National Oilwell Varco Inc. (NYSE:NOV)

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Observa-se uma elevação gradual deste índice ao longo do período, indicando um aumento na proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido. Em 2011, o valor era bastante baixo, sugerindo baixa alavancagem, mas houve um aumento consistente até 2015, quando atingiu 0,24, indicando maior endividamento relativo ao patrimônio.

Rácio dívida/capital total

Este rácio também apresentou crescimento, refletindo uma maior dependência de dívida em relação ao capital total da empresa. Inicialmente em 0,03, cresceu para 0,19 em 2015. Apesar de ainda ser relativamente baixo, essa tendência sugere uma mudança na estrutura de financiamento, com maior uso de endividamento.

Relação dívida/ativos

Mostrou aumento ao longo do período, passando de 0,02 em 2011 para 0,15 em 2015. Este crescimento indica que uma parcela maior dos ativos da empresa passou a ser financiada através de dívida, reforçando a tendência de maior alavancagem financeira.

Índice de alavancagem financeira

Este índice apresentou uma leve elevação de 1,45 em 2011 para 1,63 em 2015, indicando uma maior utilização de dívida em relação ao patrimônio líquido. A tendência sugere uma estratégia de financiamento com maior dependência de recursos de terceiros, embora os níveis permaneçam moderados.

Índice de cobertura de juros

O índice foi bastante alto em 2011 e 2012, com valores acima de 70, indicando uma forte capacidade de pagamento de juros. No entanto, houve uma significativa redução em 2013, para 31,14, o que pode refletir aumento nos encargos de juros ou redução na lucratividade operacional. Em 2014, o índice permaneceu relativamente estável, mas em 2015 apresentou uma performance negativa de -4,72, sinalizando que a geração de recursos para cobrir juros foi insuficiente ou que houve aumento expressivo nas despesas de juros, o que preocupante do ponto de vista de solvência a curto prazo.

O padrão de endividamento total indica uma tendência de aumento ao longo do período analisado, passando de 510 milhões de dólares em 2011 para 3.930 milhões em 2015. Este crescimento sugere uma ampliação na alavancagem financeira da empresa ao longo dos anos.

No que diz respeito ao patrimônio líquido, observa-se uma trajetória de crescimento até 2013, com valores de 17.619 milhões de dólares em 2011 aumentando para 22.230 milhões. Contudo, a partir de 2013, há uma redução de 20.692 milhões em 2014 para 16.383 milhões em 2015, refletindo uma possível diminuição de valor ou reavaliações patrimoniais nesta última fase.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresenta uma escalada importante, especialmente em 2015, atingindo 0,24, contra 0,03 em 2011. Este aumento acentuado revela uma maior dependência de endividamento em relação ao patrimônio, principalmente nos anos mais recentes, indicando que a empresa fortaleceu sua utilização de dívidas em relação ao seu patrimônio líquido ao longo do período.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2011 a 2015, observa-se um aumento expressivo no endividamento total da empresa, que passa de 510 milhões de dólares em 2011 para 3.930 milhões de dólares em 2015. Esse crescimento reflete uma maior alavancagem financeira, especialmente a partir de 2012, onde o endividamento aumenta de maneira acentuada.

O capital total da empresa também demonstra crescimento ao longo do período, embora com algumas oscilações. Após um incremento de aproximadamente 5.259 milhões de dólares de 2011 para 2012, o capital atinge um pico de cerca de 25.380 milhões de dólares em 2013. Posteriormente, há uma redução até 2015, quando o capital total cai para aproximadamente 20.313 milhões de dólares, indicando possivelmente reestruturações ou distribuições de lucros que impactaram seu patrimônio líquido.

O rácio dívida/capital total evidencia uma tendência de aumento, começando em 0,03 em 2011 e atingindo 0,19 em 2015. Essa evolução aponta para uma crescente dependência de financiamento externo em relação ao patrimônio da empresa, o que pode indicar uma estratégia de endividamento mais agressiva ao longo do tempo. Apesar do aumento, o rácio ainda permanece relativamente moderado, sugerindo que o nível de endividamento não se tornou excessivamente elevado em relação ao capital total.

Endividamento total

Observa-se um aumento significativo no endividamento total ao longo do período analisado. Em 2011, o valor era de aproximadamente US$ 510 milhões, evoluindo para cerca de US$ 3.149 milhões em 2012, e mantendo-se em torno de US$ 3.150 milhões em 2013 e 2014. Em 2015, houve um crescimento para aproximadamente US$ 3.930 milhões. Essa tendência indica uma expansão do endividamento ao longo dos anos, especialmente a partir de 2011 para 2012, sugerindo possíveis investimentos ou financiamento de operações de maior escala.

Ativos totais

Os ativos totais também apresentaram crescimento até 2014, atingindo um pico de aproximadamente US$ 34.812 milhões em 2013 e 2014. Após esse ponto, houve uma redução em 2015, para cerca de US$ 26.725 milhões. Essa variação sugere uma fase de crescimento patrimonial seguida por uma diminuição, possivelmente devido à venda de ativos, depreciações ou reestruturações de balanço.

Relação dívida/ativos

Essa relação iniciou em um nível extremamente baixo de 0,02 em 2011, indicando uma baixa proporção de endividamento em relação aos ativos totais. Em 2012, houve um aumento expressivo para 0,1, permanecendo relativamente estável em 0,09 durante 2013 e 2014. Em 2015, a proporção subiu para 0,15, refletindo uma maior alavancagem financeira. Essa evolução evidencia uma tendência de aumento na utilização de dívida em relação ao total de ativos, embora ainda em níveis moderados, o que pode sinalizar uma maior dependência de financiamento externo ao longo do período.

Ao analisar os ativos totais ao longo do período observado, verifica-se um aumento até o final de 2013, atingindo um pico de US$ 34.812 milhões, seguido por uma redução significativa até o final de 2015, com ativos totais em US$ 26.725 milhões. Essa movimentação sugere uma fase de crescimento até 2013, possivelmente associada a investimentos ou aquisições, seguida por um período de retração ou ajuste.

O patrimônio líquido da empresa apresentou crescimento constante de 2011 até 2013, atingindo US$ 22.230 milhões, antes de experimentar uma leve redução de 2014 para 2015, finalizando o período em US$ 16.383 milhões. Essa tendência indica uma evolução positiva dos recursos próprios, porém também aponta para uma posterior diminuição, o que pode estar relacionado a perdas, distribuições de lucros ou reavaliações de ativos.

O índice de alavancagem financeira mostra uma trajetória de aumento contínuo, passando de 1,45 em 2011 para 1,63 em 2015. Esse incremento revela uma maior dependência de recursos de terceiros em relação ao patrimônio líquido, o que pode indicar uma estratégia de financiamento mais agressiva ou uma necessidade de capital para sustentar operações, investimentos ou reestruturações financeiras.

Ao analisar as séries temporais dos resultados financeiros, observa-se uma tendência de crescimento no EBIT até 2014, com valores aumentando de aproximadamente US$ 2.962 milhões em 2011 para US$ 3.599 milhões em 2014. Contudo, em 2015, há uma queda significativa do EBIT para um valor negativo de -US$ 486 milhões, indicando prejuízo operacional nesse período.

Os juros e custos financeiros apresentaram uma evolução relativamente estável ao longo dos anos, com valores variando de US$ 40 milhões em 2011 a US$ 105 milhões em 2014, finalizando em US$ 103 milhões em 2015. Esses custos financeiros cresceram ao longo do período, embora de forma moderada, refletindo possíveis aumentos na dívida ou custos de financiamento.

O índice de cobertura de juros, que mede a capacidade de geração de resultados para cobrir os custos de juros, apresentou uma forte redução entre 2011 e 2013, caindo de 74,05 para 31,14. Essa diminuição indica uma deterioração na capacidade de pagamento dos encargos financeiros com os resultados operacionais. Em 2014, o índice aumentou marginalmente para 34,28, sugerindo uma melhora temporária, mas em 2015 o indicador caiu para -4,72, indicando uma incapacidade de gerar resultados suficientes para cobrir os juros, além de apresentar prejuízo operacional, o que agravou a situação de sustentabilidade financeira.

De modo geral, o período reflete uma deterioração na rentabilidade operacional e na cobertura de juros, culminando em prejuízo operacional em 2015 e uma redução significativa na capacidade de pagar os encargos financeiros, evidenciando possíveis desafios financeiros e operacionais enfrentados pela empresa nesse intervalo.