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Aceitamos:
National Oilwell Varco Inc., estrutura da demonstração de resultados consolidada (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de deterioração na margem de lucro bruto ao longo do período, passando de aproximadamente 30,99% no primeiro trimestre de 2011 para níveis inferiores a 15% no último trimestre de 2016. Essa redução acentuada indica aumento relativo dos custos de produção ou margens de contribuição mais estreitas, refletindo possíveis pressões de mercado ou eficiência operacional decrescente.
Os custos da receita mantiveram-se aproximadamente em torno de 69% a 78%, com uma elevação significativa no último período, atingindo quase 98%. Essa escalada dos custos impactou negativamente a rentabilidade operacional, que apresentou uma diminuição contínua do lucro operacional como percentual da receita, com valores que caíram de aproximadamente 19,36% em março de 2011 para resultados negativos nos últimos períodos, incluindo uma expressiva perda de quase 60% no segundo trimestre de 2016.
As despesas com vendas, gerais e administrativas apresentaram uma tendência de aumento percentual da receita, saindo de aproximadamente 11,63% em março de 2011 para valores superiores a 17% a partir de setembro de 2014, indicando possível incremento de despesas administrativas ou de vendas relativas ao crescimento operacional. Essa elevação contribuiu para a redução do lucro operacional ao longo do tempo.
O item goodwill e impairment de ativos intangíveis apresentou valores negativos e pontos de maior impacto, especialmente no segundo semestre de 2014, indicando realizações de impairment que afetaram significativamente a composição do resultado operacional nesse período.
O resultado financeiro, representado por juros e custos financeiros, aumentou como percentual da receita, passando de aproximadamente 0,45% em março de 2011 para cerca de 1,74% em junho de 2016, refletindo aumento na carga de juros ou endividamento mais oneroso. Os rendimentos de juros também apresentaram variações, geralmente em patamares inferiores a 0,2% na maior parte do período, com picos pontuais no final de 2015 e início de 2016, contribuindo marginalmente para o resultado global.
O resultado patrimonial em coligadas não consolidadas permaneceu relativamente estável até o primeiro semestre de 2014, após o qual apresentou queda acentuada, chegando a valores negativos no último trimestre de 2016, refletindo deterioração na contribuição de ações coligadas ou investimentos em coligadas não consolidadas.
As demais receitas e despesas líquidas apresentaram alta volatilidade, incluindo períodos de perdas significativas, indicando instabilidade em receitas não operacionais ou despesas variadas, especialmente a partir de 2014, com aumentos negativos expressivos que afetaram o resultado final.
O resultado de operações continuadas antes do imposto de renda seguiu uma trajetória de declínio, passando de aproximadamente 18,85% do faturamento em março de 2011 para valores negativos de até -61,5% em março de 2016. Tal retração evidencia dificuldades na manutenção da rentabilidade operacional de forma consistente ao longo do período.
Provisões para imposto de renda apresentaram uma redução na sua incidência como percentual da receita, chegando a valores positivos no último trimestre de 2015, o que pode indicar aumento na carga tributária ou reconhecimento de impostos diferidos. Por outro lado, o resultado líquido consolidado foi marcadamente negativo nos últimos períodos, atingindo -55,91% do faturamento em março de 2016, refletindo perdas operacionais e impacto de itens não recorrentes.
Em síntese, o período analisado revela uma deterioração contínua na rentabilidade operacional, impulsionada por aumento nos custos, redução na margem bruta, aumento das despesas administrativas e maior impacto das perdas relacionadas a ativos intangíveis e posições em coligadas, culminando em resultados líquidos negativos expressivos na segunda metade do período avaliado.