Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01), 10-K (Data do relatório: 2019-02-02), 10-K (Data do relatório: 2018-02-03), 10-K (Data do relatório: 2017-01-28).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de aumento na proporção do passivo total em relação ao patrimônio líquido, passando de cerca de 48,24% em janeiro de 2017 para aproximadamente 70,23% em janeiro de 2022. Essa elevação indica uma maior alavancagem financeira da entidade ao longo do período.
Os principais componentes do passivo revelam mudanças distintas: o passivo circulante mantém-se relativamente estável, fluctuando entre aproximadamente 30% a 34% do passivo total, o que sugere uma estabilidade na parcela de dívidas de curto prazo. Em contrapartida, o passivo de longo prazo apresenta aumento significativo, especialmente entre 2020 e 2021, atingindo cerca de 42,93%, refletindo uma maior dependência de dívidas de longo prazo para financiamento das operações ou investimentos.
Destaca-se também a redução na participação do passivo de arrendamento operacional não circulante, que diminuiu de aproximadamente 27,92% em 2021 para 18,62% em 2022. Essa redução pode indicar uma liquidação ou reestruturação dos contratos de arrendamento fora do balanço, alinhando-se às mudanças regulatórias na contabilização de arrendamentos.
No que tange ao patrimônio líquido, há um declínio na proporção de lucros não distribuídos, caindo de 33,92% em 2017 para 21,08% em 2022, refletindo uma menor retenção de resultados ao longo do período. O capital adicional realizado também apresentou declínio, sinalizando talvez uma menor captação de recursos de acionistas ou uma preferência por usar dívidas em vez de recursos próprios para financiar operações.
Os itens relacionados às ações, como ações ordinárias e ações em tesouraria, mantêm-se relativamente estáveis em suas participações percentuais, sugerindo estabilidade na estrutura de capital acionista ao longo do período avaliado.
Observa-se ainda um aumento na participação de dívidas de longo prazo, chegando próximo a 20%, enquanto o imposto de renda a pagar diminuiu consideravelmente, especialmente de 2019 em diante, o que pode refletir melhorias na gestão fiscal ou mudanças nos lucros tributáveis.
Por fim, o aumento geral na importância do passivo de longo prazo e do total de passivos indica uma estratégia de financiamento que favorece despesas e investimentos de longo prazo, ao mesmo tempo em que diminui a participação de passivos circulantes, possivelmente visando reduzir riscos de liquidez de curto prazo ou melhorar a estrutura de capital.