Las Vegas Sands Corp. (NYSE:LVS)

Ao longo do período analisado, observam-se tendências ascendentes em diversos indicadores de endividamento, sugerindo um aumento no nível de alavancagem financeira da entidade.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou um crescimento constante de 1,31 em março de 2018 para 3,16 em setembro de 2023, indicando uma crescente dependência de dívidas em relação ao patrimônio próprio. De forma semelhante, o rácio dívida/capital total elevou-se de 0,57 para 0,76 no mesmo período, reforçando a tendência de maior utilização de recursos de terceiros na estrutura de capital.

O relacionamento dívida/ativos também mostrou um aumento, de 0,45 para 0,65, sugerindo que uma proporção maior dos ativos da empresa é financiada por dívida ao longo do tempo. Paralelamente, o índice de alavancagem financeira expandiu-se de 2,92 para 4,86, indicando uma intensificação na utilização de dívida para ampliação das operações ou crescimento dos ativos da companhia.

O índice de cobertura de juros, que mede a capacidade de pagamento dos juros sobre dívidas, revelou-se inconsistente ao longo do período. Após registros elevados de 8,46 em junho de 2018, houve uma significativa deterioração, chegando a valores negativos de até -3,33 em dezembro de 2019, indicando dificuldades na cobertura dos juros. Nos períodos mais recentes, a recuperação do índice para valores positivamente próximos de 2,08 em setembro de 2023 sugere uma melhora na capacidade de pagamento, embora ainda seja importante monitorar a estabilidade dessa métrica.

Em resumo, a análise dos dados demonstra uma trajetória de aumento no endividamento e na alavancagem financeira, com uma eventual melhora na capacidade de cobertura de juros nos últimos períodos. Tais movimentos podem refletir estratégias de crescimento financiado por dívidas, o que implica necessidade de acompanhamento atento ao risco financeiro da entidade.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de aumento no endividamento total ao longo do período avaliado, com um crescimento notório entre o primeiro trimestre de 2018 e o terceiro de 2022, seguido por uma ligeira redução no último trimestre de 2022 e no primeiro de 2023. Essa elevação no endividamento é acompanhada por um decréscimo no patrimônio líquido, que apresenta uma redução significativa de cerca de 7363 milhões de dólares em março de 2018 para aproximadamente 3881 milhões de dólares em março de 2022, sinalizando uma deterioração da base de patrimônio da empresa ao longo do tempo.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido demonstra uma trajetória de aumento acentuado, partindo de 1.31 em março de 2018 para atingirem o pico de 7.41 em junho de 2021. Esse aumento indica que a empresa aprimorou sua alavancagem financeira durante o período, ao passo que a relação entre dívida e patrimônio se tornou mais severa. Após o pico, há uma diminuição progressiva do índice, chegando a aproximadamente 3.16 em setembro de 2023, o que sugere uma tentativa de redução do grau de alavancagem ou uma mudança na estrutura de capital.

De modo geral, o período analisado evidencia um fortalecimento da dívida em relação ao patrimônio, acompanhando uma redução significativa do patrimônio líquido, o que pode indicar dificuldades financeiras, aquisições financiadas por dívida ou outras estratégias de capital adotadas. A redução do índice de dívida sobre patrimônio líquido na fase mais recente indica uma possível estabilização ou uma estratégia de redução do endividamento relativo, embora o nível ainda permaneça elevado em comparação com os valores iniciais de 2018.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento no endividamento total, que passa de US$ 9.652 milhões no primeiro trimestre de 2018 para um pico de US$ 15.978 milhões no terceiro trimestre de 2022, seguido de uma redução até US$ 14.394 milhões no terceiro trimestre de 2023.

Simultaneamente, o capital total apresenta oscilações ao longo do período, iniciando em US$ 17.015 milhões em março de 2018, atingindo seu valor mais alto em junho de 2022, com US$ 20.045 milhões, e reduzindo-se posteriormente para US$ 18.947 milhões em setembro de 2023.

O rácio dívida/capital total demonstra uma crescente proporção de endividamento relativo ao capital, passando de 0,57 em março de 2018 para um máximo de 0,88 em março de 2021. Após esse pico, há uma redução acentuada para 0,76 no terceiro trimestre de 2023. Essa evolução indica um aumento na alavancagem financeira até o início de 2021, seguido por uma tentativa de redução do endividamento em relação ao capital nos períodos subsequentes.

De modo geral, os dados sugerem uma estratégia de ampliação do endividamento ao longo dos anos, possivelmente para financiar investimentos ou operações de expansão, enquanto a relação entre dívida e capital mostra sinais de tentativa de manejo do nível de endividamento após o auge em 2021. Essas tendências indicam uma gestão de alavancagem que busca equilibrar o crescimento com a sustentabilidade financeira.

Ao analisar as tendências financeiras ao longo dos períodos, observa-se que o endividamento total apresentou um aumento contínuo, passando de aproximadamente 9,65 bilhões de dólares em março de 2018 para cerca de 15,39 bilhões em dezembro de 2022. Este crescimento indica uma expansão do nível de dívida da entidade ao longo dos anos, refletindo possivelmente uma estratégia de financiamento para investimento ou liquidez adicional.

Endividamento total

Verifica-se uma trajetória ascendente, com um aumento expressivo de aproximadamente 59% durante o período considerado, sugerindo uma maior alavancagem financeira ao longo do tempo.

Os ativos totais também mostraram crescimento, embora de forma mais moderada, começando em cerca de 21,5 bilhões de dólares em março de 2018 e atingindo aproximadamente 22,1 bilhões em setembro de 2023. No entanto, houve oscilações durante o período, com momentos de retração, notadamente entre dezembro de 2019 e março de 2021, momento em que os ativos totais caíram de aproximadamente 23,2 bilhões para cerca de 19,9 bilhões, antes de retornarem a uma tendência de estabilidade semelhante ao início do período.

Ativos totais

A variação dos ativos sugere períodos de ajuste ou de reavaliação patrimonial, refletindo possíveis impactos de condições de mercado ou de estratégia financeira da entidade.

A relação entre dívida e ativos apresenta uma tendência de aumento, de aproximadamente 0,45 em março de 2018 para um pico de 0,74 em junho de 2021, indicando uma crescente proporção de endividamento em relação ao total de ativos durante esse período. Entretanto, após esse ponto, observa-se uma redução para cerca de 0,65 ao final de setembro de 2023, sugerindo uma tentativa de redução da alavancagem ou uma reestruturação na composição de capital.

Relação dívida/ativos

A ascensão da relação mostra um aumento do risco financeiro ao longo do período, mas a redução recente aponta uma estabilização ou um esforço de mitigar esse risco, buscando uma composição de capital mais equilibrada.

Em suma, os dados indicam uma ampliação do endividamento e do total de ativos ao longo do período, acompanhada por uma mudança na relação de endividamento, que inicialmente cresceu, mas posteriormente regrediu em magnitude, refletindo possível ajuste na estratégia financeira ou resposta a condições de mercado.

Ao analisar os ativos totais ao longo do período considerado, observa-se uma tendência geral de variação relativamente estável, com ligeiras oscilações ao redor dos valores de aproximadamente US$ 21 bilhões a US$ 23 bilhões. Nota-se que houve um pico próximo a US$ 23,39 bilhões em setembro de 2018, seguido por uma fase de estabilização em torno de US$ 21 a 22 bilhões a partir de 2019, com movimentos recentes mantendo essa faixa.

O patrimônio líquido apresentou-se em declínio ao longo de quase todo o período até atingir o ponto mais baixo em março de 2022, com US$ 3,9 bilhões, após o qual ocorreu uma recuperação gradual, chegando a aproximadamente US$ 4,55 bilhões no último trimestre de 2023. Essa oscilação indica uma possível melhora na solvência da companhia no período mais recente.

O índice de alavancagem financeira, por sua vez, apresentou uma tendência de aumento até meados de 2021, atingindo níveis próximos a 10,05, indicando uma maior contratação de endividamento em relação ao patrimônio líquido. A partir desse pico, observou-se uma redução gradativa nesse índice, chegando a aproximadamente 4,86 em setembro de 2023. Essa redução pode refletir uma estratégia de refinanciamento ou de fortalecimento da estrutura de capital, buscando reduzir o risco financeiro associado ao elevado apalancamento registrado anteriormente.

De modo geral, a análise demonstra que a concentração de ativos permanece relativamente constante, enquanto a estrutura de capital experimentou ajustes que impactaram positivamente o patrimônio líquido e o índice de alavancagem nos períodos mais recentes. Tais mudanças indicam uma possível resposta às condições de mercado ou a estratégias internas de gestão financeira, visando equilibrar o nível de endividamento e fortalecer a posição patrimonial ao longo do tempo.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento na despesa líquida com juros, que cresce de aproximadamente 89 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2018 para cerca de 218 milhões de dólares no último trimestre de 2023.

De forma complementar, o índice de cobertura de juros apresenta uma evolução significativa. Nos primeiros momentos, especialmente entre os últimos trimestres de 2020 e durante 2021, o índice registra valores negativos, indicando que o resultado operacional antes de juros e impostos (EBIT) não foi suficiente para cobrir as despesas com juros, sugerindo períodos de dificuldades em saúde financeira ou maior endividamento.

À medida que o índice de cobertura de juros evolui por volta de 2022 e até o terceiro trimestre de 2023, há uma recuperação gradual, chegando a valores positivos superiores a 2, o que indica uma melhora na capacidade de pagamento dos encargos financeiros. Essa mudança sugere uma possível redução da alavancagem financeira ou uma melhora na rentabilidade operacional da companhia.

Por outro lado, o EBIT demonstra variações substanciais, com períodos de queda acentuada e até valores negativos, particularmente a partir do segundo trimestre de 2020, refletindo momentos de dificuldades na geração de resultados operacionais. Contudo, há sinais de recuperação ao final de 2021 e início de 2022, quando os valores voltam a apresentar valores positivos, atingindo picos de mais de 700 milhões de dólares em 2023.

De modo geral, a análise revela que, apesar das oscilações e períodos de dificuldades operacionais, houve uma tendência de normalização e melhora na capacidade de geração de resultados antes de juros e impostos, bem como na cobertura dos encargos financeiros ao longo do período avaliado, especialmente a partir de 2022.