Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).
Ao analisar a evolução do ativo total durante o período de 2012 a 2017, observa-se uma relativa estabilidade na composição percentual, mantendo-se aproximadamente entre 82% e 87%. Notadamente, a parcela de ativos não circulantes manteve-se predominantemente acima de 80%, indicando uma ênfase contínua em ativos de longo prazo. Entre esses, as propriedades, equipamentos e ativos intangíveis representaram uma parte significativa, variando entre aproximadamente 10% e 14% do total do ativo ao longo do período.
De forma específica, as propriedades e equipamentos apresentaram um aumento na sua participação, chegando a aproximadamente 150% do total do ativo em certos momentos, reflexo da acumulação de depreciação e exaustão, além de possíveis variações no custo de aquisição inicialmente registrados. Em contrapartida, a depreciação, exaustão e amortização acumuladas mostraram uma tendência de aumento contínuo, passando de aproximadamente 42,99% em março de 2012 para mais de 85,84% em setembro de 2017, indicando uma intensificação na acumulação de desgaste dos ativos ao longo do tempo.
O grupo de ativos circulantes, embora variável, apresentou uma tendência de crescimento em sua participação percentual, chegando a cerca de 17% do ativo total em setembro de 2017. Dentro desse grupo, o caixa e equivalentes de caixa exibiram variações quantitativas, incluindo picos de participação, como no final de 2014, quando atingiram mais de 13%. As contas a receber, líquidas de provisões, tiveram uma redução na sua participação relativa, caindo de aproximadamente 5,96% em março de 2012 para cerca de 3,73% em setembro de 2017, indicando possível melhoria na gestão de recebíveis ou mudança na estrutura de receita.
O item de 'Argélia liquidação excepcional do imposto sobre os lucros' apresentou redução significativa e eventual eliminação da sua participação, refletindo talvez uma resolução ou mudança na contingência fiscal relacionada ao período em análise. Este item chegou a representar até 3,05% do ativo em junho de 2012, mas posteriormente deixou de aparecer nas últimas avaliações.
Em relação aos ativos intangíveis, incluindo goodwill, sua participação permaneceu relativamente estável, acima de 10% do total do ativo, sugerindo que a empresa continuou investindo e valorizando seus ativos não físicos ao longo do período. Os demais ativos representaram uma parcela modesta do total, estando na faixa de 3% a 4% durante todo o período.
Embora os dados evidenciem estabilidade na composição relativa dos ativos ao longo do tempo, a análise quantitativa sugere um crescente esforço na depreciação dos ativos de propriedade, uma possível sinalização de expansão de capacidade ou aquisição de novos ativos que, após o período de aquisição, começaram a ser depreciados.