Ross Stores Inc. (NASDAQ:ROST)

Índice de giro de estoque

Observa-se uma estabilidade no índice de giro de estoque ao longo dos anos, variando de 6,06 a 6,52. Houve ligeira elevação em 2021, indicando uma possível melhora na eficiência de gerenciamento de estoques, embora o valor retorne ao patamar anterior em 2022.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de queda de 171,21 em 2017 para 108,91 em 2021, evidenciando uma maior demora na recuperação de valores junto aos clientes ou uma expansão no prazo de recebimento. No entanto, em 2022, houve uma recuperação para 158,63, sinalizando uma melhora na gestão de recebíveis.

Índice de rotatividade a pagar

Esse índice apresentou aumento de 8,98 em 2017 para 9,48 em 2018, seguido por uma queda em 2019, permanecendo em valores próximos de 8,9 até 2020. Em 2021, houve uma redução significativa para 4,36, indicando uma maior demora no pagamento às fornecedores, mas o índice voltou a subir para 5,78 em 2022.

Índice de giro de capital de giro

O índice de giro de capital de giro mostrou declínio contínuo de 12,13 em 2017 para 4,6 em 2021, sugerindo uma diminuição na eficiência na utilização do capital de giro. Em 2022, houve uma ligeira melhora para 5,81, porém ainda em níveis mais baixos do que em 2017.

Dias de rotação de estoque

Os dias de rotação de estoque seguiram uma tendência estável, variando pouco entre 56 e 60 dias ao longo do período, indicando consistência na gestão de estoques na empresa.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de recebimento permanecem em torno de 2 a 3 dias, o que demonstra uma política de recebimentos bastante eficiente e constante ao longo dos anos.

Ciclo operacional

O ciclo operacional manteve-se próximo de 60 dias, refletindo estabilidade na combinação do tempo de estoque e de recebimento, embora uma ligeira redução para 59 dias em 2021 possa indicar uma melhora na eficiência operacional.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador mostrou aumento expressivo de 41 para 84 dias em 2021, sugerindo uma extensão dos prazos de pagamento aos fornecedores, possivelmente como estratégia de gestão do capital de giro ou em resposta a condições de mercado. Em 2022, houve uma redução para 63 dias, retomando uma condição mais equilibrada, embora ainda superior aos valores anteriores a 2020.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa permaneceu praticamente estável entre 21 e 23 dias até 2020, atingindo um valor negativo de -25 dias em 2021 e avançando para -1 em 2022. Essa mudança sugere que há momentos em que as entradas de caixa ocorrem após as saídas, indicando possíveis delays na conversão de vendas em recebimentos ou alteração na gestão de fluxo de caixa.

Análise dos custos dos produtos vendidos ao longo do período

O valor do custo dos produtos vendidos apresentou crescimento consistente de 2017 até 2020, com um aumento notável de aproximadamente 16,6% entre 2017 e 2018 e de cerca de 6,8% de 2018 a 2019. Entre 2019 e 2020, o crescimento foi de aproximadamente 7,5%. No entanto, em 2021, houve uma redução significativa de aproximadamente 14,7% em relação ao ano anterior, seguida por um aumento expressivo de mais de 39% em 2022, atingindo o maior valor do período analisado. Este comportamento indica uma possível variação nos custos operacionais ou ajustes na política de preços e compras.

Evolução do inventário de mercadorias

O inventário de mercadorias acompanhou uma tendência geral de aumento ao longo do período, crescendo aproximadamente 8,6% de 2017 a 2018, seguido de um avanço de 6,7% até 2019. De 2019 a 2020, o incremento foi de cerca de 4,6%. Em 2021, houve uma redução de aproximadamente 17,8%, indicando possível ajuste na gestão de estoque ou resposta a mudanças na demanda. Por fim, em 2022, o inventário voltou a aumentar de forma significativa, mais de 49%, superando o patamar de 2,2 milhões de dólares, refletindo potencial expansão de estoques ou aumento na aquisição de mercadorias.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou estabilidade relativa, com ligeiras variações ao longo do período. Houve um aumento de 6.06 para 6.12 entre 2017 e 2018, seguido por uma elevação para 6.13 em 2019. Em 2020, o índice subiu para 6.3, indicando maior eficiência na rotatividade de estoques. Em 2021, o índice atingiu seu ponto mais alto de 6.52, sugerindo uma melhora na gestão de estoques ou maior velocidade na venda de mercadorias. Contudo, em 2022, o índice retornou a 6.06, indicando uma possível estabilização ou ajuste na gestão de estoques após o pico de eficiência.

Ao analisar as vendas ao longo do período de 2017 a 2022, observa-se uma tendência geral de crescimento até 2021, seguida por uma queda significativa em 2022. Especificamente, as vendas aumentaram de aproximadamente US$ 12,87 bilhões em 2017 para cerca de US$ 16,04 bilhões em 2020, indicando uma expansão consistente no período. No entanto, em 2021, ocorreu uma redução para aproximadamente US$ 12,53 bilhões, o que pode refletir fatores ocasionais ou impactos de mercado, antes de um aumento expressivo para quase US$ 18,92 bilhões em 2022, superando os níveis anteriores ao período. Essa variação sugere uma recuperação ou crescimento acelerado após a queda de 2021. No que tange às contas a receber, há um aumento contínuo ao longo de toda a série temporal, passando de US$ 75,154 milhões em 2017 para US$ 119,247 milhões em 2022. Esse aumento consistente indica uma ampliação na exposição a créditos concedidos, possivelmente acompanhando o crescimento nas vendas. Entretanto, o índice de giro de recebíveis apresenta variações ao longo do período, refletindo oscilações na eficiência da conversão de contas a receber em vendas realizadas. O índice começou em 171,21 em 2017, apresentou uma leve redução em 2018 (160,86) e 2019 (154,93), indicando uma ligeira diminuição na velocidade de coleta dos créditos. Em 2020, o índice voltou a subir para 156,88, mas frente ao aumento em 2021, observa-se uma redução substancial para 108,91, sugerindo uma desaceleração significativa na rotatividade de recebíveis. Em 2022, o índice se recupera para 158,63, indicando uma melhora na eficiência de recebimento em relação ao ano de 2021, possivelmente acompanhando ou impulsionada pelo aumento nas vendas. Em suma, os dados revelam um ciclo de crescimento consistente nas vendas até 2020, uma desaceleração em 2021, seguida por uma forte recuperação em 2022. O aumento nas contas a receber acompanha a tendência de crescimento, embora haja variações na eficiência na gestão de recebíveis. Esses padrões podem indicar impactos sazonais, estratégias de mercado, ou ajustes internos voltados para o gerenciamento de crédito e cobrança.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos considerados, observa-se uma tendência de aumento consistente no custo dos produtos vendidos, que cresceu de aproximadamente US$ 9,17 bilhões em 2017 para cerca de US$ 13,71 bilhões em 2022. Esse aumento representa uma ampliação significativa na despesa relacionada à aquisição de mercadorias, indicando um crescimento nas operações ou uma possível elevação nos preços de aquisição dos produtos.

Os direitos relacionados às contas a pagar também apresentaram uma tendência de crescimento, passando de aproximadamente US$ 1,02 bilhão em 2017 para US$ 2,37 bilhões em 2022. Essa elevação sugere que a quantidade de obrigações financeiras relacionadas às compras aumentou na mesma proporção do custo dos produtos vendidos, refletindo uma ampliação no volume de compras ou na extensão dos prazos de pagamento.

Entretanto, o índice de rotatividade a pagar apresentou uma redução significativa de 8,98 em 2017 para 4,36 em 2021, indicando que a velocidade de pagamento às fornecedores diminuiu, potencialmente refletindo uma estratégia de alongamento dos prazos de pagamento ou uma mudança na gestão das contas a pagar. Apesar de uma leve recuperação na rotatividade em 2022 para 5,78, o valor ainda permanece abaixo dos níveis observados em 2017, sugerindo uma maior retenção de obrigações financeiras por períodos mais longos.

De forma geral, os dados indicam uma expansão dos custos e passivos financeiros ao longo do período, aliado a uma mudança no padrão de gestão de contas a pagar, que se traduz em prazos de pagamento mais prolongados. Esses fatores podem impactar a liquidez e a eficiência na gestão do ciclo de conversão de caixa da empresa.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de seis anos, observa-se uma tendência de crescimento no capital de giro, que aumentou de aproximadamente US$ 1,06 bilhão em janeiro de 2017 para cerca de US$ 3,26 bilhões em janeiro de 2022. Esse incremento indica uma ampliação na quantidade de recursos disponíveis para sustentar as operações da empresa ao longo do tempo.

As vendas também demonstraram crescimento, passando de aproximadamente US$ 12,87 bilhões em janeiro de 2017 para cerca de US$ 18,92 bilhões em janeiro de 2022, sugerindo uma expansão na receita total obtida pelo negócio ao longo dos anos.

Entretanto, o índice de giro de capital de giro apresentou uma variação significativa. Em 2017, o índice esteve em torno de 12,13 e 11,54, níveis relativamente altos, indicando uma forte eficiências na utilização do capital de giro. Em 2019, houve uma redução para 10.74, sugerindo uma leve diminuição na eficiência. Nos anos seguintes, o índice apresentou uma queda acentuada para 4,6 em 2021, refletindo uma possível diminuição na eficiência na gestão do capital de giro, que posteriormente mostrou uma recuperação parcial para 5,81 em 2022.

A tendência de aumento no capital de giro e nas vendas, aliada à queda relativa no índice de giro, pode indicar uma estratégia de expansão ou maior capitalização, embora com uma eficiência operacional impactada por essas mudanças. A recuperação parcial do índice de giro em 2022 sugere um possível aprimoramento na gestão do capital de giro após um período de deterioração.

Índice de giro de estoque

Ao longo do período analisado, o índice de giro de estoque apresentou uma tendência de estabilidade, apresentando leves oscilações. Em 2017, o índice foi de 6,06, crescendo gradualmente para atingir um pico de 6,52 em 2021, antes de retornar a 6,06 em 2022. Essa variação indica uma leve melhora na eficiência de gerenciamento de estoques, permitindo que a empresa realize vendas com um giro ligeiramente mais rápido em determinados anos.

Dias de rotação de estoque

O número de dias de rotação de estoque apresentou uma redução de 60 dias para 56 dias entre 2017 e 2021, indicando uma tendência de maior eficiência na gestão de estoque, com o período de permanência dos produtos diminuindo. Contudo, no último ano analisado, o valor voltou a 60 dias, sugerindo uma estabilização ou possível aumento no tempo de permanência dos estoques nessa fase final do período, o que pode refletir mudanças estratégicas ou de mercado.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência relativamente estável ao longo do período, oscilando entre aproximadamente 154,93 e 171,21. Notou-se uma ligeira diminuição em 2021, atingindo o valor mais baixo de 108,91, antes de retornar a um patamar semelhante ao do início do período avaliado. Essa variação sugere que a eficiência na recuperação de recebíveis permaneceu consistente, com uma leve desaceleração em 2021, possivelmente influenciada por fatores econômicos ou operacionais específicos naquele período.

O período de dias de rodízio de contas a receber permaneceu constante em 2 dias na maior parte do tempo, indicando uma política de recebimento bastante eficiente e uma rotatividade rápida das contas a receber. Em 2021, houve um aumento pontual para 3 dias, o que pode refletir uma mudança temporária na gestão de crédito ou na política de recebimentos. Contudo, esse aumento não se tornou uma tendência de longo prazo, pois o índice retornou a 2 dias no ano seguinte, reafirmando uma rotina de cobrança eficiente.

Índice de giro de recebíveis

O valor flutuou moderadamente, sugerindo estabilidade na eficiência de recuperação de créditos, apesar de uma queda pontual em 2021, seguida por uma recuperação.

Dias de rodízio de contas a receber

Mantiveram-se estáveis, indicando uma política de cobrança consistente, com uma breve alteração em 2021 que não afetou de forma duradoura a rotina operacional.

Dias de rotação de estoque

Ao longo dos períodos analisados, os dias de rotação de estoque permaneceram relativamente constantes, com uma leve redução de 60 dias em 2017, 2018 e 2019, para 58 dias em 2020, seguido por uma redução adicional para 56 dias em 2021, antes de retornar a 60 dias em 2022. Essa tendência indica uma melhora moderada na eficiência de gestão de estoques em 2020 e 2021, possivelmente refletindo estratégias de ajuste de inventário ou mudanças na demanda do mercado. A retomada a 60 dias em 2022 sugere uma estabilidade ou uma possível reversão ao padrão anterior de rotação.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram quase constantes ao longo de todos os períodos, variando entre 2 e 3 dias. Essa estabilidade demonstra uma gestão eficiente de recebíveis, com a empresa, consistentemente, recebendo suas contas de clientes em um prazo muito curto, o que contribui para uma liquidez de caixa relativamente estável e sólida ao longo do tempo.

Ciclo operacional

O ciclo operacional apresentou estabilidade nas primeiras três datas, em torno de 62 dias, refletindo uma combinação dos períodos de rotação de estoque e de contas a receber. Em 2020, houve uma leve redução para 60 dias, seguida por uma diminuição ainda mais acentuada para 59 dias em 2021, indicando uma melhora na eficiência operacional. Em 2022, o ciclo voltou a 62 dias, o que sugere o restabelecimento de padrões anteriores ou uma estabilização em relação à gestão de inventário e recebíveis. Essa variação aponta para pequenas melhorias na gestão de todo o ciclo operacional nos anos de 2020 e 2021, mantendo-se estável na última análise.

O índice de rotatividade a pagar revela uma tendência geral de estabilidade ao longo do período analisado, com valores relativamente próximos entre si. Observa-se uma leve variação de 8,98 em 2017 para 9,48 em 2018, indicando um aumento no ritmo de pagamento às contas a pagar. Em 2019, o índice apresentou uma ligeira queda para 9,11, sugerindo uma leve desaceleração nesse ritmo. No ano de 2020, ocorreu uma redução mais significativa para 8,9, indicando uma possível extensão nos prazos de pagamento ou melhorias na gestão de obrigações. Em 2021, notou-se uma forte diminuição para 4,36, indicando uma redução substancial na rotatividade de contas a pagar ou uma mudança na estratégia de pagamento, que resultou em maior atraso ou maior período de pagamento. Em 2022, houve uma recuperação parcial, com o índice subindo para 5,78, embora ainda permanecesse abaixo dos níveis anteriores a 2020.

Quanto aos dias de rotação de contas a pagar, constatou-se uma estabilidade de aproximadamente 41 dias entre 2017 e 2020, com ligeiras oscilações; em 2017 e 2020, foram respectivamente 41 dias, já em 2018 e 2019, dias ligeiramente menores, em 39 e 40 dias. A partir de 2021, observou-se um aumento expressivo para 84 dias, o que sugere uma ampliação no prazo médio de pagamento, possivelmente relacionada a estratégias financeiras ou condições de mercado. Em 2022, esse período de rotação diminuiu para 63 dias, indicando uma redução parcial na duração do período de pagamento, embora ainda elevado em relação aos anos anteriores a 2020.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos considerados, observa-se uma estabilidade na rotatividade de estoque, que manteve-se constante em 60 dias nos períodos em que os dados estão disponíveis, com uma ligeira redução para 58 e 56 dias nos anos mais recentes, indicando uma leve melhoria na eficiência na gestão de inventário.

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram constantes em 2 dias na maior parte do período, apenas apresentando um aumento para 3 dias no ano de 2021, sugerindo que a política de recebimentos permaneceu bastante eficiente e consistente ao longo do tempo.

Já os dias de rotação de contas a pagar demonstraram variações mais significativas. Houve uma diminuição de 41 para 39 e posteriormente para 40 dias, indicando maior agilidade na quitação de obrigações. Entretanto, em 2021, esse indicador saltou para 84 dias, possivelmente refletindo alterações na política de pagamento, condições de negociação com fornecedores ou impactos de fatores externos, como mudanças na estrutura de custos ou condições de mercado. Em 2022, houve uma redução para 63 dias, o que sugere uma recuperação parcial na gestão de passivos.

O ciclo de conversão de caixa apresentou estabilidade até 2020, oscilando entre 19 e 23 dias, indicando uma gestão eficiente do ciclo operacional. Contudo, em 2021, esse indicador assumiu valores negativos (-25 e -1), o que pode indicar questões relativas à contabilização, mudanças nos processos de liquidação ou efeitos de estratégias financeiras específicas, como o alongamento de prazos de pagamento ou recepção de recebíveis. A recuperação parcial em 2022 para valores positivos indica uma possível estabilização na gestão do ciclo de caixa.

De um modo geral, os dados refletem uma gestão eficiente de rotatividade de estoque e contas a receber, com maior flexibilidade na administração dos pagamentos aos fornecedores, embora com variações nos indicadores que podem estar relacionadas a mudanças estratégicas ou circunstâncias externas específicas ao período. O ciclo de conversão de caixa demonstra estabilidade até 2020, seguido de ajustes que merecem acompanhamento para entender seus impactos operacionais e financeiros futuros.