Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de diminuição na proporção de caixa e equivalentes de caixa em relação ao total do ativo ao longo do período, passando de aproximadamente 13,68% no primeiro trimestre de 2018 para valores inferiores a 10% em períodos posteriores. Essa redução sugere uma possível aplicação de recursos em outros ativos ou uma diminuição na liquidez imediata da empresa ao longo do tempo.
Os contas a receber, menos provisões, apresentam variações moderadas ao longo dos períodos, com uma tendência geral de redução em sua participação no total do ativo, especialmente entre 2019 e 2020, passando de cerca de 15,62% em 2018 para aproximadamente 8,36% em 2023. Essa diminuição pode indicar melhorias na gestão de recebíveis ou uma redução nas vendas a prazo.
Já os recebíveis de partes relacionadas permanecem em uma baixa participação relativa, com valores que oscillam entre 0,48% e 2,25% ao longo do período, sem apresentar variações expressivas, o que indica uma participação constante dessas transações no ativo total.
Os inventários demonstram uma redução significativa na sua proporção do ativo total até o início de 2021, passando de 18,19% em 2018 para cerca de 11,63% em 2021, voltando a um patamar de aproximadamente 12,51% em 2023. Essa tendência pode refletir uma melhora na eficiência de gerenciamento de estoques ou uma redução na produção/manutenção de inventários excessivos.
Os ativos mantidos para venda estavam ausentes até 2020, ponto em que representam aproximadamente 0,96% do ativo total, indicando uma área relativamente pequena e possivelmente estabilizada ao longo do tempo.
Os demais ativos circulantes, incluindo outros ativos circulantes, mostram oscilações, mas uma tendência de estabilização na porcentagem total ao redor de 1,7% a 2%, após um aumento em determinados períodos, refletindo a manutenção de uma parcela relativamente constante de ativos líquidos ou de curto prazo.
O ativo circulante, por sua vez, apresenta uma redução ao longo do tempo, saindo de aproximadamente 48,17% em 2018 para cerca de 38,58% em 2023, indicando uma possível estratégia de alongar prazos ou realocar recursos em ativos não circulantes.
No que se refere aos ativos não circulantes, destaca-se a forte participação do imobilizado, que mantém uma proporção elevada, variando entre aproximadamente 99,91% e 152,58% ao longo do período, com valores atrelados à depreciação acumulada e outros ativos de longo prazo. Notam-se oscilações nesta proporção, refletindo ajustamentos, aquisições ou desinvestimentos nessas áreas.
Os investimentos e contas a receber de longo prazo, menos provisões, mostram pouca variação percentual, ficando em torno de 4% a 5%, sugerindo uma baixa alteração na composição de longo prazo ou estratégia de investimento.
Os intangíveis líquidos mantém uma participação estável, ao redor de 1,5% a 2,5%, indicando uma manutenção constante de ativos intangíveis, com leves oscilações ao longo do período.
Benefícios de imposto de renda diferido apresentam uma redução significativa na sua proporção do ativo total, especialmente após 2018, onde os valores tendem a diminuir para próximos de zero ou níveis mínimos, o que pode indicar a realização de benefícios acumulados ou mudanças na estratégia fiscal da empresa.
Geralmente, observa-se uma redução na composição de ativos circulantes e uma relativa estabilização ou leve aumento na fatia de ativos não circulantes, refletindo uma possível mudança na estratégia de gestão de ativos, com maior foco em ativos de longo prazo.