United States Steel Corp. (NYSE:X)

Resumo analítico sobre a trajetória de resultados e de capital ao longo do período, apresentando padrões de lucratividade, evolução do patrimônio líquido e desempenho de retorno sobre o patrimônio de forma objetiva.

Lucro líquido atribuível ao período (2005-2022)

Observa-se elevada volatilidade na lucratividade ao longo dos anos. Os primeiros anos exibem uma trajetória de lucro positivo crescente de 910 (2005) para 1.112 (2008). A partir de 2009 ocorre uma sequência de resultados negativos acentuados, com quedas expressivas em 2009 (-1.401), 2013 (-1.672) e 2015 (-1.642), além de outros períodos de perda moderada/nula entre 2010 e 2012 e 2016. Em 2014 há retorno modesto ao positivo (+102). A recuperação de 2017 (+387) e 2018 (+1.115) sugere uma melhoria da operação, porém novamente em 2019 (-0,630) e 2020 (-1.165) aparecem novos períodos de baixa. O ponto mais destacado ocorre em 2021, com lucro líquido de 4.174 (última linha apresentada), seguido por 2.524 em 2022, ainda positivo, mas com menor intensidade relativa em relação a 2021. Em síntese, o período é marcado por ciclos de forte volatilidade, com eventos de alta substancial em 2008 e 2021, e diversos anos de perda em intervalos distintos até a recuperação final.

Patrimônio líquido (2005-2022)

O fluxo de capital próprio apresenta começo em patamar relativamente baixo, seguido de crescimento até 2007, atingindo 5.531. Em 2008 a linha fica em 4.895 e continua declinando até 2016, quando registra 2.274. A partir de 2017 há retomada expressiva, com 3.320 em 2017, 4.202 em 2018 e 4.092 em 2019, chegando a 3.786 em 2020. Um salto significativo ocorre em 2021, com 9.010, mantido em 2022 em 10.218. Em síntese, houve um período de deskapitalização entre 2007 e 2016, seguido por uma recuperação substancial a partir de 2017, culminando em níveis de patrimônio líquido significativamente mais altos a partir de 2021.

ROE (Return on Equity) (%)

A série de ROE revela alta volatilidade ao longo do tempo. Os anos iniciais apresentam ROE elevado (2005: 27,38%; 2006: 31,48%; 2008: 43,15%), indicando rentabilidade relativamente eficiente sobre o capital próprio. A partir de 2009, há queda acentuada, com valores negativos em 2009 (-29,96%), 2010 (-12,52%), 2011 (-1,51%), 2012 (-3,57%) e um pico negativo ainda mais profundo em 2013 (-49,94%), seguido por 2014 (2,68%) e uma posição muito negativa em 2015 (-67,41%). Em 2016 continua negativo (-19,35%). A partir de 2017 retorna a terreno positivo (11,66%), com melhoria adicional em 2018 (26,53%). Em 2019 volta a ficar negativo (-15,4%) e 2020 também negativo (-30,77%). O ano de 2021 registra a maior recuperação do período (46,33%), seguido por 2022 com 24,70%. Em termos, o ROE acompanha as oscilações da lucratividade e da base de patrimônio, apresentando períodos de forte desapontamento quando o lucro é negativo e ciclos de recuperação quando a lucratividade se reverte para o positivo, com a recuperação do patrimônio líquido contribuindo para manter o ROE positivo mesmo em 2022.