Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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General Mills Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2019-11-24), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-25), 10-K (Data do relatório: 2019-05-26), 10-Q (Data do relatório: 2019-02-24), 10-Q (Data do relatório: 2018-11-25), 10-Q (Data do relatório: 2018-08-26), 10-K (Data do relatório: 2018-05-27), 10-Q (Data do relatório: 2018-02-25), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-26), 10-Q (Data do relatório: 2017-08-27), 10-K (Data do relatório: 2017-05-28), 10-Q (Data do relatório: 2017-02-26), 10-Q (Data do relatório: 2016-11-27), 10-Q (Data do relatório: 2016-08-28), 10-K (Data do relatório: 2016-05-29), 10-Q (Data do relatório: 2016-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2015-11-29), 10-Q (Data do relatório: 2015-08-30), 10-K (Data do relatório: 2015-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-02-22), 10-Q (Data do relatório: 2014-11-23), 10-Q (Data do relatório: 2014-08-24), 10-K (Data do relatório: 2014-05-25), 10-Q (Data do relatório: 2014-02-23), 10-Q (Data do relatório: 2013-11-24), 10-Q (Data do relatório: 2013-08-25).
Ao analisar as tendências presentes nos dados financeiros trimestrais, verifica-se uma variação na composição do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período considerado.
- Contas a pagar
- Observa-se uma tendência de incremento percentual ao longo do período, especialmente a partir do segundo semestre de 2014, atingindo picos próximos a aproximadamente 11% em alguns trimestres. Essa elevação sugere uma maior alavancagem nas obrigações correntes, indicando possivelmente um aumento no volume de compras a pagar ou estratégias de gestão de liquidez.
- Passiva de longo prazo (excluindo parcela corrente)
- Houve um aumento percentual na parcela de dívidas de longo prazo, desde cerca de 25,77% até alcançar até aproximadamente 41,45% em determinados períodos. Essa alta mostra que a empresa vem mantendo uma estratégia de captação de recursos mais direcionada ao financiamento de longo prazo, reforçando sua dependência desse tipo de passivo.
- Notas a pagar
- Os percentuais relacionados às notas a pagar apresentaram oscilações, com picos inferiores a 2,4% e outros acima de 8%. Essa volatilidade pode indicar mudanças na composição de dívidas de curto prazo ou na utilização de instrumentos de crédito denominados notas a pagar, refletindo ajustes na gestão financeira.
- Outros passivos circulantes e passivo circulante total
- Os componentes dos passivos circulantes, incluindo outros passivos circulantes, apresentaram tendência de incremento até meados de 2015, com valores máximos próximos a 24%. Depois, houve certa estabilidade ou estabilização, o que indica uma manutenção de compromissos de curto prazo em níveis elevados durante o período.
- Passivo não circulante
- Observa-se um aumento na participação do passivo não circulante, chegando a representar até aproximadamente 52% do total do passivo e patrimônio líquido, especialmente nos períodos de 2015 e 2016. Essa tendência reforça a preferência por financiamento de longo prazo ou a maior concentração de obrigações de longo prazo ao longo do período analisado.
- Parcelas específicas de dívida
- A parcela de dívida de longo prazo (excluindo o atual) manteve-se em uma faixa de aproximadamente 25% a 42%, refletindo uma estratégia de endividamento contínuo e evolução na estrutura do passivo de longo prazo.
- Patrimônio líquido
- O patrimônio líquido total, expresso em percentuais, apresentou uma tendência de declínio até o fim de 2016, atingindo cerca de 19%, seguido de uma ligeira recuperação até 2019, atingindo aproximadamente 26%. Este padrão indica que, apesar do aumento de passivos, o valor de patrimônio líquido passou por variações, podendo refletir ajustes de lucros retidos, recompra de ações ou outras operações de capital.
- Lucros não distribuídos
- Os lucros não distribuídos mostraram uma tendência crescente do início de 2013 até cerca de 2019, atingindo aproximadamente 50%. Isso evidencia uma política de retenção de lucros, potencialmente para financiar investimentos internos ou pagar dívidas, contribuindo para o incremento no patrimônio líquido.
- Ações em tesouraria, por custo
- O saldo de ações ordinárias em tesouraria, expressado como porcentagem do passivo e patrimônio líquido, apresentou aumento negativo (valor negativo indica ações em tesouraria) ao longo do período, chegando a picos de aproximadamente -37%, o que sugere uma estratégia de recompra de ações e redução do número de ações em circulação, impactando a composição do patrimônio líquido.
- Outras perdas abrangentes acumuladas
- Estas perdas mantiveram-se relativamente estáveis, apresentando pequenas oscilações negativas, indicando que a empresa não realizou mudanças drásticas na provisão por perdas não realizadas durante o período.
- Estrutura de patrimônio líquido
- Verificam-se mudanças significativas nas distribuições relativas de componentes de patrimônio líquido. Houve um declínio na parcela de patrimônio líquido total, seguido por recuperação, assim como um aumento na participação dos lucros não distribuídos. Além disso, a participação de interesses não controladores permaneceu relativamente constante, abaixo de 3%. No geral, a composição do patrimônio líquido mostrou uma volatilidade moderada, refletindo ajustes de resultados acumulados, recompra de ações e movimentações de lucros retidos ao longo do tempo.
Em síntese, a análise revela uma estratégia financeira que favorece maior endividamento de longo prazo, com aumento na participação de dívidas de longo prazo e duas variações nos níveis de passivo circulante. Os lucros retidos cresceram de forma consistente, reforçando a política de retenção de lucros, enquanto a recompra de ações em tesouraria sugere ações de gestão de capital visando valor para os acionistas. Essas tendências refletem uma estratégia de gestão financeira que combina aumento de endividamento de longo prazo e fortalecimento do patrimônio líquido ao longo do período analisado.