Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Time Warner Inc. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Demonstração de resultados
- Demonstração dos fluxos de caixa
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Relação entre o valor da empresa e EBITDA (EV/EBITDA)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Valor presente do fluxo de caixa livre para o patrimônio líquido (FCFE)
- Dados financeiros selecionados desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31).
Ao analisar a trajetória financeira ao longo dos trimestres, observa-se uma relativa estabilidade na proporção das receitas relacionada ao lucro bruto, variando entre aproximadamente 38,52% e 49,2%, com picos mais elevados em determinados períodos de 2013 e 2015, e uma tendência de recuperação nos últimos trimestres de 2017. Essa variação sugere oscilações na eficiência da geração de lucro bruto, possivelmente relacionadas à gestão de custos de produção e operações.
Os custos das receitas, expressos como porcentagem da receita, apresentaram maior volatilidade, variando de -50,8% a -61,48%. Os picos negativos ocorreram em períodos de 2013 e 2015, indicando aumento relativo nos custos. Em contrapartida, houve uma redução significativa na segunda metade de 2016, posicionando-se próximo de 51% da receita, o que indica melhora na eficiência operacional nessa fase.
O lucro bruto como porcentagem das receitas mostrou padrão de recuperação na fase final do período, atingindo até aproximadamente 48,28% de receita em um trimestre de 2017, antes de uma redução marginal em 2018. Tal tendência sugere uma melhora na margem bruta após períodos de pressão de custos.
No que diz respeito às despesas de vendas, gerais e administrativas, essa margem variou entre aproximadamente -15,77% e -19,47%. Houve uma leve diminuição em blocos de períodos, sendo que os percentuais permaneceram relativamente constantes, indicando controle razoável sobre esses custos, embora ainda representando uma fatia significativa da receita.
Os custos de reestruturação e indenizações apresentaram variações pontuais, incluindo picos relevantes, como um aumento para cerca de -4,85% em determinado trimestre de 2014. Esses movimentos podem indicar períodos de ajuste e reestruturação da operação, impactando temporariamente a margem operacional.
As imparidades de ativos evidenciaram oscilações pontuais, sendo que alguns períodos apresentaram valores negativos significativos, chegando a aproximadamente -1,23%, o que sugere ajustes de valor relacionados a ativos específicos. Essa volatilidade pode refletir eventos não recorrentes ou ajustes de avaliação de ativos.
O ganho ou perda líquida proveniente de ativos operacionais mostrou picos de alta, destacando-se um valor de 6,67% em determinado trimestre de 2014 e picos de até aproximadamente 1,65% em alguns períodos mais estáveis, indicando momentos de reconhecimento de ganhos por venda ou reavaliação de ativos. Em geral, tais movimentos contribuem para variações no resultado operacional.
O resultado operacional apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período, com máximos próximos a 29,56% de receita em determinado trimestre de 2017, refletindo maior eficiência na geração de resultado antes de despesas financeiras, impostos e outros itens não operacionais. Entretanto, também houve períodos de retração, especialmente em finais de 2014 e início de 2015.
As despesas líquidas com juros tiveram comportamento relativamente constante, situando-se entre -2,59% e -4,92%, demonstrando controle nos custos financeiros ao longo do tempo. As outras receitas e prejuízos líquidos apresentaram variável pattern, com períodos de déficit acentuado, como um pico de -12,58% em um trimestre de 2017, indicando eventos extraordinários ou ajustes contábeis específicos.
O resultado de operações continuadas mostrou uma melhora progressiva, atingindo valores acima de 20% da receita em alguns períodos de 2017, embora com flutuações relevantes, incluindo uma redução expressiva em determinados trimestres. Os efeitos do benefício de imposto de renda refletiram entradas positivas em alguns períodos, contribuindo para um aumento no lucro líquido, especialmente em 2018, quando o percentual de lucro líquido atingiu aproximadamente 20,54%, o ponto mais elevado do período analisado.
Por fim, o lucro líquido atribuível aos acionistas apresentou uma melhora sustentada após períodos de baixa, atingindo máximas próximas a 20,55% de receita em 2018. Nesse cenário, conclui-se que, apesar das oscilações ocasionais causadas por fatores não recorrentes e ajustes de ativos, há uma tendência de recuperação e aumento na rentabilidade líquida ao longo do período analisado, influenciando positivamente a saúde financeira global da operação.