Anadarko Petroleum Corp. (NYSE:APC)

Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros trimestrais, observa-se que o índice de relação preço/lucro líquido (P/E) apresenta um aumento significativo entre o final de 2012 e meados de 2013, atingindo um pico de 63,22. Isso pode indicar uma elevação no preço das ações relativa ao lucro, possivelmente refletindo expectativas de crescimento ou uma maior valorização do ativo. Após esse período, não há dados disponíveis que permitam avaliar se essa tendência se mantém, evidenciando uma lacuna na continuidade da análise.

O índice de relação preço/resultado operacional (P/OP) demonstra uma alta acentuada em relação ao final de 2012, chegando a 18,99, seguido por uma queda para 11,94 no terceiro trimestre de 2013. Após esse ponto, o valor estabiliza em torno de 10,86 a 8,01 até o final de 2013, indicando uma possível estabilização do múltiplo, embora com variações menores. Nos períodos seguintes, sem dados completos, não é possível determinar se a tendência de alta ou baixa se consolidou.

Quanto à relação preço/receita (P/S), o gráfico revela oscilações ao longo do período analisado. Inicialmente, a relação sobe até um pico de 3,36 no terceiro trimestre de 2013, seguido por uma redução significativa até 2,17 no início de 2015. Essa redução pode refletir uma valorização da receita ou uma contração no preço em relação às receitas, evidenciando potencialmente ajustes de mercado ou variações na margem de receita. Depois, há uma recuperação, chegando a 4,42 no final de 2016, antes de uma nova diminuição para 2,57 no último trimestre disponível. Essa dinâmica sugere momentos de maior otimização ou desaceleração na avaliação relativa ao faturamento.

O índice de relação preço/valor contabilístico (P/BV) demonstra uma evolução variável, com valores separados em diferentes períodos. Em 2012 e início de 2013, o índice mantém-se acima de 1,9, atingindo um pico de 3,06 no final de 2016, indicando uma significativa valorização do mercado em relação ao valor contábil. No entanto, há períodos em que o índice diminui para valores próximos de 2, como 2,16 e 2,19, sugerindo momentos de redução na valorização de mercado em relação ao patrimônio contábil ou possíveis ajustes de mercado. A ausência de dados continuados dificulta uma avaliação de tendências conclusivas além desse período.

Preço das ações

Ao longo do período analisado, o preço das ações apresentou uma tendência de alta, atingindo um pico no terceiro trimestre de 2014, próximo de 109,23 dólares, antes de experimentar uma significativa queda a partir do final de 2014. Observa-se uma maior volatilidade nos preços, com uma redução acentuada durante 2015 e uma estabilização em níveis mais baixos na segunda metade de 2015 e ao longo de 2016. Nos trimestres seguintes, há uma recuperação parcial, mas os valores permanecem abaixo do pico de 2014, com variações que indicam volatilidade no mercado de ações.

Lucro por ação (EPS)

O lucro por ação demonstra uma alteração expressiva nos resultados ao longo do período. Nos primeiros trimestres de 2013, houve valores positivos, indicando lucro, embora em níveis relativamente baixos. A partir do segundo trimestre de 2014, os valores passaram a ser negativos, refletindo prejuízos recorrentes que se intensificaram durante 2015, atingindo picos negativos de até -13,16 dólares. Apesar de leves melhorias na segunda metade de 2015 e início de 2016, o EPS permaneceu negativo, indicando dificuldades financeiras contínuas na empresa. Essa tendência negativa sugere um período de dificuldades operacionais ou de mercado, com prejuízos recorrentes e adversidades que impactaram o desempenho financeiro.

Rácio P/E (Preço sobre Lucro)

O índice P/E apresentou valores elevados e bastante variáveis no início de 2013, atingindo um pico de 63,22, evidenciando uma expectativa de mercado elevada ou expectativas de lucros futuros. No entanto, a partir de meados de 2013, o rácio não foi mais calculado, possivelmente devido aos prejuízos apresentados pela empresa que tornariam o índice irrelevante ou indeterminado. Quando disponível, o P/E sinaliza que a avaliação do mercado refletia até então uma confiança elevada, que diminuiu na medida em que os resultados negativos se consolidaram, tornando o índice menos útil ou indisponível na fase subsequente.

Em resumo, observa-se que a empresa passou por um período de forte valorização até meados de 2014, seguido por uma drástica deterioração de seus indicadores financeiros, manifestada na queda do preço das ações e no aumento do prejuízo por ação. Essa trajetória sugere momentos de dificuldades financeiras e de avaliação de risco pelo mercado, com sinais de recuperação parcial nos trimestres mais recentes, embora ainda distantes dos níveis de pico observados anteriormente. A análise revela uma empresa que enfrentou desafios operacionais e de mercado durante o período considerado.

Ao analisar as tendências dos dados financeiros apresentados, observa-se que o preço das ações apresentou variações significativas ao longo do período. Entre o primeiro trimestre de 2012 até o final de 2014, os preços oscilaram, atingindo picos de aproximadamente US$ 109,23 no terceiro trimestre de 2013, em meio a períodos de queda subsequentes. Nos anos seguintes, houve uma tendência de queda contínua, com os preços caindo para aproximadamente US$ 49,37 no primeiro trimestre de 2017, indicando uma possível deterioração na percepção do mercado ou no desempenho financeiro da empresa.

Em relação ao lucro operacional por ação, os dados disponíveis começam a partir do segundo trimestre de 2013, mostrando inicialmente valores positivos, com picos de mais de US$ 12,00 no quarto trimestre de 2013. Contudo, a partir do início de 2014, há uma mudança de cenário, com o lucro operacional por ação tornando-se negativo, atingindo valores de até aproximadamente -US$ 17,33 no primeiro trimestre de 2015. Essa forte deterioração sugere dificuldades operacionais ou impacto de fatores externos adversos durante esse período. Além disso, os períodos subsequentes refletem uma continuidade de resultados negativos, embora com uma leve tendência de melhora, mas permanecendo abaixo de zero até o último trimestre considerado.

O índice P/OP revela um comportamento correlacionado ao lucro operacional, sendo que valores elevados, como 18,99 em junho de 2012 e 13,39 em dezembro de 2013, indicam períodos em que o mercado atribuía maior valor às ações em relação ao lucro operacional. Após esse período, o índice apresenta uma redução contínua, refletindo uma possível reavaliação das expectativas do mercado diante da deterioração dos resultados operacionais e do valor das ações, atingindo valores mais baixos em outros trimestres e indicando uma maior percepção de risco ou menor rentabilidade relativa.

Preço das ações

Os preços das ações apresentaram variações ao longo do período analisado. Em março de 2012, estavam em 73,21 dólares, atingiram o pico de 109,23 dólares em setembro de 2013, e posteriormente passaram por um declínio até atingir 44,21 dólares em setembro de 2017. Houve um padrão de alta até o terceiro trimestre de 2013, seguido por uma tendência de declínio na valorização das ações, indicando possíveis oscilações no mercado ou mudanças na percepção dos investidores sobre a valor da empresa.

Vendas por ação

As vendas por ação começaram a ser registradas a partir do segundo trimestre de 2012, com valores crescentes de 26,58 dólares até atingirem 33,32 dólares no final de 2013. Após esse ponto, observou-se uma tendência de redução nas vendas por ação, chegando a 14,14 dólares no primeiro trimestre de 2016. Após esse período, as vendas por ação apresentaram leve recuperação, chegando a 19,2 dólares em março de 2017. Essa evolução sugere uma fase de crescimento inicial, seguida por desaceleração ou deterioração, antes de uma recuperação parcial dos resultados de vendas por ação.

P/S - Rácio Preço sobre Vendas

O rácio P/S refletiu a relação entre o preço das ações e as vendas por ação, apresentando flutuações ao longo do período. Inicialmente, manteve-se acima de 3, sendo que atingiu seu valor mais elevado de 4,42 em junho de 2016. A partir desse ponto, o rácio reduziu-se para níveis próximos de 2,44 em dezembro de 2017, indicando uma possível diminuição na valorização relativa do mercado em relação às vendas ou uma estabilização nos valores de mercado frente à queda nas vendas por ação.

Tendências Gerais

Ao longo do período, destaca-se uma forte valorização das ações até o terceiro trimestre de 2013, seguida por uma depreciação contínua após esse pico. A diminuição no valor das ações também se refletiu na redução das vendas por ação e nos rácios P/S, indicando uma possível deterioração no desempenho financeiro ou na confiança do mercado. A recuperação parcial nas vendas por ação e na valorização das ações em certos momentos sugere esforços de ajuste ou otimização operacional, porém sem retorno completo aos níveis de 2012 e 2013. No geral, os indicadores apontam para uma fase de volatilidade e de dificuldades no aumento de valor para os acionistas após o pico de 2013.

Análise dos dados financeiros trimestrais referentes às ações, valor contábil por ação (BVPS) e o índice P/BV ao longo do período observado

Preço das ações

Durante o período de março de 2012 até junho de 2017, o preço das ações apresentou volatilidade significativa. Observa-se um pico em dezembro de 2013, atingindo aproximadamente 109,23 dólares, seguido por uma tendência de declínio que se amplia após esse ponto. Notadamente, a partir do segundo trimestre de 2015, o valor das ações mostra uma tendência de redução, estabilizando em patamares mais baixos por volta dos 40 a 50 dólares até o último período registrado. Essa queda significativa evidencia possíveis impactos de mercado, alterações na performance operacional ou questões externas que afetaram a valorização das ações ao longo do tempo.

Valor contábil por ação (BVPS)

O BVPS teve um comportamento de ligeiro aumento até o final de 2012, atingindo aproximadamente 44,39 dólares em dezembro daquele ano, seguido de um decréscimo contínuo ao longo de 2013 e 2014. Em 2015, notou-se uma estabilização em torno de valores inferiores a 30 dólares, com uma tendência de diminuição progressiva até o final de 2016. A partir de 2016, o valor contábil continuou a declinar, chegando próximo a 19,71 dólares no último período. Essa trajetória indica uma deterioração do patrimônio líquido por ação, refletindo possíveis perdas, diminuição dos ativos ou desvalorizações patrimoniais ao longo do tempo.

Índice P/BV (Preço sobre valor contábil)

Este indicador apresentou variações que corroboram as tendências observadas nos preços das ações e no BVPS. Desde valores próximos de 1,69 em março de 2012, até picos superiores a 2,9 em 2013, o índice indica períodos de avaliação de mercado relativamente alinhados ou ligeiramente superiores ao valor contábil. No entanto, a partir de 2014, percebe-se uma escalada do P/BV, atingindo patamares acima de 2,86, sinalizando uma avaliação de mercado mais elevada em relação ao valor patrimonial. Posteriormente, o índice diminui gradualmente na segunda metade de 2015 e mantém-se em torno de 2 a 2,5 até o final do período analisado, refletindo uma possível redução na percepção de valor de mercado em relação ao patrimônio líquido, consistente com a queda nos preços das ações e no BVPS.

Conclusão geral:

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de depreciação dos preços das ações e do valor patrimonial por ação, acompanhada por uma elevação do índice P/BV em determinados momentos, indicando avaliações de mercado mais elevadas em relação ao valor contábil, principalmente em períodos de alta. Contudo, a partir de 2015, esse padrão se reverte parcialmente, sugerindo uma reavaliação do mercado que refletiu uma diminuição do valor das ações e do BVPS, possivelmente devido a fatores internos ou externos, como condições de mercado, desempenho operacional ou mudanças na estratégia empresarial.