United States Steel Corp. (NYSE:X)

Resumo analítico em termos de tendência e padrões observáveis nos dados, descrevendo os padrões de preço, valor contábil por ação e o rácio preço/valor contábil ao longo do período, sem menção à entidade analisada.

Preço das ações

As séries exibem alta volatilidade ao longo do período. Em 2006-2008 ocorre uma tendência de alta acentuada, com pico próximo de 112,21, sugerindo valorização sustentada antes da crise financeira. Em 2009 ocorre queda abrupta para 22,15, marcando o início de um ciclo de recuperação que se estende até 2011, quando o nível retorna a patamares acima de 50. A partir de 2012, a trajetória se encontra com repetidas oscilações de baixa e recuperação: quedas para a faixa de 23-27 entre 2012-2015, seguido de novo recuo para 9,12 em 2016. Em 2017-2018 há recuperação expressiva para 38,72 e 42,86, porém o ano seguinte recua para 22,92 (2019) e volta a atingir níveis muito baixos em 2020 (8,79). A partir de 2021 observa-se recuperação gradual para 16,50, com avanços adicionais em 2022 (23,68) e 2023 (30,05). Em resumo, a série alterna entre períodos de fortes quedas associadas a choques macroeconômicos e fases de recuperação que não necessariamente compensam as perdas anteriores, apresentando volatilidade significativa e ciclos de recuperação parciais.

Valor contábil por ação (BVPS)

A série de BVPS mostra aumento até 2008, em que atinge 46,95, seguido por uma queda gradual até meados da década, chegando a 16,65 em 2016. Entre 2017-2020 ocorre uma recuperação moderada, com BVPS variando entre 13,05 e 24,06, atingindo 24,06 em 2020, e subsequentemente mostrando uma recuperação mais expressiva entre 2022-2023, alcançando 34,53 e 45,09, respectivamente. Em síntese, há um estrangulamento do valor contábil durante a crise e uma recuperação constante a partir de 2017, com destaque para o fechamento do gap com o nível pré-crise até 2023, quando o BVPS excede os valores observados no início da série.

P/BV

O rácio P/BV apresenta patamares elevados em 2007-2008 (2,35 a 2,39), sinalizando avaliação superior ao valor contábil durante aquele período. Em 2009 ocorre queda abrupta para 0,53, indicando desvalorização relativa. Entre 2010 e 2011 retorna a níveis entre 1,6 e 2,15, com recuos subsequentes para 1,2 (2012) e 0,96 (2013-2015), seguido por uma nova queda para 0,55 em 2016. Em 2017 ocorre um pico significativo de 2,97, refletindo forte valorização do preço relativo ao BVPS, com 2018 em 2,27 e 2019 em 0,94. Em 2020 o rácio atinge o mínimo de 0,37, sinalizando boa aproximação entre preço e valor contábil ou queda do preço, dependendo da leitura. A partir de 2021 observa-se recuperação até 1,14, mas em 2022 e 2023 o rácio se mantém mais próximo de valores de 0,69 e 0,67, respectivamente. Em suma, o P/BV exibe ciclos de valorização acentuada em determinados anos (especialmente 2007-2008 e 2017), seguidos por períodos de desvalorização relativa (2009, 2016-2020), com uma tendência recente de estabilização em torno de níveis abaixo de 1, sugerindo que o preço atual tende a acompanhar ou ficar próximo do valor contábil.