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- Índice de margem de lucro operacional desde 2008
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2008
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2008
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2008
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Warner Bros. Discovery Inc., estrutura da demonstração de resultados consolidada (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar a evolução do perfil financeiro ao longo dos trimestres, observa-se uma significativa variação na composição da receita, com destaque para o aumento na participação de publicidade entre os períodos mais recentes, atingindo até 53,5%, enquanto a distribuição de conteúdos está se tornando uma parcela relativamente menor da receita total, chegando a 25,77%. Essa mudança sugere uma estratégia possivelmente direcionada para ampliar a receita proveniente de publicidade ou uma mudança na estrutura de negócios, impactando as porcentagens relativas de cada fonte de receita.
Os custos das receitas, excluindo depreciação e amortização, apresentaram uma tendência de alta como porcentagem das receitas, chegando a 57,28% no último trimestre, refletindo potencial aumento na eficiência operacional ou aumento nos custos associados às vendas. Essa elevação resulta na diminuição do lucro bruto, que, apesar de manter níveis relativamente altos na maior parte do período, caiu significativamente no último trimestre para 32,58%, indicando um impacto negativo das margens operacionais.
O resultado operacional evidenciou períodos de forte oscilação, passando de uma margem positiva de até 36,1% em um trimestre para uma margem negativa de 44,9% no último trimestre, decrescendo também de forma acentuada em alguns períodos específicos. Tais variações podem estar relacionadas às despesas operacionais e outros encargos extraordinários, incluindo reestruturações e imparidades de ativos, como o goodwill, cuja participação foi expressiva até o segundo trimestre de 2018, mas desapareceu nos dados subsequentes, sugerindo ajustes contábeis ou descontinuação de ativos relacionados.
As despesas de juros mantiveram uma proporção relativamente estável em torno de -5% a -8% das receitas, contribuindo para a redução do resultado líquido. A presença de perdas na extinção de dívidas também onera o resultado, embora em menor escala, especialmente em períodos mais recentes. Além disso, o resultado de participações societárias variou de leves ganhos a perdas ocasionais, refletindo a gestão de investimentos e interesses em outras empresas.
Nos resultados antes do imposto e líquidos, há uma tendência de deterioração significativa, com alguns períodos apresentando prejuízo operacional expressivo, notadamente no último trimestre, quando o resultado antes do imposto caiu para -43,19% das receitas. Este efeito é ampliado pelos beneficiamentos fiscais que não são suficientes para compensar completamente as perdas, levando a prejuízos líquidos substanciais em alguns pontos do período, sobretudo ao final de 2022, quando o prejuízo líquido atingiu quase 24% das receitas.
De modo geral, os indicadores apontam para um período de alta instabilidade financeira, com momentos de forte rentabilidade combinados com períodos de crise ou ajustes contabilísticos, particularmente visíveis nas quedas drásticas na margem de lucro líquido e na deterioração do resultado operacional. A volatilidade nos resultados, associada a aumentos nos custos e despesas, sugere que a empresa passou por desafios operacionais e financeiros relevantes ao longo desse período analisado.