T-Mobile US Inc. (NASDAQ:TMUS)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência de diminuição do índice de liquidez corrente de 1,1 em 2020 para 0,77 em 2022, indicando uma redução na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos circulantes. A partir de 2023, o índice apresenta recuperação, atingindo 0,91, o mesmo valor de 2024, sugerindo uma melhora na liquidez e maior margem de segurança para o pagamento de dívidas de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

Este índice mostrou uma redução contínua ao longo do período inicial, passando de 0,84 em 2020 para 0,57 em 2022, indicando uma diminuição na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo excluindo estoques. Em 2023, há recuperação para 0,68, e em 2024, o índice mantém-se em 0,7, refletindo uma melhora na liquidez mais imediata, embora ainda distante do nível observado em 2020.

Índice de liquidez de caixa

Avaliando especificamente a liquidez de caixa, percebe-se uma redução pronunciada de 0,48 em 2020 para 0,18 em 2022, sinalizando uma diminuição na capacidade de arcar com obrigações de curto prazo usando apenas caixa e equivalentes. Houve algum avanço em 2023, chegando a 0,25, e continuidade dessa melhora em 2024 com o índice de 0,27, indicando uma ligeira recuperação na posição de liquidez mais líquida.

Ativo circulante

A tendência do ativo circulante demonstra uma redução gradual ao longo do período avaliado, passando de US$ 23.885 milhões em 2020 para US$ 18.404 milhões em 2024. Essa diminuição sugere uma possível redução na liquidez de curto prazo ou uma gestão mais eficiente dos ativos circulantes ao longo dos anos.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou um aumento durante o período, iniciando em US$ 21.703 milhões em 2020 e atingindo US$ 20.174 milhões em 2024, após um pico de US$ 24.742 milhões em 2022. A gestão do passivo pode indicar esforços para controlar obrigações de curto prazo, embora a elevação até 2022 tenha sido significativa.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente apresenta uma tendência de variação, começando em 1,1 em 2020, declinando para 0,89 em 2021, caindo ainda mais para 0,77 em 2022, e posteriormente recuperando para 0,91 em 2023 e 2024. Essa volatilidade reflete uma melhora na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo, principalmente após 2022, alinhando-se mais aos níveis iniciais de 2020.

Total de ativos rápidos

Ao longo do período analisado, observa-se uma diminuição contínua no total de ativos rápidos, passando de US$ 18.238 milhões em 2020 para US$ 14.064 milhões em 2024. Essa redução indica uma possível diminuição nos recursos de rápida liquidez disponíveis, o que pode impactar a capacidade de a empresa atender às suas obrigações de curto prazo com recursos de fácil realização.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou crescimento de 2020 até 2022, saindo de US$ 21.703 milhões para US$ 24.742 milhões, sinalizando aumento nas obrigações de curto prazo. Em 2023, ocorreu uma redução para US$ 20.928 milhões, seguida de uma leve queda em 2024 para US$ 20.174 milhões, sugerindo uma tentativa de gerenciamento das dívidas de curto prazo ou uma melhora na liquidez.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida demonstra uma tendência de declínio de 2020 até 2022, passando de 0,84 para 0,57, indicando uma redução na proporção de ativos rápidos em relação ao passivo circulante. Contudo, em 2023, esse índice aumenta para 0,68 e mantém uma leve melhora em 2024, chegando a 0,7. Essa recuperação pode refletir uma estratégia de reforço na liquidez, mesmo com a redução dos ativos rápidos absolutos, ou uma diminuição relativa do passivo circulante em relação aos ativos disponíveis.

De modo geral, os dados revelam que, apesar de uma diminuição dos ativos rápidos, a empresa conseguiu manter uma condição relativamente estável de liquidez, especialmente após 2022, quando há sinais de melhora no índice de liquidez rápida. Ainda assim, os níveis de ativos líquidos permanecem inferiores aos passivos de curto prazo, o que merece atenção na avaliação da solvência de curto prazo.

Observando os ativos de caixa ao longo do período analisado, há uma redução significativa de aproximadamente 39,6% de 2020 a 2022, passando de US$ 10.385 milhões para US$ 4.507 milhões. Entre 2022 e 2024, há uma recuperação gradual, alcançando US$ 5.409 milhões, indicando uma tentativa de restabelecimento da liquidez de caixa.

O passivo circulante apresentou um crescimento contínuo de 2020 até 2022, passando de US$ 21.703 milhões para US$ 24.742 milhões, um aumento de aproximadamente 14,2%. Entretanto, a partir de 2022, ocorre uma redução, chegando a US$ 20.174 milhões em 2024, demonstrando uma possível estratégia de redução de obrigações de curto prazo ou refinanciamento.

Quanto ao índice de liquidez de caixa, observa-se uma diminuição expressiva de 0.48 em 2020 para 0.18 em 2022, indicando uma deterioração na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com o caixa disponível, possivelmente devido à redução dos ativos de caixa e ao aumento do passivo circulante no mesmo período. A partir de 2022, o índice apresenta uma recuperação gradual, atingindo 0.25 em 2023 e 0.27 em 2024, sugerindo uma melhora na liquidez relativa à capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo.

De modo geral, os dados refletem uma fase de desinvestimento ou de dificuldades de liquidez até 2022, seguida por uma fase de recuperação, possivelmente resultante de ações estratégicas para reforçar a liquidez e reduzir obrigações de curto prazo. Este padrão sugere um esforço consciente para recuperar a saúde financeira de curto prazo após um período de fragilidade.