ON Semiconductor Corp. (NASDAQ:ON)

Índice de liquidez corrente

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação no índice de liquidez corrente, com um pico de 3,01 no último trimestre de 2022 e um valor relativamente mais baixo de 1,54 no terceiro trimestre de 2019. Após esse ponto, há uma tendência geral de estabilização em torno de valores acima de 2, indicando qualidade na capacidade de a empresa cumprir suas obrigações de curto prazo. Essa estabilidade sugere uma gestão de ativos e passivos eficaz, com aumento ocasional em determinados trimestres, como no quarto trimestre de 2021 e no segundo trimestre de 2023, reforçando uma postura de conservação de liquidez. A tendência de crescimento contínuo de 2,31 no início de 2019 para 2,87 no final de 2023 evidencia um fortalecimento na solvência de curto prazo ao longo do período.

Índice de liquidez rápida

Nos trimestres iniciais, o índice esteve abaixo de 1, demonstrando uma menor proporção de ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo. Desde o segundo semestre de 2019, observa-se uma melhora progressiva, ultrapassando consistentemente o valor de 1,0, atingindo 1,57 no final de 2023. Essa evolução indica uma maior capacidade de liquidez imediata, compensando eventuais variações econômicas ou operacionais. Destaca-se que, apesar das oscilações, o incremento contínuo ao longo dos períodos sugere que a gestão vem reforçando a disponibilidade de recursos líquidos, reforçando a posição de liquidez rápida da empresa.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa apresenta uma trajetória de crescimento ao longo do tempo, começando em 0,71 no primeiro trimestre de 2019 e atingindo 1,22 no último trimestre de 2023. Essa evolução demonstra uma melhora na proporção de caixa e equivalentes de caixa em relação às obrigações de curto prazo, indicando maior eficiência na administração de recursos altamente líquidos. Os aumentos graduais ao longo do período reforçam uma postura de fortalecimento na capacidade de cumprir obrigações imediatas, refletindo uma gestão financeira mais conservadora e confiável nos últimos anos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período considerado, observa-se que o ativo circulante apresentou uma tendência de crescimento consistente, saindo de aproximadamente US$ 3,05 bilhões no primeiro trimestre de 2019 para cerca de US$ 6,09 bilhões no último trimestre de 2024. Esse incremento demonstra uma ampliação na disponibilidade de recursos de curto prazo da empresa, incluindo contas a receber, estoques e outros ativos líquidos.

Em relação ao passivo circulante, inicialmente registrado em cerca de US$ 1,32 bilhão no primeiro trimestre de 2019, também houve um aumento ao longo do período, atingindo aproximadamente US$ 2,14 bilhões no último trimestre de 2024. Apesar do crescimento, a proporção do passivo circulante em relação ao ativo circulante diminuiu, evidenciando uma melhora na liquidez da empresa ao longo do tempo.

O índice de liquidez corrente, que expressa a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo com os ativos circulantes, mostrou uma variação significativa, começando em 2,31 e atingindo pico de 3,01 no último trimestre de 2022. Após esse ponto de máxima liquidez, houve uma leve redução, terminando em 2,87 no último trimestre de 2024. No geral, os valores permanecem superiores a 1,0, indicando que a empresa possuía uma margem confortável de liquidez ao longo de todo o período analisado.

De um modo geral, os dados indicam que a empresa aprimorou sua posição de liquidez durante o período, ampliando seus ativos líquidos de curto prazo de maneira consistente, enquanto a sua capacidade de honrar obrigações de curto prazo permaneceu sólida. O aumento do ativo circulante, aliado ao crescimento relativamente controlado do passivo circulante, contribui para um índice de liquidez corrente favorável, refletindo uma gestão financeira que tem mantido uma margem de segurança para suas operações de curto prazo.

A análise dos indicadores financeiros revela diversas tendências ao longo dos períodos considerados. O total de ativos rápidos apresentou crescimento contínuo durante o período, passando de aproximadamente US$ 1,64 bilhão em março de 2019 para cerca de US$ 3,44 bilhões em março de 2024, indicando uma expansão na liquidez de curto prazo e na capacidade de conversão de ativos em caixa. Este aumento sugere melhorias na gestão de ativos líquidos ou na composição do portfólio de ativos cirulantes.

Por outro lado, o passivo circulante demonstrou uma variação mais acentuada, apresentando uma tendência ao aumento ao longo do período. Iniciou em cerca de US$ 1,32 bilhão em março de 2019, atingiu picos próximos de US$ 2,58 bilhões em março de 2023, e posteriormente apresentou leve redução, situando-se em US$ 2,13 bilhões em março de 2024. Este crescimento do passivo circulante revela uma maior alavancagem de curto prazo, podendo refletir estratégias de financiamento ou Capital de giro mais elevado.

O índice de liquidez rápida manteve-se relativamente elevado e apresentou melhorias notáveis ao longo do tempo, passando de 1,25 em março de 2019 para 1,63 em março de 2024. Essa evolução indica uma melhora na capacidade da empresa de cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos mais líquidos, reforçando uma posição financeira mais sólida. A tendência ascendente no índice, mesmo com variações, sugere gestão eficiente na manutenção e ampliação de ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo.

Em síntese, a empresa incrementou significativamente seus ativos líquidos ao longo do período, acompanhando um aumento proporcional ou superior ao do passivo circulante, o que resultou em uma melhora do índice de liquidez rápida. Essas tendências indicam uma orientação estratégica de fortalecimento da liquidez de curto prazo, apesar do aumento no nível de obrigações, contribuindo para uma posição financeira mais robusta e resiliente no tempo.

O total de ativos de caixa apresentou uma tendência de aumento ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 939,6 milhões no primeiro trimestre de 2019 para cerca de US$ 2.619 milhões no último trimestre de 2024. Essa evolução indica uma capacidade crescente da empresa de manter liquidez disponível, refletindo possivelmente uma estratégia de fortalecimento de caixa ou de gerenciamento eficiente de recursos de curto prazo.

Passivo circulante

O passivo circulante também apresentou variações relevantes, passando de aproximadamente US$ 1.317,5 milhões no primeiro trimestre de 2019 para aproximadamente US$ 2.139 milhões ao final de 2024. Apesar de ter registrado oscilações, houve tendência de aumento substancial ao longo do período, o que pode indicar maior nível de obrigações de curto prazo. Essa expansão do passivo pode estar relacionada a estratégias de financiamento, investimentos ou aumento nas operações.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa mostrou uma melhora contínua, ascendendo de 0.71 em março de 2019 para 1.22 em dezembro de 2024. A partir de meados de 2019, o índice apresentou uma tendência de recuperação, superando 1,0 a partir do terceiro trimestre de 2020 e mantendo-se acima desse patamar até o final do período analisado. Essa evolução indica uma melhora na capacidade da empresa de honrar suas obrigações de curto prazo usando os recursos líquidos disponíveis.

Em síntese, a análise dos indicadores demonstra uma ampliação significativa dos ativos de caixa e do passivo circulante, acompanhada de uma melhora na liquidez de curto prazo ao longo do período. A tendência de aumento no caixa sugere uma estratégia de fortalecimento da liquidez, enquanto o aumento do passivo circulante indica maior endividamento ou obrigações de curto prazo que, embora maiores, são geridas com uma melhora no índice de liquidez, refletindo uma gestão financeira mais efetiva na manutenção da liquidez.