Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31).
- Análise da composição do ativo circulante
- Houve uma variação no percentual do ativo circulante ao longo dos anos. Entre 2012 e 2014, esse percentual permaneceu relativamente estável, próximo de 12,92% em 2012 e 12,74% em 2013, com aumento para 18,19% em 2014. Já em 2015, houve uma significativa redução para 8,58%, seguida de nova recuperação para 11,56% em 2016. Essa oscilação indica uma possível reorganização no gerenciamento de ativos de curto prazo ou mudanças na composição do ciclo financeiro da empresa.
- Caixa e equivalentes de caixa
- O percentual de caixa em relação ao total do ativo apresentou uma redução considerável de 6,63% em 2013 para 2,02% em 2015, seguido de um aumento para 6,99% em 2016. Essa tendência sugere uma possível diminuição de liquidez imediata em certos períodos, seguida por uma recuperação parcial em 2016.
- Contas a receber, líquidas de provisão
- O valor representa uma parcela relativamente constante do ativo, com pequenas variações ao longo do período. Notou-se uma redução de 5,22% em 2012 para 4,88% em 2013, seguida por uma baixa de 4,10% em 2014, aumento de 5,32% em 2015, e uma diminuição para 3,79% em 2016. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente das contas a receber, embora haja variações pontuais que possam refletir alterações no volume de vendas ou na eficiência de cobrança.
- Contas a receber, líquidas de provisão, outras
- Este item apresentou um aumento expressivo em 2015 para 3,91%, diferentemente de outros anos em que manteve valores menores ou próximos, indicando uma possível mudança na composição ou na classificação de contas a receber ou efeito de uma operação excepcional nesse período. Em 2016, houve redução para 1,58%, retornando a uma proporção semelhante aos anos anteriores.
- Inventários
- Houve um aumento constante de seu percentual do ativo de 0,33% em 2012 para 0,69% em 2016. Essa tendência indica uma ampliação do volume de estoques, o que pode refletir estratégias de armazenamento ou incremento na produção.
- Outros ativos circulantes e ativos não circulantes
- Outros ativos circulantes apresentaram redução de sua participação, de 1,61% em 2012 para 0,78% em 2016, enquanto que outros ativos (não circulantes) aumentaram de 3,26% em 2012 para 4,89% em 2016. Essa mudança pode apontar para uma transferência de recursos ou uma mudança na composição do portfólio de ativos de longo prazo.
- Propriedades e equipamentos líquidos
- Os imóveis e equipamentos representaram a parcela mais relevante dentro do ativo não circulante, variando de 73,02% em 2012 para 70,60% em 2016. Apesar de pequena, essa redução sugere uma leve diminuição na proporção de ativos tangíveis no total do ativo.
- Goodwill e ativos intangíveis
- Este componente mostrou crescimento de 10,80% em 2012 para 13,64% em 2015, seguido de uma leve redução para 12,96% em 2016. A tendência indica uma valorização ou aquisição de intangíveis ao longo do período, refletindo possivelmente estratégias de expansão ou fusões.
- Ativo não circulante
- Como um todo, o ativo não circulante teve sua participação elevada ao longo do período, passando de 87,08% em 2012 para 88,44% em 2016, evidenciando uma preferência por ativos de longo prazo na estrutura de capital.
- Síntese geral
- Ao longo dos anos analisados, observa-se uma estabilização na composição do ativo, com tendências específicas de aumento em certos ativos de longo prazo e de redução em alguns ativos especulativos ou de curto prazo. As mudanças pontuais, como a variação no caixa ou nos estoques, indicam ajustes estratégicos na liquidez e na gestão operacional. A presença significativa de ativos de longo prazo reforça uma estratégia de manutenção de investimentos de capital para sustentação das operações.