Expedia Group Inc. (NASDAQ:EXPE)

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência consistente de aumento nas medidas de endividamento ao longo do período. O índice de dívida sobre patrimônio líquido, inicialmente em torno de 0,78 a 0,94 em 2017, apresenta um crescimento expressivo a partir de 2019, chegando a mais de 5, bem como o índice incluindo passivo de arrendamento operacional, que acompanha essa trajetória. Essa elevação indica uma maior alavancagem financeira relativa ao patrimônio total da empresa.

De maneira semelhante, o rácio dívida/capital total também demonstra aumento gradual, passando de aproximadamente 0,44 em 2017 para cerca de 0,8 na maioria de 2021, indicando um incremento na proporção de dívida em relação ao capital total, incluindo arrendamento operacional, que acompanha a mesma tendência.

Quanto à relação dívida/ativos, há um crescimento notável, especialmente a partir de 2019, chegando a aproximadamente 0,39 a 0,45 no final do período, sugerindo uma maior ocupação dos ativos por obrigações de dívida.

O índice de alavancagem financeira, que mede a relação entre recursos totais financiados por dívidas e patrimônio, mostra aumento considerável a partir de 2019, atingindo valores próximos a 11,83 em 2022. Este aumento indica uma dependência crescente de dívidas para financiar as operações e o crescimento da empresa.

Por outro lado, o índice de cobertura de juros revela instabilidade após 2018. Nos anos iniciais, há uma média de aproximadamente 3 a 5, indicando uma capacidade razoável de cobrir as despesas de juros. Entretanto, a partir de 2020, há uma deterioração significativa, com valores negativos ou muito próximos de zero, chegando a -6,36 em 2020, -7,75 em 2021 e -4,94 em 2022. Esses números sugerem que, recentemente, a empresa teve dificuldades para gerar lucros suficientes para cobrir seus encargos financeiros de juros, indicando um aumento no risco financeiro e possível pressão na liquidez.

Em resumo, a análise mostra que, ao longo do período, houve um incremento notório na alavancagem financeira, refletido pelo aumento nos índices de dívida em relação ao patrimônio, capital e ativos. A deterioração na cobertura de juros também aponta para uma maior dificuldade de sustentar o endividamento elevado, o que deve ser monitorado para avaliar o risco financeiro futuro da organização.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento no endividamento total da empresa, que passou de aproximadamente US$ 3.171 milhões em março de 2017 para um pico de US$ 9.553 milhões em dezembro de 2019, antes de apresentar uma redução subsequente até cerca de US$ 7.719 milhões em março de 2022. Essa elevação no endividamento ocorreu de forma mais pronunciada a partir de 2018, refletindo uma estratégia de alavancagem financeira que levou o índice de dívida sobre patrimônio líquido a ultrapassar os valores de 1, indicando uma maior dependência de recursos de terceiros em relação ao patrimônio próprio.

O patrimônio líquido da companhia mostrou uma trajetória de variações consideráveis, iniciando em torno de US$ 4.089 milhões em março de 2017 e apresentando uma tendência de diminuição a partir de 2019, atingindo a mínima de aproximadamente US$ 1.607 milhões em março de 2021. Apesar de algum reaquecimento nas cifras subsequentes, o patrimônio líquido permaneceu em níveis inferiores ao observado no início do período, indicando uma redução na capitalização própria da empresa em face do aumento do endividamento.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido confirmou essa tendência de maior utilização de endividamento, crescendo de aproximadamente 0,78 em março de 2017 para um valor máximo de 5,28 em setembro de 2021. Apesar de oscilações, especialmente uma redução no final de 2020, o indicador permaneceu elevado, evidenciando uma estratégia de maior financiamento por meio de dívidas, o que aumenta a alavancagem financeira e potencialmente o risco financeiro da organização.

De modo geral, a análise evidencia uma ampliação do endividamento, acompanhado de uma redução relativa do patrimônio líquido, configurando um aumento no índice de endividamento sobre patrimônio. Essas mudanças sugerem uma fase de maior alavancagem financeira na companhia durante o período, o que pode refletir estratégias de expansão, aquisições ou necessidade de captação de recursos diante de desafios financeiros, com os riscos e benefícios associados a esse perfil de estrutura de capital.

Ao analisar as demonstrações financeiras trimestrais, observa-se uma tendência de aumento contínuo na dívida total ao longo do período analisado. Nos primeiros trimestres, a dívida variou entre aproximadamente US$ 3,2 bilhões e US$ 4,2 bilhões, com um patamar de cerca de US$ 4,2 bilhões no final de 2017. No entanto, a partir do quarto trimestre de 2018, houve um crescimento acelerado, atingindo mais de US$ 10 bilhões no primeiro trimestre de 2020, indicando uma estratégia de expansão ou financiamento mais agressiva durante esse período.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou uma tendência de declínio ao longo do período, reduzindo-se de aproximadamente US$ 4,1 bilhões em março de 2017 para cerca de US$ 2,1 bilhões em março de 2022. Essa diminuição sugere que o valor dos ativos líquidos da empresa foi afetado por perdas ou distribuição de lucros ao longo do tempo, além de possíveis ajustes patrimoniais.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida em relação ao patrimônio líquido começou em aproximadamente 0,78 em março de 2017 e apresentou uma tendência de aumento acentuado ao longo do período, atingindo picos acima de 5,5 no segundo semestre de 2021. Esse aumento indica que a empresa passou a financiar uma proporção muito maior de seus ativos por meio de endividamento, o que pode refletir uma maior alavancagem financeira ou dificuldades em gerar caixa suficiente por meios próprios para suportar suas operações.

Resumidamente, a análise demonstra uma elevação significativa na dívida total concomitante com uma redução do patrimônio líquido e um aumento expressivo na proporção de endividamento em relação ao patrimônio, especialmente após 2018. Esses padrões indicam um período de maior alavancagem financeira, o que pode implicar maior risco financeiro, mas também possíveis estratégias para sustentar rentabilidade ou crescimento em um cenário de dificuldades de geração de fluxo de caixa próprio.

Endividamento total

Observa-se uma tendência de aumento no endividamento total ao longo do período analisado. Desde aproximadamente 3.171 milhões de dólares em março de 2017, houve um crescimento consistente, atingindo um pico de aproximadamente 9.553 milhões de dólares em dezembro de 2019. Após esse ponto, ocorre uma leve redução, interrompida por pequenas oscilações, chegando a cerca de 7.719 milhões de dólares em março de 2022. Essa evolução indica uma ampliação do passivo ao longo do tempo, refletindo possivelmente estratégias de financiamento ou necessidades de liquidez da empresa.

Capital total

O capital total apresentou uma evolução semelhante ao endividamento, com aumento significativo de aproximadamente 7.260 milhões de dólares em março de 2017 até um pico de cerca de 12.309 milhões de dólares em dezembro de 2019. A partir desse período, há uma tendência de declínio, com o valor caindo para aproximadamente 9.797 milhões de dólares em março de 2022. Essa dinâmica sugere uma ampliação do patrimônio no início do período, seguida de uma redução potencialmente relacionada a recompra de ações, distribuição de lucros ou ajuste de valor do patrimônio líquido.

Rácio dívida/capital total

O rácio dívida/capital total mostra um aumento expressivo ao longo do período, saindo de 0,44 em março de 2017 para um pico de 0,84 em março de 2020. Essa elevação indica que a proporção de dívidas em relação ao capital total cresceu substancialmente, chegando a representar cerca de 84% do capital total em março de 2020. Após esse pico, o rácio apresenta uma redução e estabilização em torno de 0,79 a 0,80, indicando um leve ajuste na estrutura de capital ou na gestão do endividamento. Essa tendência sugere maior alavancagem financeira até início de 2020, seguida por uma possível tentativa de equilibrar a estrutura de capital.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência geral de aumento tanto na dívida total quanto no capital total, indicando uma ampliação do endividamento e do patrimônio da empresa ao longo do tempo.

Especificamente, a dívida total apresentou crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 3,17 bilhões em março de 2017 para cerca de US$ 8,07 bilhões em março de 2022, evidenciando um incremento considerável ao longo dos cinco anos. Este aumento reflete uma estratégia de expansão ou refinanciamento, possivelmente relacionada a aquisições ou investimentos de maior porte.

O capital total também aumentou de forma significativa, de aproximadamente US$ 7,26 bilhões em março de 2017 para aproximadamente US$ 10,15 bilhões em março de 2022, embora essa evolução seja relativamente mais suave comparada ao crescimento da dívida.

O rácio dívida/capital total revela uma tendência de aumento, passando de 0,44 em março de 2017 para cerca de 0,81 em março de 2022. Tal evolução indica que a proporção de financiamentos de terceiros em relação ao patrimônio da empresa cresceu ao longo do tempo, o que pode refletir uma maior alavancagem financeira.

Apesar do aumento na dívida, a relação de endividamento relativa permanece abaixo de 1, o que sugere uma estrutura de capital que ainda mantém um nível relativamente equilibrado, mas que demonstra uma intensificação do uso de dívida para sustentar o crescimento.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência geral de aumento no endividamento total ao longo do período avaliado. Nos primeiros trimestres de 2017, o endividamento estava próximo de 3,2 bilhões de dólares, com um leve aumento até o final de 2017. Durante 2018, houve uma estabilização relativa, mas a partir do final de 2018, especialmente no quarto trimestre, percebe-se um incremento significativo no endividamento, atingindo cerca de 9,55 bilhões de dólares no primeiro trimestre de 2020. Após esse pico, há uma ligeira redução, embora o endividamento permaneça elevado, acima de 7,7 bilhões de dólares na maioria dos trimestres de 2021, finalizando o período de análise em aproximadamente 7,7 bilhões de dólares.

Os ativos totais evidenciam uma trajetória de crescimento contínuo ao longo dos trimestres. Desde cerca de 17,7 bilhões de dólares em março de 2017, os ativos aumentam de forma consistente, atingindo aproximadamente 24,6 bilhões de dólares no último trimestre de 2022. Essa expansão demonstra uma estratégia de investimento ou aquisição de ativos ao longo do período, refletindo uma robustez no patrimônio da entidade.

Em relação à relação dívida/ativos, há uma tendência de aumento até o final de 2018, atingindo picos de 0,44 a 0,45, indicando uma maior proporção de endividamento em relação ao total de ativos. A partir de então, há uma redução gradual desse rácio, chegando a aproximadamente 0,31 no último trimestre de 2022. Essa diminuição sugere uma melhora na estrutura de capital ou uma redução relativa do endividamento, mesmo com o endividamento absoluto ainda elevado. Dessa forma, há uma tendência de descentralização do risco financeiro em relação ao tamanho global dos ativos ao longo do período analisado.

A análise dos dados financeiros trimestrais revela tendências distintas na dinâmica de endividamento, ativos e a sua relação ao longo do período considerado.

Dívida total

Houve uma tendência de aumento contínuo na dívida total ao longo do período, partindo de aproximadamente US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2017 até alcançar cerca de US$ 8,8 bilhões no último trimestre de 2022. Durante a maior parte do período, a dívida apresentou aumentos graduais, embora com algumas oscilações. Observa-se um crescimento mais acelerado a partir do segundo semestre de 2019, atingindo seu pico em torno de US$ 10,1 bilhões no fim de 2019, antes de experimentar uma redução parcial para cerca de US$ 8,8 bilhões no início de 2022.

Ativos totais

Os ativos totais demonstraram uma trajetória de crescimento geral ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 17,7 bilhões em março de 2017 para cerca de US$ 24,6 bilhões em março de 2022. Apesar de oscilações, a tendência de longo prazo é positiva, refletindo possivelmente expansão de ativos e potencial reforço do patrimônio da empresa ao longo dos anos.

Relação dívida/ativos

A relação entre dívida total e ativos totais mostra um aumento gradual, indicando que a proporção de dívida em relação ao total de ativos cresceu ao longo do tempo. Começando em torno de 0,18 em março de 2017, atingiu valores próximos de 0,46 em dezembro de 2019, antes de recuar para aproximadamente 0,33 em março de 2022. Essa variação sugere períodos de maior alavancagem financeira, seguidos de ajustes na estrutura de capital ou redução relativa do endividamento em relação aos ativos.

De modo geral, a análise demonstra um crescimento sustentado tanto dos ativos quanto da endividamento ao longo dos anos, com variações pontuais nas proporções relativas. A redução na relação dívida/ativos no último período indica uma possível tentativa de gerenciamento do endividamento ou fortalecimento da estrutura de capital, em linha com possíveis estratégias de ajuste financeiro.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período, observa-se um crescimento consistente nos ativos totais da empresa, passando de aproximadamente 17,7 bilhões de dólares no primeiro trimestre de 2017 para cerca de 24,6 bilhões no último trimestre de 2022. Essa tendência indica uma expansão significativa da base de ativos ao longo do tempo.

O patrimônio líquido demonstra uma evolução mais volátil, inicialmente apresentando aumento, chegando a valores acima de 4,6 bilhões de dólares em 2017. A partir de então, há uma tendência de diminuição do patrimônio líquido, chegando a aproximadamente 2 bilhões de dólares no primeiro trimestre de 2022, o que sugere possível desalinhamento ou impacto de perdas patrimoniais ao longo do período.

O índice de alavancagem financeira, que mede a proporção de dívidas em relação ao patrimônio, mostra um aumento substancial ao longo do período, especialmente a partir de 2019. No início, o índice se situa na faixa de cerca de 4 a 5, mas há uma expansão acentuada, atingindo picos superiores a 15 no primeiro trimestre de 2020 e mantendo níveis elevados até o último trimestre de 2022. Essa elevação sugere uma crescente dependência de endividamento por parte da empresa, o que pode estar associado a estratégias de expansão ou a ajustes financeiros para sustentar operações em face de variações de receita ou lucro.

De modo geral, enquanto a expansão dos ativos indica crescimento em escala, a redução do patrimônio líquido e o aumento na alavancagem financeira refletem uma possível maior exposição ao endividamento, o que requer atenção na análise de riscos financeiros futuros. A combinação desses fatores sugere uma fase de crescimento acelerado com eventual maior vulnerabilidade financeira.