisado, manteve-se em valores negativos, indicando que a retornabilidade do patrimônio permaneceu prejudicada.
De modo geral, os dados indicam que a empresa enfrentou desafios financeiros e operacionais a partir de 2014, evidenciados pela forte queda na lucratividade e aumento do endividamento. Essas tendências sugerem um período de dificuldades que impactaram tanto as métricas de rentabilidade quanto a estrutura de capital, refletindo uma fase de maior risco financeiro e deterioração do desempenho econômico.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).
Ao analisar os indicadores financeiros apresentados ao longo do período de análise, observa-se uma tendência de considerável volatilidade em diversos métricos-chave. Em relação à margem de lucro líquido, inicialmente inexistente ou pouco revelada no primeiro trimestre de 2012, houve uma significativa melhora até o último trimestre de 2012, atingindo aproximadamente 12,35%. No entanto, ao longo de 2013 e especialmente em 2014, a margem apresentou uma forte deterioração, chegando a valores negativos expressivos, como -70,55% no final de 2015, indicando um prejuízo negativo considerável.
Na mesma linha, o índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) também evidencia uma trajetória de forte declínio, tendo picos positivos em alguns períodos de 2012 e 2013, seguidos de quedas abruptas, atingindo valores negativos substanciais, como -52,2% no primeiro trimestre de 2015. Essa evolução reflete dificuldades na geração de retorno positivo para os acionistas ao longo do período, especialmente na última parte do ano de 2014 e no primeiro semestre de 2015.
Quanto ao índice de giro de ativos, há uma tendência de estabilidade relativamente elevada nos primeiros períodos, com ratios variando entre 0,25 e 0,28 até meados de 2013. A partir de então, observa-se uma redução contínua, chegando a um valor próximo de 0,17 no final de 2016 e início de 2017, indicando uma diminuição na eficiência na utilização dos ativos para geração de receitas.
O índice de alavancagem financeira manteve-se relativamente estável ao redor de 2,5 a 3,5 na maior parte do período, mas apresenta uma tendência de aumento ao longo de 2015 e 2016, atingindo valores próximos de 4, sugerindo um incremento no grau de endividamento relativo ao patrimônio. Essa elevação no endividamento pode estar relacionada às estratégias adotadas para manter operações ou financiar aquisições, apesar da deterioração em outros indicadores de rentabilidade.
De modo geral, os dados indicam que, apesar de certos esforços para manter a eficiência operacional (como refletem o índice de giro de ativos relativamente estável até 2013), a companhia enfrentou dificuldades significativas na manutenção de rentabilidade, culminando em períodos de prejuízo expressivo e redução na eficácia do uso de ativos. A elevação do endividamento também sugere uma estratégia de alavancagem que, embora possa ter buscado sustentar operações em momentos de baixa rentabilidade, contribuiu para maior vulnerabilidade financeira no período analisado.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).
Ao analisar os dados apresentados, observa-se que o índice de carga tributária apresenta variações ao longo dos períodos, atingindo valores elevados em alguns trimestres, como 0,68, e diminuindo para frações mais baixas, indicando oscilações na proporção de tributos sobre o resultado antes dos impostos. A ausência de dados completos em todos os períodos limita uma avaliação mais definitiva, porém, é possível notar uma tendência de estabilização de alguns índices tributários ao final do ciclo analisado.
O rácio de encargos com juros mostra uma redução significativa, especialmente em um período isolado, passando de 0,83 para valores negativos (-2,08), indicando possíveis ganhos ou mudanças na estrutura de endividamento ou condições de financiamento, diminuindo a pressão de juros sobre a empresa. Isso sugere uma melhora na gestão de dívidas ou condições de mercado favoráveis ao pagamento de encargos financeiros.
O índice de margem EBIT demonstra forte volatilidade ao longo do período, refletindo dificuldades operacionais ou variações nos volumes de negócios. Inicialmente, há picos positivos em torno de 31,96%, seguido de quedas acentuadas, chegando a valores negativos, como -92,18%. Essas flutuações sugerem períodos de alta rentabilidade operacional acompanhados de crises ou perdas relevantes, especialmente ao final do ciclo, onde o índice mostra valores bastante negativos, indicando perdas operacionais ou ajustes contábeis significativos.
O índice de giro de ativos permanece relativamente estável, com uma leve tendência de diminuição, variando entre 0,17 e 0,28. Essa estabilidade sugere que a eficiência na utilização dos ativos para gerar vendas é relativamente constante, embora com sinais de redução em alguns períodos próximos ao final do ciclo analisado, o que pode indicar uma diminuição na eficiência operacional.
O índice de alavancagem financeira mostra uma trajetória de crescimento contínuo ao longo do período, passando de aproximadamente 2,69 para 4,0. Essa elevação indica um aumento no grau de endividamento em relação ao patrimônio líquido, possivelmente aumentando o risco financeiro da empresa, mas também potencializando recursos para as operações.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresenta uma forte deterioração, com valores negativos ao longo de praticamente todo o período avaliado e quedas acentuadas, chegando a -92,18%. Essa tendência revela que a empresa tem utilizado seu patrimônio de forma ineficiente ou enfrentado dificuldades significativas, resultando em perdas acumuladas e baixo retorno para os acionistas. O aumento da alavancagem não parece estar acompanhado de melhorias no ROE, sinalizando que o aumento do endividamento ainda não foi suficiente para gerar rentabilidade positiva durante o ciclo analisado.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).
Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de deterioração significativa na margem de lucro líquido, que apresenta flutuações negativas acentuadas após um valor inicial de 17,97% no terceiro trimestre de 2012. A margem sustenta-se positivamente em torno de 12% a 13% até o terceiro trimestre de 2013, mas sofre uma queda progressiva, atingindo valores negativos que chegam a -70,55% no terceiro trimestre de 2015. Essa deterioração revela que a empresa enfrentou dificuldades crescentes na geração de lucros líquidos relativos às suas receitas, refletindo possíveis problemas operacionais, de mercado ou de gestão.
O índice de giro de ativos demonstra uma tendência de leve aumento ao longo do tempo, partindo de uma média de 0,25 no segundo trimestre de 2012, chegando a cerca de 0,24 no final de 2017. Essa estabilidade e leve ascensão indicam que a empresa conseguiu manter, de forma geral, sua eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas, embora não haja mudanças expressivas na sua eficiência operacional durante o período.
O índice de rendibilidade dos ativos (ROA) revela uma trajetória de desvalorização progressiva, chegando a valores negativos bastante expressivos (-14,42%) no final de 2014, com piora adicional até atingir -14,42% no início de 2016. Depois desse pico negativo, há uma recuperação parcial, embora ainda negativa, até cerca de -4,51% no quarto trimestre de 2017. Essa evolução indica que, apesar de dificuldades contínuas na geração de retorno sobre os ativos, houve um esforço de melhoria ou ajuste em sua capacidade de gerar lucros a partir dos ativos utilizados.
De modo geral, os dados demonstram que a empresa enfrentou anos de forte queda na rentabilidade operacional e na margem de lucro líquido, apesar de manter uma eficiência bastante constante na utilização de ativos para as receitas. Os indicadores refletem uma situação desafiadora ao longo do período, com sinais de recuperação parcial nos anos finais da análise.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de variação significativa na margem EBIT ao longo do período. Inicialmente, a margem apresenta valores positivas expressivos, atingindo até aproximadamente 31,96%, mas logo em seguida há uma redução acentuada, manifestando períodos de margens negativas. Essa volatilidade indica dificuldades na manutenção de rentabilidade operacional, especialmente a partir do segundo semestre de 2014, onde a margem oscila entre valores negativos e positivos, chegando a atingiu o ponto mais baixo próximo de -92,18%.
O índice de carga tributária exibe valores relativamente estáveis, com alguns picos e quedas no final de 2012 e ao longo de 2013, mas sem uma tendência clara de aumento ou redução consistente ao longo do período. Já o rácio de encargos com juros mostra maior instabilidade, com valores positivos na maior parte do tempo e episódios de valores negativos, especialmente no primeiro trimestre de 2015, indicando períodos de resultados financeiros favoráveis na cobertura de encargos de juros ou até mesmo efeitos de ajustes contábeis ou reestruturações financeiras.
O índice de giro de ativos mantém-se relativamente constante ao longo do período, flutuando em torno de 0,17 a 0,28, o que sugere uma estabilização na eficiência de utilização dos ativos para gerar receita. Em contrapartida, a rendibilidade dos ativos (ROA) demonstra uma tendência de declínio ao longo do tempo. Após valores positivos iniciais próximos de 4,55% no primeiro trimestre de 2012, o índice apresenta uma queda contínua, chegando a valores negativos, chegando a -14,42% na junção de 2014 e a -11,87% no início de 2015. Na etapa final do período analisado, mantém-se negativo, embora com alguma estabilização, circunscrevendo-se entre -4,51% e -6,74%, indicando uma deterioração na capacidade de geração de lucros pelos ativos.
Em suma, os indicadores demonstram uma trajetória de deterioração na rentabilidade operacional e na eficiência de utilização dos ativos, enquanto mantém-se uma certa estabilidade na carga tributária e na gestão do pagamento de encargos financeiros. Esses padrões sugerem dificuldades na geração de resultados consistentes ao longo do período, com impacto aparente nas margens de lucro e na rentabilidade geral da empresa.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que o índice de carga tributária apresentou variações ao longo do período, chegando a valores de 0,68 no final de 2012 e apresentando uma tendência de redução até o final de 2015, quando alcançou aproximadamente 0,52, indicando possível redução na carga tributária efetiva.Percebe-se que o Rácio de encargos com juros apresentou uma grande instabilidade, com valores negativos atestando possivelmente operações de eficiência financeira ou reestruturações financeiras durante alguns trimestres, especialmente no final de 2014 e início de 2015, com picos negativos em –2,08 e –0,21. Na maior parte do período, manteve-se acima de 0,70, sinalizando custos de financiamentos elevadose a presença de endividamento oneroso.Moreover, o índice de margem EBIT evidenciou uma forte deterioração ao longo do período analisado. Após um pico de aproximadamente 31,96% no início de 2012, houve uma severa queda subsequente, atingindo valores negativos próximos de –92,18% ao final de 2014. Esse movimento indica uma deterioração significativa na rentabilidade operacional, possivelmente associada à queda de receitas ou aumento dos custos operacionais.Após esse ponto de baixa, o índice demonstrou pequenos sinais de recuperação, porém manteve-se em níveis negativos elevados, sugerindo dificuldades persistentes na geração de lucro operacional na companhia. Algumas variações pontuais indicam períodos de melhora, mas não foram suficientes para reverter a tendência geral de deterioração.Sobre o índice de margem de lucro líquido, a tendência também foi de declínio acentuado ao longo do período, partindo de quase 18% em 2012 e chegando a valores negativos superiores a –70% em 2015. Isso evidencia uma crise na rentabilidade líquida, com prejuízos expressivos nos trimestres finais do período analisado. Assim como no índice de margem EBIT, houve tentativas de recuperação posterior, embora permanecendo em patamares críticos, refletindo dificuldades financeiras severas e possíveis impactos de choques de mercado ou custos elevados.Em síntese, a análise revela uma trajetória de deterioração consistente na rentabilidade operacional e líquida ao longo do período avaliado, com sinais de esforço em manter níveis de carga tributária relativamente estáveis e de oscilações no custo de endividamento. Esses fatores indicam um cenário de dificuldades financeiras que demandam atenção significativa na gestão de custos e na estratégia de geração de lucros para recuperar a saúde financeira da companhia.