Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Aceitamos:
Anadarko Petroleum Corp., demonstração consolidada dos fluxos de caixa (dados trimestrais)
US$ em milhões
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).
Ao analisar os dados trimestrais apresentados, observa-se que o lucro líquido apresentou variações significativas ao longo do período analisado. Nos primeiros trimestres de 2012, houve ganhos expressivos, chegando a um pico de US$ 2.183 milhões em março de 2012, seguido por uma forte redução no trimestre seguinte, que resultou em um prejuízo de US$ 70 milhões em junho de 2012. Desde então, há uma tendência de altas e baixas, incluindo períodos de prejuízo substancial, como o terceiro trimestre de 2013, quando o prejuízo atingiu US$ 3.236 milhões, e novamente no segundo trimestre de 2015, com prejuízo de US$ 6.061 milhões. Por outro lado, foram registrados períodos de recuperação, com ganhos líquidos positivos, mesmo que de menor magnitude, como o trimestre de março de 2014, que apresentou lucro de US$ 747 milhões.
A despesa com depreciação, exaustão e amortização manteve-se relativamente estável ao longo do período, variando em torno de aproximadamente US$ 940 milhões a US$ 1.300 milhões trimestralmente, indicando continuidade na utilização de ativos. Essa estabilização sugere que a depreciação influencia de forma consistente o resultado operacional.
Os impostos diferidos apresentaram variações de magnitude considerável, alternando entre valores positivos e negativos, refletindo a instabilidade na recuperação de créditos fiscais ou ajustes relacionados à tributação em diferentes períodos. Notavelmente, períodos de prejuízo líquido elevado também se refletem em impostos diferidos negativos significativos.
Em relação às despesas com furos secos e imparidades de propriedades não comprovadas, há um aumento notável em determinados trimestres, sobretudo em 2014 e 2015, indicando maior provisão para perdas ou imparidades nesses períodos, o que contribui para reduzir o resultado líquido em momentos específicos.
Os ganhos ou perdas em alienações, líquidas, variaram bastante, inclusive apresentando prejuízos expressivos em alguns trimestres, como o quarto trimestre de 2013 - que inclui um prejuízo de US$ 1.459 milhões. Expressões de ganhos substanciais também ocorreram, como em 2013, contribuindo positivamente para o resultado global.
O item de perdas na extinção antecipada de dívidas foi registrado apenas em certos períodos, indicando que estratégias de gestão financeira nesse sentido ocorreram pontualmente. Já as perdas com derivativos apresentaram alta volatilidade, com variações extensas, refletindo estratégias de hedge ou alterações de mercado que impactaram o resultado financeiro.
As variações de ativos e passivos mostraram-se bastante voláteis, com picos negativos relevantes, especialmente em 2014, indicando momentos de aumento de passivos circulantes ou redução de ativos, possivelmente relacionados a necessidades de liquidez ou ajustes contábeis.
O caixa líquido proveniente das atividades operacionais apresentou uma tendência de crescimento até o primeiro semestre de 2014, porém em períodos posteriores sua variação foi bastante acentuada, incluindo períodos de fluxo de caixa negativo, como no segundo trimestre de 2015, quando houve um desembolso de US$ 4.504 milhões, reflexo de maior uso de caixa nas operações ou impacto de itens não recorrentes.
Na área de financiamento, houve uma forte oscilação entre contratações de empréstimos e reembolsos. Em alguns períodos, rapidamente se reportaram fluxos de entrada de caixa relevantes por empréstimos contraídos, como no primeiro trimestre de 2014, enquanto em outros, predominam reembolsos significativos, como no segundo trimestre de 2015, que apresentou reembolso de US$ 3.830 milhões. Essas variações indicam estratégias de ajuste de endividamento de acordo com a situação de mercado e necessidades de capital de trabalho.
Os dividendos pagos e as distribuições a acionistas não controladores seguiram uma trajetória de incremento ao longo do tempo, refletindo uma política de distribuição de lucros consistente, mesmo em períodos de prejuízo líquido, indicando uma estratégia de retornos ao acionista. A emissão de ações possibilitou captação de recursos em momentos específicos, como no início de 2015, evidenciando ações de captação de capital.
O caixa líquido total apresentou grande volatilidade ao longo do período, incluindo episódios de forte diminuição, como no primeiro semestre de 2015, e de aumento, como no terceiro trimestre de 2016. Essa variação evidencia a gestão dinâmica de liquidez, envolvendo operacional, financiamento e investimento, além do impacto de itens não recorrentes, como desinvestimentos, emissão de ações e manutenção de algumas operações de alta complexidade financeira.