Balanço: ativo
Dados trimestrais
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-09-03), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-11), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-19), 10-K (Data do relatório: 2015-12-26), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-05), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-13), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-21), 10-K (Data do relatório: 2014-12-27), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-06), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-14), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-22), 10-K (Data do relatório: 2013-12-28), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-07), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-15), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-23), 10-K (Data do relatório: 2012-12-29), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-08), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-16), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-24), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-03), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-11), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-19).
Os dados trimestrais apresentados evidenciam várias tendências relevantes na estrutura financeira ao longo do período analisado.
A quantidade de caixa e equivalentes de caixa apresenta uma oscilação de alta significativa a partir do segundo trimestre de 2013, atingindo um pico no primeiro trimestre de 2014, seguido por uma redução nos trimestres subsequentes. Isso indica possível aumento de liquidez no período, possivelmente relacionado a estratégias de fortalecimento de caixa ou redução de investimentos de curto prazo.
As contas e notas a receber, líquidas, demonstram alta contínua ao longo do período, o que sugere crescimento na volume de créditos concedidos ou maior eficiência na recuperação de créditos, contribuindo positivamente para a liquidez da empresa.
Os inventários apresentam uma tendência de incremento até o segundo trimestre de 2012, atingindo um ponto de maior acúmulo, seguido de uma redução a partir do terceiro trimestre de 2012 e ao longo de 2013. A diminuição do estoque pode representar esforços para otimização de inventário ou ajustes na demanda.
Despesas pré-pagas e outros ativos circulantes detalham variações, com picos no terceiro trimestre de 2011 e no segundo trimestre de 2012, com posterior estabilização em níveis ligeiramente inferiores até 2014, indicando possíveis melhorias na gestão de despesas e ativos circulantes.
Os investimentos de curto prazo mostram ausência de dados até o segundo trimestre de 2012, após o qual há uma elevação expressiva observada nos últimos trimestres de 2014, indicando uma estratégia de aplicação de recursos em investimentos de curto prazo.
Os impostos de renda diferidos exibem aumento no início de 2012, estabilizando em torno de patamares elevados posteriormente, refletindo alterações na carga tributária futura ou estratégias de planejamento tributário.
Os ativos cooperativos de publicidade restritos variaram ao longo do período, sem uma tendência definida de crescimento ou redução, sugerindo estabilidade relativa na alocação de recursos nesse item.
O ativo circulante sofre oscilações, com uma tendência geral de aumento no último trimestre de 2014 e início de 2015, seguido de uma estabilização até o último trimestre analisado. Essa variação pode estar relacionada às estratégias de gestão de liquidez e financiamento de operações.
O imobilizado líquido mantém-se relativamente estável ao longo do período, com ligeiras flutuações, indicando uma manutenção sustentada do ativo de longo prazo, sem aumentos ou reduções significativas.
A boa vontade e ativos incorpóreos líquidos apresentam oscilações, ficando mais elevados ao longo do período, o que reflete ajustes na avaliação de ativos intangíveis e potencialmente a incorporação de valores relacionados a aquisições ou reavaliações.
Investimentos em coligadas não consolidadas mostram um crescimento modesto, sobretudo nos últimos trimestres, sinalizando uma estratégia de participação em entidades associadas.
Os ativos não circulantes e ativos totais exibem crescimento ao longo do período, com destaque para o final de 2014 e início de 2015, indicando reforço na estrutura de ativos de longo prazo.
Verifica-se aumento na soma dos ativos totais ao longo do período, especialmente no primeiro trimestre de 2014, refletindo crescimento patrimonial ou expansão de operações.
De modo geral, os padrões indicam uma gestão focada na manutenção e aumento de ativos, com contínuos esforços para aprimorar liquidez e otimizar recursos, além de estratégias de investimento em ativos intangíveis e participações em coligadas, buscando sustentar o crescimento ao longo do período analisado.