Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31).
Ao analisar a composição do passivo e patrimônio líquido ao longo dos anos, observa-se um aumento relevante na parcela de passivos circulantes, que passa de aproximadamente 12,33% em 2013 para cerca de 20,34% em 2017, indicando uma maior proporção de obrigações de curto prazo em relação ao total. Essa tendência sugere uma possível intensificação das obrigações de pagamento imediato ou de curto prazo.
Por outro lado, a dívida de longo prazo, excluindo vencimentos dentro de um ano, apresenta uma redução relativa de cerca de 29,56% em 2013 para aproximadamente 26,43% em 2017, indicando uma diminuição na dependência de financiamento de longo prazo ou uma reorganização da estrutura de endividamento para maior curto prazo.
O componente de dívidas vencidas no prazo de um ano mostra um aumento expressivo, de 0,1% em 2013 para 7,87% em 2017, refletindo uma maior concentração de obrigações que precisam ser liquidadas no curto prazo, o que pode impactar na liquidez da entidade.
O patrimônio líquido, por sua vez, revela uma queda na sua participação em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, saindo de aproximadamente 43,98% em 2013 para um mínimo de 36,89% em 2016, e retornando a cerca de 41% em 2017. Essa redução indica um aumento da proporção de passivos em relação ao patrimônio, sugerindo uma maior alavancagem financeira ao longo do período.
O capital adicional realizado mantém-se relativamente estável, porém em valores absolutos decrescentes, o que pode indicar menor captação de recursos de acionistas ou investidores ao longo dos anos. As ações em tesouraria, descontadas de forma significativa do patrimônio líquido, apresentam uma tendência de intensificação em seu valor negativo, sinalizando recompras ou hold em ações próprias, o que impacta negativamente o patrimônio líquido total.
Os indicadores referentes às contas a pagar, participações a pagar, custos de programação a pagar e outros passivos relacionados às operações mostram uma estabilidade relativa em suas participações percentuais, com pequenas variações ao longo do tempo. Contudo, o aumento na participação de passivos de curto prazo parece estar associado ao incremento dos passivos circulantes.
O saldo de perdas abrangentes acumuladas e o déficit acumulado demonstram uma piora até 2014, seguida de uma recuperação parcial, refletindo uma melhora na carteira de resultados acumulados ao longo do período, embora o déficit continue expressivo em valores relativos.
Por fim, a proporção do patrimônio líquido total apresenta uma leve recuperação em 2017, sugerindo uma tentativa de estabilização da estrutura patrimonial após momentos de maior vulnerabilidade financeira nas fases anteriores.