General Mills Inc. (NYSE:GIS)

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se que o lucro líquido, incluindo lucros atribuíveis a participações resgatáveis e não controladoras, apresentou variações ao longo do período. Houve um pico em maio de 2018, quando atingiu aproximadamente US$ 2,16 bilhões, após uma redução em maio de 2015, que registrou aproximadamente US$ 1,26 bilhão. Em 2019, o lucro líquido retrocedeu para cerca de US$ 1,79 bilhão, indicando uma tendência de recuperação após o declínio ocorrido em 2015.

As variações relacionadas à tradução de moeda estrangeira demonstraram um comportamento variável, apresentando prejuízos expressivos em maio de 2015, com aproximadamente US$ 957,9 milhões negativos, seguido por valores negativos em outros períodos, exceto em maio de 2017, quando houve um impacto positivo de cerca de US$ 6,3 mil. Essas variações refletem o efeito de câmbio, com impactos negativos predominantes nas análises de períodos subsequentes.

O item de lucro (prejuízo) atuarial líquido demonstra que houve prejuízos significativos em determinados anos, especialmente em 2015 e 2016, quando registrou perdas de aproximadamente US$ 358 milhões e US$ 326 milhões, respectivamente. Entretanto, houve recuperação em 2017 e 2018, com resultados positivos, porém em 2019, essa métrica voltou a apresentar prejuízo de US$ 253,4 milhões. Esses movimentos indicam volatilidade nos resultados relacionados a obrigações atuariais.

De modo geral, outros resultados de valor justo, títulos e valores mobiliários, apresentaram momentos de estabilidade e crescimento, embora com ausência de dados posteriores a 2016, o que limita uma análise de tendência recente neste item. Quanto aos derivativos de hedge, há oscilações evidentes, incluindo ganhos significativos em 2017 e 2019, enquanto em 2018 ocorreu um prejuízo considerável de US$ 50,8 milhões, seguido por recuperação em 2019.

Reclassificações para resultados, derivados de hedge e títulos, também revelam movimentos diversos, destacando reclassificações de perdas e ganhos ao longo dos anos, o que indica ajustes na contabilização de instrumentos financeiros. Os valores de reclassificação para resultados variaram, com destaque para perdas significativas em 2017 e 2018, refletindo a volatilidade dessas operações.

O item de amortização de perdas e custos de serviços anteriores manteve-se relativamente estável, com ligeira diminuição ao longo do tempo, refletindo uma estabilização na reavaliação de custos anteriores.

Resultados abrangentes, que sintetizam os resultados líquidos e outros ganhos e perdas abrangentes, apresentaram uma tendência de crescimento até 2018, atingindo aproximadamente US$ 2,34 bilhões, mas recuaram em 2019 para cerca de US$ 1,55 bilhão. Essa trajetória evidencia altos e baixos na formação do resultado total, influenciados por fatores de mercado e ajustes contábeis.

Quanto à perda abrangente atribuível a interesses resgatáveis e não controladores, houve oscilações que variaram de prejuízos a ganhos pontuais, refletindo a volatilidade nas participações de terceiros na estrutura societária da empresa. Notavelmente, em 2019, essa métrica apontou um crescimento de ganhos, evidenciando melhorias na linha de resultado de interesses não controladores.

Por fim, o resultado abrangente atribuível à empresa também demonstrou uma evolução de valores mais baixos em 2015, com aumento expressivo em 2018, e uma redução em 2019, indicando que, apesar das oscilações, a empresa conseguiu gerar resultados abrangentes positivos ao longo do período analisado, especialmente em anos de maior desempenho operacional e de variações favoráveis em itens de outros resultados abrangentes.