Anadarko Petroleum Corp. (NYSE:APC)

Índice de liquidez corrente

Ao longo do período avaliado, observou-se uma tendência de declínio no índice de liquidez corrente, que passou de 1,7 em 2012 para um mínimo de 0,95 em 2015, indicando uma deterioração na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos circulantes. Em 2016, houve uma recuperação significativa, elevando-se para 1,58, acima do nível de 2013, sugerindo uma melhora na liquidez geral em relação ao fim do ciclo anterior.

Índice de liquidez rápida

Semelhante ao índice de liquidez corrente, a liquidez rápida apresentou uma redução progressiva, saindo de 1,31 em 2012 para 0,82 em 2015. Tal padrão evidencia uma diminuição na capacidade de liquidar rapidamente ativos de alta liquidez para cumprir as obrigações no curto prazo. A recuperação em 2016 para 1,48 demonstra uma melhora substancial na liquidez imediata, embora o valor ainda seja inferior ao de 2012.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa, que mede a proporção de ativos líquidos disponíveis para pagamento imediato de dívidas, apresentou uma trajetória de baixa até 2015, atingindo apenas 0,22. Em 2016, houve uma forte recuperação para 0,96, aproximando-se do nível de 2012 (0,62). A variação de 2015 para 2016 indica uma melhora significativa na disponibilidade de recursos líquidos para operações e obrigações financeiras de curto prazo.

Ativo circulante

Observa-se um crescimento substancial no ativo circulante entre 2012 e 2014, atingindo um pico de 11.221 milhões de dólares em 2014. No entanto, a partir dessa data, há uma redução significativa em 2015 para aproximadamente 3.982 milhões, seguida de um aumento em 2016 para cerca de 5.266 milhões. Essa tendência indica uma variação na liquidez de curto prazo que pode estar relacionada a mudanças nas operações ou estratégias financeiras ao longo dos anos.

Passivo circulante

O passivo circulante apresenta um aumento expressivo de 2012 até 2014, passando de 3.994 milhões para 10.234 milhões de dólares, alinhando-se ao crescimento do ativo circulante nesse período. Em 2015, ocorre uma forte redução para aproximadamente 4.181 milhões, e em 2016 há uma nova diminuição, chegando a cerca de 3.328 milhões. Essa redução no passivo circulante frente ao crescimento do ativo circulante sugere uma melhoria na gestão de obrigações de curto prazo ou uma estratégia de liquidação de passivos.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente mostra uma tendência de diminuição de 2012 a 2015, caindo de 1.7 para 0.95, indicando uma redução na capacidade de cobrir passivos de curto prazo com os ativos circulantes ao longo desse período. Entretanto, em 2016 há uma recuperação significativa para 1.58, o que sugere uma melhora na liquidez da empresa ou na gestão de suas obrigações financeiras de curto prazo. Essa variação no índice reflete mudanças na composição dos ativos ou passivos e possíveis aumentos na eficiência de liquidação de dívidas de curto prazo.

Ao analisar a série histórica do total de ativos rápidos, observa-se uma tendência de crescimento até o final de 2014, quando atingem o ponto mais alto de aproximadamente US$ 9.896 milhões, seguido por uma redução até 2015, com uma significativa diminuição, e posteriormente uma recuperação em 2016, chegando a aproximadamente US$ 4.912 milhões. Essa oscilação pode indicar variações na composição dos ativos de curto prazo ou mudanças na liquidez de curto prazo ao longo do período.

O passivo circulante apresenta uma evolução mais marcada, crescendo de cerca de US$ 3.994 milhões em 2012 para um pico de US$ 10.234 milhões em 2014. Após esse ápice, há uma redução expressiva que leva o passivo a aproximadamente US$ 3.328 milhões em 2016. Essa variação abrupta sugere ajustes na estrutura de endividamento de curto prazo, possivelmente devido à reestruturação de dívidas ou melhorias na gestão de passivos.

O índice de liquidez rápida demonstra um padrão de deterioração até 2015, passando de 1,31 em 2012 para 0,82 em 2015. Isso indica uma redução na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo usando ativos líquidos, sugerindo um aumento no risco de liquidez durante esse período. Em 2016, há uma recuperação significativa para 1,48, indicando uma melhora na condição de liquidez, superando o nível inicial de 2012. Essa recuperação pode estar relacionada à redução do passivo circulante e/ou ao aumento de ativos líquidos rápidos.

De modo geral, os dados refletem uma empresa que enfrentou desafios no gerenciamento de liquidez e endividamento ao longo do período, apresentando um pico na dívida de curto prazo e na liquidez em 2014, seguido por ajustes que resultaram na melhora do perfil financeiro em 2016. Tais mudanças podem refletir estratégias de reequilíbrio financeiro ou esforços para otimizar a saúde financeira da organização.

Observa-se um crescimento expressivo no total de ativos de caixa ao longo do período, passando de US$ 2.471 milhões em 2012 para atingir um pico de US$ 9.369 milhões em 2014, seguido de uma redução para US$ 3.184 milhões em 2016. Este padrão sugere que houve uma alocação considerável de recursos na liquidez durante o período, porém, parte desses recursos foi posteriormente revertida ou utilizada, resultando na queda final de 2016.

O passivo circulante apresenta uma tendência de aumento de 2012 até 2014, passando de US$ 3.994 milhões para US$ 10.234 milhões, indicando uma ampliação no endividamento de curto prazo ou obrigações financeiras no período. A reversão observada em 2015 e 2016, com valores decrescentes para US$ 4.181 milhões e US$ 3.328 milhões respectivamente, aponta uma possível estratégia de redução de obrigações de curto prazo ou melhora na liquidez da empresa.

O índice de liquidez de caixa demonstra variações significativas ao longo do período, iniciando em 0,62 em 2012, levemente melhorando para 0,65 em 2013 e crescendo para 0,72 em 2014, indicando maior capacidade de cobertura de obrigações de curto prazo com o caixa disponível. Contudo, em 2015, há uma diminuição acentuada para 0,22, sugerindo uma possível deterioração na liquidez ou maior pressão de obrigações de curto prazo, seguida por uma recuperação expressiva para 0,96 em 2016, que indica uma forte melhora na capacidade de pagamento imediato das dívidas correntes.