Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Anadarko Petroleum Corp. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Estrutura do balanço: activo
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Dados financeiros selecionados desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).
Ao analisar os dados trimestrais apresentados, verifica-se uma tendência de volatilidade nos principais indicadores financeiros, refletindo possíveis desafios operacionais, variações de mercado e impactos de eventos extraordinários ao longo do período avaliado.
Iniciando pela composição das receitas, observa-se uma diminuição na participação da venda de petróleo, oscilando de aproximadamente 66% para cerca de 60%, indicativo de redução relativa na contribuição deste item. Enquanto isso, a parcela proveniente da venda de gás natural apresentou uma tendência de declínio acentuado, especialmente após o terceiro trimestre de 2014, quando caiu de cerca de 23% para aproximadamente 10%, sugerindo redução na participação desse segmento de receita.
Em contrapartida, a venda de líquidos de gás natural manteve uma participação relativamente estável, variando ao redor de 8% a 11%, refletindo uma estabilidade na composição das receitas nesse item específico.
Com relação às despesas operacionais, há uma constatação de aumento no percentual de despesas relacionadas à coleta, processamento e comercialização de cerca de 7% a 19% ao longo do período, indicando maior esforço ou custos crescentes nesse segmento. O custo das receitas de vendas, por sua vez, apresentou tendência de aumento, atingindo picos acima de 36% em dezenovequinzes finais, evidenciando uma pressão crescente nos custos relativos às receitas obtidas.
O lucro bruto manteve-se relativamente estável na maior parte do período, com valores em torno de 63% a 81%, porém apresentou declínio acentuado nos últimos trimestres de 2014 e início de 2015, atingindo valores inferiores a 64%, possivelmente decorrente do incremento nos custos ou redução de preços de venda.
As despesas com operações de exploração e transporte de petróleo e gás exibiram uma forte variabilidade, com momentos de aumento expressivo em certos trimestres, especialmente no último semestre de 2014 e início de 2015, quando chegaram a representar mais de 17% das receitas, refletindo possíveis impactos na margem operacional.
O resultado operacional passou por períodos de elevado prejuízo, particularmente em 2014 e 2015, com perdas que atingiram até 162,79% e 114,3% em alguns trimestres, evidenciando dificuldades operacionais extremas. Tais variações indicam um impacto significativo de fatores como custos elevados, preços de mercado desfavoráveis ou outros eventos adversos.
O resultado antes do imposto apresentou uma tendência negativa a partir de 2014, chegando a expressivos prejuízos de mais de 137% em determinados trimestres, refletindo o agravamento das condições financeiras. A receita líquida também manifestou forte oscilação, variando de ganhos modestos até perdas substanciais, com prejuízos líquidos superiores a 60% do valor das receitas em certos períodos, sugerindo dificuldades para a obtenção de rentabilidade.
O benefício de imposto de renda mostrou grande inconsistência, chegando a valores positivos consideráveis em alguns trimestres, como 53,85%, enquanto em outros apresentava perdas, indicando uma volatilidade na expectativa de impostos, possivelmente influenciada por resultados operacionais e por ajustes fiscais pontuais.
Por fim, o resultado líquido consolidado apresentou uma trajetória de déficits expressivos e persistentes, com prejuízos que ultrapassaram 100% em alguns períodos, indicando que as operações não foram capazes de gerar rentabilidade suficiente para cobrir os custos e despesas ao longo do período analisado.
De modo geral, a análise revela um quadro de dificuldades recorrentes na rentabilidade operacional e líquida, com flutuações marcantes em diversos itens, principalmente a partir de 2014, refletindo possíveis pressões de mercado, aumentos nos custos operacionais e eventuais impactos de fatores não recorrentes. Essas tendências sugerem a necessidade de estratégias de gestão para recuperação dos resultados e maior controle de custos em futuros períodos.