Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-05-26), 10-K (Data do relatório: 2018-05-27), 10-K (Data do relatório: 2017-05-28), 10-K (Data do relatório: 2016-05-29), 10-K (Data do relatório: 2015-05-31), 10-K (Data do relatório: 2014-05-25).
Ao analisar a evolução dos itens financeiros ao longo do período, observa-se uma tendência crescente no percentual do passivo e patrimônio líquido dedicado ao passivo total, que passa de aproximadamente 65,5% em 2014 para cerca de 73,7% em 2019. Essa mudança sugere uma maior proporção de endividamento em relação ao total de recursos, evidenciando um aumento na alavancagem financeira da empresa ao longo dos anos.
Especificamente, destaca-se o crescimento do passivo não circulante, que sobe de cerca de 42,1% em 2014 para aproximadamente 50,2% em 2019, indicando maior concentração de obrigações de longo prazo. Dentro dessas obrigações de longo prazo, a dívida de longo prazo (excluindo parcela corrente) evidencia um crescimento expressivo, passando de aproximadamente 27,8% em 2014 para quase 38,6% em 2019, reforçando a intensificação do financiamento de longo prazo.
Por outro lado, o passivo circulante mantém uma participação relativamente estável, em torno de 23% a 24%, ao longo do período, o que sugere uma gestão consistente das obrigações de curto prazo.
Quanto às contas específicas, observa-se uma redução na participação de notas a pagar, que cai de 4,8% em 2014 para 4,88% em 2019, enquanto a parcela atual da dívida de longo prazo apresenta uma diminuição mais acentuada, atingindo 4,64% em 2019 após variações ao longo dos anos. Além disso, itens como impostos acumulados e juros vencidos mostram estabilidade ou leve redução em seu percentual, indicando possível melhora na liquidação dessas obrigações acumuladas.
Na composição do patrimônio líquido, há uma redução proporcional em itens como ações ordinárias em tesouraria e outras perdas acumuladas, refletindo uma possível estratégia de gerenciamento do capital próprio. O patrimônio líquido total cai de aproximadamente 30,3% em 2014 para cerca de 24,5% em 2019, embora ainda permaneça uma parcela relevante do passivo e patrimônio líquido total.
O percentual de lucros não distribuídos mantém-se elevado, na faixa de cerca de 50% a 58%, indicando retenção consistente de lucros para reinvestimento ou fortalecimento do patrimônio.
Em suma, a análise revelou uma tendência de aumento na alavancagem por meio de maior participação do passivo de longo prazo, com uma gestão equilibrada nas obrigações de curto prazo e uma manutenção relativamente constante de certos itens de passivo circulante. O patrimônio líquido, apesar de integrity em sua proporção, apresentou redução em sua participação relativa, refletindo talvez decisões estratégicas voltadas ao financiamento por endividamento de longo prazo.