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- Análise dos rácios de solvabilidade
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de margem de lucro operacional desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma trajetória de variações significativas nas margens e nos resultados ao longo do período avaliado.
De uma maneira geral, a margem bruta permanece em patamares elevados, variando entre aproximadamente 71% e 85% da receita, indicando uma forte capacidade de geração de lucro bruto antes das despesas operacionais. Houve um leve aumento nessa margem ao longo do tempo, especialmente no último período registrado, o que sugere melhora na eficiência da empresa na gestão dos custos relacionados à receita.
Contudo, os custos de venda e marketing tiveram uma participação expressiva e variável na receita, atingindo até cerca de 56%, com tendências de redução à medida que se aproxima do final do período. Essa redução potencialmente reflete esforços de otimização nas estratégias de aquisição de clientes ou redução de despesas comerciais.
Os gastos com tecnologia e conteúdo exibiram uma variável significativa, inicialmente apresentando percentuais baixos em relação à receita, com aumento expressivo em um período específico, atingindo aproximadamente 45%. Essa variação sugere investimentos pontuais ou mudanças na alocação de recursos na área tecnológica.
As despesas gerais e administrativas permanecem relativamente estáveis, embora apresentem algum aumento em certos períodos, refletindo possíveis custos adicionais ou ajustes em estruturas administrativas.
Outro aspecto relevante é a despesa com depreciação e amortização, que apresenta oscilações expressivas, especialmente em determinados períodos, como no início de 2020, onde registra uma intensificação significativa. Isso pode indicar maior investimento em ativos tangíveis ou intangíveis, além de possíveis reavaliações de ativos.
Na análise do resultado operacional, observa-se uma grande volatilidade, com períodos de lucro substancial, como no final de 2017, quando atingiu aproximadamente 17% da receita, e momentos de forte prejuízo, particularmente entre o final de 2019 e 2020, com prejuízos superiores a 50% e até 150% da receita, indicando desafios operacionais e possíveis impactos de reestruturações ou perdas relacionadas a ativos e ativos de longo prazo.
Relativamente aos resultados financeiros, os rendimentos de juros apresentaram crescimento moderado até um pico em certa época, seguido de uma redução, enquanto as despesas com juros também variaram, com picos mais intensos em alguns períodos. Destaca-se uma perda excessiva relacionada à extinção de dívida em um período específico, mostrando eventos extraordinários que impactaram significativamente os resultados.
O ganho na venda de negócios foi registrado em um período, sugerindo realização de ativos não operacionais com impacto positivo na receita.
Os resultados líquidos evidenciam uma crise de lucratividade, especialmente entre o final de 2019 e 2020, com prejuízos expressivos que chegam a cerca de 130% da receita em determinados períodos, associados a aumento de despesas, provisões e perdas não recorrentes. Desde então, há sinais de recuperação, com redução dos prejuízos e, inclusive, retorno à lucratividade em alguns momentos recentes.
Destaca-se a forte volatilidade nas receitas e lucros atribuíveis, que refletem a sensibilidade às condições de mercado, estratégias de investimento, reestruturações ou eventos extraordinários ocorridos ao longo do período. O impacto de eventos não recorrentes, como reestruturações, perdas com extinção de dívidas e vendas de ativos, contribuíram para esses resultados oscilantes.
Por fim, os dividendos e perdas com resgate de ações tiveram efeitos pontuais, especialmente em períodos de prejuízo líquido, enquanto as variações nos lucros e prejuízos atribuíveis aos acionistas deixam claro um cenário de recuperação incerta, influenciado por fatores internos e externos ao negócio.