YUM! Brands Inc. (NYSE:YUM)

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência geral de crescimento na receita total ao longo do período avaliado, embora com algumas oscilações pontuais. A receita incrementou-se de aproximadamente US$ 2.425 milhões no primeiro trimestre de 2011 para US$ 3.316 milhões no último trimestre de 2014, indicando uma expansão consistente na capacidade de geração de receita.

As despesas relacionadas a alimentos e papel apresentaram uma crescente em termos absolutos, refletindo possivelmente aumentos nos custos de ingrediências ou materiais de suporte à operação. Contudo, as despesas de restaurante também se mostraram elevadas, sugerindo aumento nos custos operacionais, talvez decorrentes de estratégias de expansão ou inflação de custos.

As despesas com folha de pagamento e benefícios demonstraram tendência de aumento, acompanhando o crescimento da receita, embora com algum grau de volatilidade. As despesas operacionais, que incluem ocupação e outras despesas, também aumentaram ao longo do tempo, contribuindo para um aumento no custo total de operação.

Notavelmente, as despesas gerais e administrativas apresentaram uma tendência de variação, com alguns meses registrando valores mais elevados, possivelmente devido a iniciativas de reestruturação ou investimentos administrativos.

As despesas de franquia e licença mantiveram-se relativamente estáveis na maioria do período, indicando estabilidade nas taxas de royalties ou licenças.

Coincidentemente, as despesas com encerramentos e imparidades tiveram uma significativa variabilidade, com picos pontuais, como no final de 2013 e início de 2014, o que pode estar relacionado a reestruturações ou ajustes específicos na carteira de ativos.

O ganho ou perda de franqueados (frachising) apresentou algumas oscilações, porém com tendência de valores positivos na maior parte do período, sugerindo uma contribuição líquida positiva dessa linha ao resultado operacional.

As outras receitas e despesas tiveram variações menores, impactando de forma residual o lucro líquido, que por sua vez apresentou comportamento de crescimento consistente, embora com variações nos trimestres, atingindo o pico de US$ 622 milhões no último trimestre de 2013.

O lucro operacional mostrou sinais de melhora ao longo do período, passando de cerca de US$ 401 milhões no primeiro trimestre de 2011 para valores superiores a US$ 600 milhões nos últimos trimestres de 2014. Entretanto, houve momentos de retração, como no primeiro trimestre de 2015, influenciados por aumentos de despesas operacionais.

As despesas com juros líquidas apresentaram aumento pontual em determinados períodos, aparente influência de endividamentos adicionais ou de custo financeiro elevado, impactando negativamente o rendimento antes do imposto de renda.

O benefício de imposto de renda variou bastante, com períodos de provisões elevadas e outros de resultados negativos, afetando o lucro líquido de forma significativa. Apesar de oscilações, o lucro líquido consolidado manteve uma tendência de crescimento, com forte pico no último trimestre de 2014 e resultados expressivos no final de 2015 e 2016.

Por fim, o lucro líquido da empresa apresentou incremento consistente ao longo do período, sendo ampliado de cerca de US$ 264 milhões no primeiro trimestre de 2011 para valores superiores a US$ 622 milhões ao final de 2014, indicando uma melhoria na rentabilidade operacional global, apesar das oscilações pontuais de curto prazo.