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Anadarko Petroleum Corp. (NYSE:APC)

Esta empresa foi movida para o arquivo! Os dados financeiros não são atualizados desde 31 de outubro de 2017.

Demonstração dos fluxos de caixa 
Dados trimestrais

A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.

A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.

Anadarko Petroleum Corp., demonstração consolidada dos fluxos de caixa (dados trimestrais)

US$ em milhões

Microsoft Excel
3 meses encerrados 30 de set. de 2017 30 de jun. de 2017 31 de mar. de 2017 31 de dez. de 2016 30 de set. de 2016 30 de jun. de 2016 31 de mar. de 2016 31 de dez. de 2015 30 de set. de 2015 30 de jun. de 2015 31 de mar. de 2015 31 de dez. de 2014 30 de set. de 2014 30 de jun. de 2014 31 de mar. de 2014 31 de dez. de 2013 30 de set. de 2013 30 de jun. de 2013 31 de mar. de 2013 31 de dez. de 2012 30 de set. de 2012 30 de jun. de 2012 31 de mar. de 2012
Lucro (prejuízo) líquido (641) (334) (275) (452) (747) (611) (998) (1,524) (2,160) 108 (3,236) (350) 1,147 266 (2,626) (725) 223 959 484 190 142 (70) 2,183
Depreciação, exaustão e amortização 1,083 1,037 1,115 1,099 1,069 984 1,149 1,022 1,111 1,214 1,256 1,215 1,163 1,048 1,124 969 996 940 1,022 1,028 979 1,027 930
Imposto de renda diferido (854) 488 (660) (117) (301) (407) (413) (525) (1,440) 11 (1,198) 105 (398) 142 46 (445) (28) 401 162 69 (48) (67) 210
Despesas com furos secos e imparidades de propriedades não comprovadas 678 454 1,012 313 255 10 35 274 953 31 1,009 502 134 411 198 441 160 86 177 155 202 1,038 149
Deficiências 10 373 166 27 18 16 1,504 758 30 2,783 322 394 117 3 162 593 10 29 223 4 112 50
(Ganhos) perdas em alienações, líquidas 194 (205) (804) 241 414 104 (2) 19 578 91 334 303 (726) (9) (1,459) 635 (8) (13) (144) 48 (6) 12 17
Perda na extinção antecipada da dívida 2 31 124
Total (ganhos) de perdas com derivativos, líquido 82 32 (147) (342) 24 311 299 (223) 281 (310) 152 (255) (324) 325 461 4 64 (659) 199 (162) 456 225 (142)
Parcela operacional do caixa líquido recebido (pago) na liquidação de instrumentos derivativos 16 13 (8) 38 64 60 105 84 79 81 91 509 48 (88) (98) 48 (28) 18 47
Outros__________ 68 74 83 86 53 88 115 101 145 29 45 132 87 54 54 72 53 77 44 58 54 74 46
Passivo contingente relacionado à Tronox (5,210) 22 19 19 4,300 850 (525) 275
(Aumento) diminuição do contas a receber (39) (61) 68 (133) (112) 876 46 (25) 128 (462) 357 (1) 287 83 (266) (257) 21 465 490 503 566 491 (1,831)
Aumento (redução) das contas a pagar e outros passivos circulantes 183 (673) 395 164 (116) (314) (403) (422) (375) 81 (279) (706) 690 176 (63) 182 (256) 347 (125) 9 1 (234) (228)
Outros itens, net (131) 20 (29) 29 155 (14) (86) (28) 1,069 339 (608) 154 (198) (82) 55 168 (11) (129) 118 99 (121) (84) 232
Variações de ativos e passivos 13 (714) 434 60 (73) 548 (443) (475) 822 (42) (5,740) (531) 798 196 4,026 943 (246) 683 483 611 446 (352) (1,552)
Ajustes para conciliar o lucro (prejuízo) líquido com o caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais (utilizadas em) 1,280 1,191 1,398 1,575 1,532 1,840 861 1,781 3,287 1,135 (1,268) 2,302 1,176 2,196 4,355 2,829 1,556 1,543 2,019 2,030 2,087 2,069 (292)
Caixa líquido fornecido por (usado em) atividades operacionais 639 857 1,123 1,123 785 1,229 (137) 257 1,127 1,243 (4,504) 1,952 2,323 2,462 1,729 2,104 1,779 2,502 2,503 2,220 2,229 1,999 1,891
Adições a propriedades e equipamentos (1,242) (1,102) (1,194) (887) (739) (857) (1,022) (1,206) (1,360) (1,544) (1,957) (2,219) (2,189) (2,599) (2,501) (2,394) (1,796) (1,821) (1,710) (1,794) (1,895) (1,850) (1,703)
Desinvestimentos de imóveis, equipamentos e outros ativos 20 609 2,851 1,075 381 865 35 167 548 678 22 198 1,484 29 3,257 116 33 57 361 217 182 211 47
Outros, líquidos (20) (13) 65 (1,694) 67 14 (36) (99) 6 10 (1,556) (90) (112) (174) (37) (549) (208) (268) (96) (76) (70) (42)
Caixa líquido (utilizado em) fornecido pelas atividades de investimento (1,242) (506) 1,722 (1,506) (291) 8 (973) (1,075) (911) (860) (1,925) (3,577) (795) (2,682) 582 (2,315) (2,312) (1,972) (1,617) (1,673) (1,789) (1,709) (1,698)
Empréstimos contraídos, líquidos dos custos de emissão 90 159 202 565 593 4,682 (178) 23 204 4,583 509 1,293 159 918 115 348 110 385 157 (1) 567 319
Reembolsos da dívida (11) (21) (10) (809) (598) (3,817) (1,608) (9) (167) (1,027) (2,830) (170) (325) (930) (215) (250) (245) (1,039) (700) (1,134) (171)
Parcela de financiamento do caixa líquido recebido (pago) para instrumentos derivativos (35) (88) (37) 306 88 (172) (555) 9 33 69 (146) (222)
Aumento (diminuição) dos cheques pendentes (26) (60) 28 23 33 (9) (150) 80 6 (70) (39) (72) (44) 81 97 (76) (82) 59 86 (81) 51 (20) (19)
Dividendos pagos (28) (28) (28) (27) (27) (26) (25) (138) (138) (138) (139) (137) (138) (138) (92) (92) (90) (46) (46) (45) (45) (46) (45)
Recompra de ações ordinárias (16) (21) (6) (1) (1) (30) (17) (1) (1) (36) (9) (1) (35) (24) (3) (27) (11) (3) (1) (22)
Emissão de ações ordinárias 2,158 30 13 2 7 12 4 44 60 13 23 28 77 18 35 30 3 35
Venda de unidades subsidiárias 723 440 156 31 592 342 74 18 306 3 416 (1) 411 212
Emissão de unidades de capital tangível, componente de capital próprio 348
Distribuições a acionistas não controladores (113) (109) (105) (102) (101) (81) (78) (74) (73) (68) (67) (59) (55) (51) (51) (45) (43) (35) (33) (31) (29) (27) (25)
Contribuições de acionistas não controladores 1 1 2 3 6 5
Produto do transporte de receitas futuras de royalties de minerais duros, líquido dos custos de transação 413
Pagamentos de receitas futuras de royalties de minerais duros transmitidos (25) (25) (25)
Outras actividades de financiamento (7) (11)
Caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento (utilizado em) (155) (174) (198) (413) 2,092 (2,790) 3,119 (314) (315) (520) 1,369 658 1,441 (362) (62) (8) (85) 333 383 (602) (694) (440) 77
Efeito das variações cambiais sobre o caixa 1 (1) (1) (2) 2 (1) 1 1 23 (23) (22) (24) (17) (5) (6) (8) (13) (10)
Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (757) 177 2,647 (796) 2,586 (1,553) 2,008 (1,133) (101) (135) (5,061) (966) 2,970 (559) 2,226 (241) (642) 846 1,264 (61) (262) (163) 260

Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).


Ao analisar os dados trimestrais apresentados, observa-se que o lucro líquido apresentou variações significativas ao longo do período analisado. Nos primeiros trimestres de 2012, houve ganhos expressivos, chegando a um pico de US$ 2.183 milhões em março de 2012, seguido por uma forte redução no trimestre seguinte, que resultou em um prejuízo de US$ 70 milhões em junho de 2012. Desde então, há uma tendência de altas e baixas, incluindo períodos de prejuízo substancial, como o terceiro trimestre de 2013, quando o prejuízo atingiu US$ 3.236 milhões, e novamente no segundo trimestre de 2015, com prejuízo de US$ 6.061 milhões. Por outro lado, foram registrados períodos de recuperação, com ganhos líquidos positivos, mesmo que de menor magnitude, como o trimestre de março de 2014, que apresentou lucro de US$ 747 milhões.

A despesa com depreciação, exaustão e amortização manteve-se relativamente estável ao longo do período, variando em torno de aproximadamente US$ 940 milhões a US$ 1.300 milhões trimestralmente, indicando continuidade na utilização de ativos. Essa estabilização sugere que a depreciação influencia de forma consistente o resultado operacional.

Os impostos diferidos apresentaram variações de magnitude considerável, alternando entre valores positivos e negativos, refletindo a instabilidade na recuperação de créditos fiscais ou ajustes relacionados à tributação em diferentes períodos. Notavelmente, períodos de prejuízo líquido elevado também se refletem em impostos diferidos negativos significativos.

Em relação às despesas com furos secos e imparidades de propriedades não comprovadas, há um aumento notável em determinados trimestres, sobretudo em 2014 e 2015, indicando maior provisão para perdas ou imparidades nesses períodos, o que contribui para reduzir o resultado líquido em momentos específicos.

Os ganhos ou perdas em alienações, líquidas, variaram bastante, inclusive apresentando prejuízos expressivos em alguns trimestres, como o quarto trimestre de 2013 - que inclui um prejuízo de US$ 1.459 milhões. Expressões de ganhos substanciais também ocorreram, como em 2013, contribuindo positivamente para o resultado global.

O item de perdas na extinção antecipada de dívidas foi registrado apenas em certos períodos, indicando que estratégias de gestão financeira nesse sentido ocorreram pontualmente. Já as perdas com derivativos apresentaram alta volatilidade, com variações extensas, refletindo estratégias de hedge ou alterações de mercado que impactaram o resultado financeiro.

As variações de ativos e passivos mostraram-se bastante voláteis, com picos negativos relevantes, especialmente em 2014, indicando momentos de aumento de passivos circulantes ou redução de ativos, possivelmente relacionados a necessidades de liquidez ou ajustes contábeis.

O caixa líquido proveniente das atividades operacionais apresentou uma tendência de crescimento até o primeiro semestre de 2014, porém em períodos posteriores sua variação foi bastante acentuada, incluindo períodos de fluxo de caixa negativo, como no segundo trimestre de 2015, quando houve um desembolso de US$ 4.504 milhões, reflexo de maior uso de caixa nas operações ou impacto de itens não recorrentes.

Na área de financiamento, houve uma forte oscilação entre contratações de empréstimos e reembolsos. Em alguns períodos, rapidamente se reportaram fluxos de entrada de caixa relevantes por empréstimos contraídos, como no primeiro trimestre de 2014, enquanto em outros, predominam reembolsos significativos, como no segundo trimestre de 2015, que apresentou reembolso de US$ 3.830 milhões. Essas variações indicam estratégias de ajuste de endividamento de acordo com a situação de mercado e necessidades de capital de trabalho.

Os dividendos pagos e as distribuições a acionistas não controladores seguiram uma trajetória de incremento ao longo do tempo, refletindo uma política de distribuição de lucros consistente, mesmo em períodos de prejuízo líquido, indicando uma estratégia de retornos ao acionista. A emissão de ações possibilitou captação de recursos em momentos específicos, como no início de 2015, evidenciando ações de captação de capital.

O caixa líquido total apresentou grande volatilidade ao longo do período, incluindo episódios de forte diminuição, como no primeiro semestre de 2015, e de aumento, como no terceiro trimestre de 2016. Essa variação evidencia a gestão dinâmica de liquidez, envolvendo operacional, financiamento e investimento, além do impacto de itens não recorrentes, como desinvestimentos, emissão de ações e manutenção de algumas operações de alta complexidade financeira.