AT&T Inc. (NYSE:T)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência de declínio ao longo do período analisado, começando em 0,82 em 2020 e atingindo o ponto mais baixo em 2022, com 0,59. Houve uma recuperação parcial em 2023, voltando a 0,71, porém ainda abaixo do nível de 2020, e uma leve diminuição em 2024, para 0,66. Essa evolução indica uma redução na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos circulantes, embora haja sinais de estabilização na última avaliação.

Índice de liquidez rápida

De modo semelhante ao índice de liquidez corrente, esse indicador apresenta queda ao longo do período, atingindo seu ponto mais baixo em 2022 com 0,27. Uma leve recuperação é percebida em 2023, com o índice chegando a 0,33, contudo permanecendo abaixo dos níveis de 2020 e 2021. Em 2024, o índice mostra leve retração, situando-se em 0,28. Essa trajetória sugere uma deterioração na capacidade da empresa de cumprir obrigações de curto prazo com ativos de alta liquidez, especialmente em 2022, embora haja alguma tentativa de recuperação.

Índice de liquidez de caixa

Esse índice evidencia uma maior volatilidade, apresentando valores baixos ao longo do período. Em 2020, estava em 0,15, com crescimento significativo em 2021 para 0,25, indicando maior disponibilidade de caixa. No entanto, houve uma forte redução em 2022, para 0,07, o nível mais baixo registrado, e os valores permanecem similares em 2023 e 2024, com 0,13 e 0,07, respectivamente. Essa dinâmica sugere dificuldades em manter uma elevada proporção de ativos em caixa para suprir obrigações de curto prazo, com picos em 2021 que não foram sustentados nos anos seguintes.

Durante o período avaliado, observa-se uma variação no ativo circulante, que apresenta um aumento de aproximadamente 8,2% entre 2020 e 2021, atingindo seu pico histórico em 2021 com US$ 59.997 milhões. Em 2022, há uma redução significativa de cerca de 44,8%, chegando a US$ 33.108 milhões, seguida por uma recuperação parcial em 2023, quando o valor sobe para US$ 36.458 milhões. Contudo, em 2024, ocorre nova redução, encerrando o ano com US$ 31.168 milhões, indicando uma tendência de diminuição do ativo circulante nos últimos anos. Quanto ao passivo circulante, há um aumento expressivo de aproximadamente 34,8% de 2020 para 2021, alcançando US$ 85.588 milhões, o que pode indicar maior endividamento ou obrigações de curto prazo nesse período. Em 2022, ocorre uma redução de aproximadamente 34,4%, chegando a US$ 56.173 milhões, seguida por uma redução contínua em 2023 e 2024, quando os valores atingem US$ 51.127 milhões e US$ 46.872 milhões, respectivamente. Essa tendência sugere uma melhora na gestão do passivo de curto prazo ou uma redução nas obrigações financeiras de curto prazo. O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com ativos de mesma natureza, mostra uma tendência de declínio ao longo de todo o período. Em 2020, apresentava-se em 0,82, indicando que, naquele ano, os ativos circulantes eram suficientes para cobrir aproximadamente 82% do passivo circulante. Em 2021, essa proporção decresce para 0,70, e continua em queda, atingindo 0,59 em 2022. Nos anos seguintes, há uma ligeira recuperação para 0,71 em 2023, seguida de uma diminuição para 0,66 em 2024. Essa melhora parcial em 2023 não altera o fato de que, em todos os anos, a liquidez corrente permanece abaixo de 1, indicando que os ativos líquidos disponíveis para cobrir obrigações de curto prazo continuam insuficientes, o que pode sugerir necessidade de gerenciamento mais eficiente do capital de giro ou maior atenção à liquidez a curto prazo.

Total de ativos rápidos

Observa-se uma variação significativa nos ativos rápidos ao longo do período. Houve um aumento de aproximadamente 29,2% de 2020 para 2021, passando de US$ 29.955 milhões para US$ 38.740 milhões. Em 2022, houve uma redução expressiva de cerca de 60,9% em relação ao valor de 2021, atingindo US$ 15.167 milhões. Nos anos seguintes, os ativos rápidos apresentaram leve recuperação, chegando a US$ 17.011 milhões em 2023 e, posteriormente, desacelerando para US$ 12.936 milhões em 2024. Essa tendência indica uma alta inicial seguida de uma forte redução, refletindo possíveis mudanças na composição de ativos líquidos ou ajustes estratégicos na alocação de recursos de curto prazo.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento de 2020 (US$ 63.438 milhões) para 2021 (US$ 85.588 milhões), um aumento de aproximadamente 35%. Entretanto, a partir de 2021, os valores começaram a diminuir, chegando a US$ 56.173 milhões em 2022 e reduzindo-se ainda mais em 2023 (US$ 51.127 milhões) e 2024 (US$ 46.872 milhões). Essa redução contínua do passivo circulante pode indicar esforços para a redução de dívidas de curto prazo ou uma melhora na gestão do capital de giro.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida apresentou uma queda de 0,47 em 2020 para 0,45 em 2021, mantendo-se relativamente estável. Contudo, em 2022, houve uma diminuição expressiva para 0,27, indicando uma deterioração na capacidade de cobertura de obrigações de curto prazo excluindo estoques. Nos anos seguintes, o índice apresentou leves variações: elevando-se para 0,33 em 2023, e recuando novamente para 0,28 em 2024. Essas mudanças sugerem uma deterioração na liquidez de forma geral, associada às variações nos ativos líquidos e ao comportamento do passivo circulante.

Total de ativos de caixa

Observa-se um aumento significativo no valor de caixa até o final de 2021, atingindo US$ 21.169 milhões, representando um incremento considerável em relação aos US$ 9.740 milhões de 2020. A partir de então, há uma redução contínua e acentuada nos ativos de caixa, chegando a US$ 3.298 milhões em 2024. Essa tendência indica uma redução substancial na disponibilidade de caixa ao longo do período analisado.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou crescimento de 2020 para 2021, passando de US$ 63.438 milhões para US$ 85.588 milhões, um aumento expressivo. A partir de 2021, ocorre uma diminuição constante ao longo dos anos seguintes, chegando a US$ 46.872 milhões em 2024. A redução de passivos circulantes pode sugerir esforços de gerenciamento de liquidez ou pagamento de dívidas de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa aumentou de 0,15 em 2020 para 0,25 em 2021, indicando uma melhora na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com os ativos de caixa disponíveis. Entretanto, a partir de 2022, o índice caiu drasticamente para 0,07, permanecendo nesse patamar em 2023 e 2024. Essa forte diminuição sugere uma redução na liquidez imediata da empresa, possivelmente devido à diminuição dos ativos de caixa e ao aumento do passivo circulante, o que compromete a capacidade de atender às obrigações de curto prazo com recursos líquidos disponíveis.