LyondellBasell Industries N.V. (NYSE:LYB)

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Observa-se um aumento de 2014 para 2016, atingindo um pico de 1,48, indicando uma maior alavancagem financeira nesse período. Posteriormente, há uma redução em 2017 e 2018, retornando a níveis inferiores a 1, para os anos de 2018 (0,92). Essa tendência sugere uma tentativa de diminuir a dependência de capital de terceiros após o período de maior endividamento.

Rácio dívida/capital total

O indicador apresenta crescimento de 2014 a 2016, passando de 0,46 para 0,60, mostrando um aumento na proporção de dívida em relação ao capital total. Depois disso, há uma ligeira redução em 2017 e 2018, ficando próximo a 0,48, o que indica uma ligeira tendência de redução do endividamento em relação ao capital total ao longo dos últimos anos analisados.

Relação dívida/ativos

Este rácio acompanha a tendência dos demais indicadores de dívida, crescendo de 0,29 em 2014 para 0,38 em 2016, o que sinaliza uma expansão do endividamento em relação aos ativos totais. A estabilidade observada em 2017 e 2018, em torno de 0,33, sugere uma consolidação desse nível de endividamento, sem novas ampliações significativas.

Índice de alavancagem financeira

O índice observa um aumento até 2016, atingindo 3,88, refletindo uma maior utilização de passivos para financiar ativos operacionais. Nos anos seguintes, há uma redução para 2,93 em 2017 e 2,76 em 2018, indicando uma tentativa de diminuir o grau de alavancagem financeira, possivelmente em resposta a condições de mercado ou estratégias de gestão de riscos.

Índice de cobertura de juros

Este indicador demonstra alguma volatilidade, com um pico de 21,03 em 2015, seguido de uma queda de 17,25 em 2016, uma redução significativa para 12,19 em 2017 e posterior recuperação para 15,75 em 2018. Essa oscilação sugere variações na capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de juros ao longo dos anos.

Índice de cobertura de encargos fixos

Similar ao índice de cobertura de juros, houve estabilidade em torno de 8 a 9, de 2014 a 2015, uma redução para 8 em 2016, seguida de uma queda mais acentuada para 6,9 em 2017. Em 2018, há uma leve recuperação para 7,2, indicando dificuldades momentâneas na cobertura de encargos fixos, embora com tendência de melhora na recuperação de 2017 para 2018.

A análise dos dados financeiros ao longo do período de cinco anos revela diversas tendências relevantes. Em relação ao endividamento total, percebe-se um aumento progressivo, passando de US$ 7.107 milhões em 2014 para US$ 9.387 milhões em 2018. Esse incremento sugere uma ampliação da capacidade de alavancagem financeira da empresa ao longo do tempo.

A participação total da companhia no patrimônio líquido apresentou variação significativa, inicialmente reduzindo de US$ 8.314 milhões em 2014 para US$ 6.048 milhões em 2016, indicando uma diminuição na contribuição da companhia sobre seu patrimônio líquido. No entanto, a partir de 2016, há uma recuperação expressiva, culminando em US$ 10.257 milhões em 2018, superando os valores iniciais do período e sugerindo uma possível estratégia de fortalecimento do patrimônio ou aumento de lucros retidos.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido demonstrou uma tendência de aumento até 2016, atingindo 1,48, o que reflete um nível elevado de endividamento em relação ao patrimônio. Contudo, a partir de 2017, houve uma redução desse índice, para 0,96, seguido por uma estabilização em 0,92 em 2018. Essa mudança pode indicar uma estabilização na estrutura de capital, com uma redução na alavancagem financeira, possivelmente por esforços de gestão para equilibrar o nível de endividamento em relação ao patrimônio.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos de 2014 a 2018, observa-se que o endividamento total da empresa apresentou um crescimento consistente, partindo de US$ 7.107 milhões em 2014 para atingir US$ 9.387 milhões em 2018. Este aumento indica uma tendência de expansão do nível de dívidas ao longo do período considerado.

O capital total também mostrou uma trajetória de crescimento, passando de US$ 15.421 milhões em 2014 para US$ 19.644 milhões em 2018. Este crescimento refletiu uma ampliação do patrimônio da empresa, sugerindo que a mesma possibly aumentou seus recursos próprios ao longo do período.

O rácio dívida/capital total apresentou variações ao longo dos anos, começando em 0,46 em 2014, atingindo um pico em 2016 com 0,60, e depois reduzindo para cerca de 0,48 em 2018. Este padrão indica que, embora a proporção de endividamento em relação ao capital total tenha aumentado até 2016, ela diminuiu nos anos seguintes, aproximando-se dos níveis iniciais. Isto pode sugerir uma gestão de endividamento mais equilibrada ou maior fortalecimento do patrimônio líquido após o pico de 2016.

No geral, percebe-se uma tendência de crescimento tanto do endividamento quanto do capital total, com variações no rácio de endividamento proporcionalmente ao aumento do endividamento. A redução do rácio após 2016 sugere uma tentativa de estabilização do perfil de endividamento em relação ao capital próprio, refletindo provavelmente uma estratégia de manutenção de um nível de dívida gerenciável em relação ao patrimônio da empresa.

Endividamento total

O endividamento total apresentou crescimento ao longo do período analisado, passando de 7.107 milhões de dólares em 2014 para 9.387 milhões em 2018. Houve uma oscilação em 2017, com uma redução em relação a 2016, porém o valor final indica um aumento sustentado na dívida ao longo dos anos, refletindo possivelmente maior captação de recursos ou aumento nas obrigações financeiras.

Ativos totais

Os ativos totais demonstraram uma tendência de crescimento contínuo, elevando-se de 24.283 milhões de dólares em 2014 para 28.278 milhões em 2018. Este aumento indica expansão na soma dos ativos, o que pode estar relacionado a investimentos, aquisições ou valorização dos ativos existentes ao longo do período.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos iniciou em 0,29 em 2014, apresentando um aumento até atingir 0,38 em 2016. Após esse ponto, a proporção estabilizou em 0,33, permanecendo constante em 2017 e 2018. Essa tendência sugere que, embora o endividamento total tenha aumentado, a relação em relação aos ativos também cresceu inicialmente, indicando maior alavancagem financeira, mas posteriormente estabilizou, refletindo uma manutenção de uma proporção relativamente uniforme entre dívida e ativos ao longo dos últimos anos.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram uma tendência de crescimento ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 24,3 bilhões em 2014 para cerca de US$ 28,3 bilhões em 2018. Essa evolução indica uma ampliação dos recursos e investimentos da companhia, refletindo potencialmente expansão de operações ou aquisição de novos ativos durante esses anos.

Participação total da Companhia no patrimônio líquido

O valor da participação total no patrimônio líquido apresentou variações ao longo do período, com uma redução de US$ 8,3 bilhões em 2014 para aproximadamente US$ 6,55 bilhões em 2015. Após essa redução, houve um aumento significativo em 2017, atingindo quase US$ 8,95 bilhões, e um crescimento contínuo em 2018, chegando a cerca de US$ 10,26 bilhões. Este padrão sugere uma recuperação e fortalecimento do patrimônio líquido após um período de declínio.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresentou variações, iniciando em 2,92 em 2014, crescendo até 3,88 em 2016, indicando um aumento no grau de endividamento relativo ao patrimônio líquido. Posteriormente, houve uma redução dos níveis de alavancagem, chegando a 2,76 em 2018, o que pode indicar uma estratégia de redução do endividamento ou aumento na capacidade patrimonial, promovendo maior equilíbrio financeiro.

Análise dos resultados financeiros anuais

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

- Observa-se uma flutuação ao longo do período analisado. O EBIT apresentou um aumento de 2014 para 2015, passando de 6.064 milhões de dólares para 6.519 milhões, indicando uma melhora na performance operacional.

- Em 2016, houve uma redução significativa, chegando a 5.555 milhões de dólares, o que representa uma diminuição em relação ao ano anterior.

- Nos anos seguintes, 2017 e 2018, o EBIT se manteve relativamente estável, com valores de 5.984 milhões e 5.671 milhões de dólares, respectivamente, exibindo uma leve retração na última análise.

Despesa com juros

- A despesa com juros permaneceu relativamente estável ao longo dos anos, apresentando pequenas variações. Em 2014, foi de 352 milhões de dólares, diminuindo para 310 milhões em 2015.

- A partir de então, a despesa com juros apresentou incremento em 2017, atingindo 491 milhões de dólares, antes de diminuir um pouco para 360 milhões em 2018.

Índice de cobertura de juros

- O índice de cobertura de juros variou de forma relevante, destacando uma melhora de 2014 para 2015, passando de 17,23 para 21,03, o que indica maior capacidade de cobertura dos encargos de juros pela geração operacional.

- Em 2016, o índice caiu para 17,25, retornando a níveis similares aos de 2014, sugerindo alguma restrição na margem de segurança perante os encargos financeiros.

- Nos anos posteriores, houve uma redução acentuada em 2017, quando o índice caiu para 12,19, sinalizando uma menor capacidade de cobertura dos juros, possivelmente influenciada pelo aumento na despesa com juros e pela estabilização ou queda do EBIT.

- Em 2018, o índice recuperou parcialmente, chegando a 15,75, porém permanecendo abaixo dos níveis de 2014 e 2015, indicando uma manutenção de uma margem de segurança menor em relação ao início do período.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2014 a 2018, observa-se que o lucro antes de encargos fixos e impostos apresenta uma leve variação, mantendo-se relativamente estável com um pico em 2015 de 6.941 milhões de dólares e uma diminuição subsequente para 5.981 milhões de dólares em 2016, seguido por valores próximos de 6.424 milhões de dólares em 2017 e 6.167 milhões de dólares em 2018.

Os encargos fixos exibem uma tendência de crescimento moderado, partindo de 764 milhões de dólares em 2014 para 856 milhões de dólares em 2018. Esse aumento reflete uma pressão crescente sobre os custos fixos ao longo dos anos, ainda que de forma gradual.

O índice de cobertura de encargos fixos apresenta flutuações ao longo do período, começando em 8,48 em 2014, crescendo para 9,48 em 2015, indicando uma melhoria na capacidade de cobrir os encargos fixos nesse ano. No entanto, o índice cai para 8 em 2016 e posteriormente para 6,9 em 2017, antes de se recuperar parcialmente para 7,2 em 2018. Essas variações sugerem momentos de maior e menor capacidade de cobertura, possivelmente refletindo as oscilações nos lucros antes de encargos fixos e impostos em relação aos encargos fixos anuais.

De forma geral, os padrões indicam uma estabilidade relativa nos lucros antes de encargos fixos e impostos, apesar do crescimento nos encargos fixos. O índice de cobertura demonstra certa volatilidade, mas mantém-se acima de 6, o que indica uma razoável margem de segurança na cobertura dos encargos fixos ao longo do período analisado.